sexta-feira, 24 de agosto de 2018
A FENSE PRECISA DE QUEM A AJUDE E NÃO DE QUEM A EMPURRE
Foi para unir os Enfermeiros que nasceram mais 2 Sindicatos: ASPE e SINDEPOR?
Que Enfermeiros desunidos?
Responda a estas 2 perguntas, quem souber.
A ASPE nem número de sócios tem para fazer eleições para os corpos sociais, que já devia ter feito há muitos meses, pois o seu tempo de instalação acabou, há muitos meses, (ler os estatutos da...)
O SINDEPOR nasce duma ideia de a FESAP ter um Sindicato na Função Pública, que desempenhe o mesmo papel, na FESAP, que o SEP desempenha na FRENTE COMUM DE SINDICATOS DA FUNÇão Pública.
Ao dizerem toda a verdade esqueceram estes pormenores de origem, como faria qualquer rameira de circunstância, ao esconder, envergonhada, as suas origens nobres.
Mas... e que tem a FENSE a ver com isto?
Agora, o nosso papel e culpa (da FENSE): abrimos-lhes as portas para se sentarem à mesa das negociações com a FENSE, para negociarem e se associarem a um processo que data de há um ano, impassado por razões, cada vez mais notórias e evidentes, mesmo para os mais leigos, na matéria.
E, ainda, quando abrimos as portas aos recém-nascidos não foi para abusarem nem para alterarem o processo em marcha, pondo-se ao lado do Governo ou dos que consideram a proposta FENSE; irrealista, inexequível, e outras barbaridades do género.
Sabe a FENSE original, que os impasses, nas negociações, se devem à dicotomia que o SEP-SERAM alimentam, sempre à espera de dizerem qualquer coisa, esticando ou aliviando a corda, quando o PCP (ai deles que o não façam) isso ordena para interesse do PCP, (ver greve de setembro, p.f., sem objeto à vista).
Com a tal união dos contrários, (FENSE - CNESE), como alguns pseudoingénuos, porque mais que estúpidos pretendem fazer acreditar aos Enfermeiros (ver NandocasXimenas), para que reparem neles e lhes alimentem a "facebookomania" crónica e incurável, esqueceram ou desconhecem que a verdade é única:
1 - A FENSE só pretende que a CNESE se sente à mesa comum para negociar uma carreira comum e não pretende repetir o desastre de 2008/2009 em que se reuniu com a CNESE, para aprovarem princíos comuns de negociação que a separação de mesas negociais deu o resultado da destruição da Carreira da Enfermagem, para gaudio dos que entendem que as propostas da FENSE para a Enfermagem são muito elevadas, irrealistas, inexequíveis, como é o entender dos que tratam das carreiras gerais da Função Pública FESAP e FRENTE COMUM e seus decapitados, porque a cabeça própria está nestas organizações de cúpula: FESAP-FRENTE COMUM ou ABRAÃO-AVOILA.
2 - A FENSE só pretende sentar as organizações que tratam, ou deviam tratar, apenas dos assuntos enfermeiros, a uma mesa de negociões comum, para negociar uma proposta comum, aplicável a todos, na realidade e não na fição...
Definir com a CNESE prícipios gerais de negociação, sem os controlar e aplicar em mesa única, daria o resultado ainda pior do que a destruição da carreira de 2009, pois o objetivo é passar a carreira especial a geral, para alindar a FESAP e FCFP enquanto cereja nos respetivos bolos
3 - Se com este gesto unionista de verdade, a FENSE conseguiu lançar a confusão no galinheiro, qual raposa matreira, provando os que divide realmente os representantes dos Enfermeiros (CNESE e Recém-nascidos), não se admirem com toda a verdade das verdades todas, excluindo a verdade das verdades.
Entenderam?
Mas, se não entenderam esperem um pouco, para entender, porque eles não sabem ficar calados, quando deviam, pois uma qualidade, que na FENSE se cultive, é a estupidez, nem a jogar ao faz-de-conta, por isso divulgamos a verdade toda, que temos ocultado por uma questão de respeito.
Como a canalha não atira pedras às árvores sem fruto, sentimo-nos nos dever de esclarecer os nossos apoiantes Enfermeiros, que são os suficientes para realizarmos a nossa proposta "inexequível" como eles dizem, por isso a ASPE, que se devia preocupar com outras coisas porque destas cuidamos nós, forjou um desarrazuado que ninguém lhe encomendou na FENSE e anda a pretender impingi-lo aos Enfermeiros, sabe-se lá por alma de quem.
A FENSE genuína nem traiu ninguém como diz o aluado Nandocas, nem tem pressa excessiva para cumprir as suas propostas, com este ou o governo seguinte.
Ou pensam que 95%, de apoio, na greve, que decretámos, ao estilo SEP/PCP (não registaram a patente de exclusividade), não nos dão folgo suficiente para não termos de estar dependentes de interesses pouco claros de "companheiros de viagem"!
Já deviam ter lido a história da greve de 1976, que comandamos, depois de afastarmos os PCP oficialmente da Direção do Sindicato, hoje SEP, facto que a tornou possível, para saberem que, como disse Hegel, e bem, a história repete-se, pelo menos 2 vezes.
Já nessa altura, diziam que a proposta da FENSE era irrealista, porque propunha salários entre 5.000$ e 10.000$00, enquanto o SEP propunha 2.500$00 e 5.000$00. Em 1976 tínhamos o Camarada Vasco Gonçalves, PCP convicto, como Primeiro Ministro, ao qual não se podiam criar mais problemas com os Enfermeiros; hoje, temos o Camarada Costa muletado pelos BE e PCP
Foi a da FENSE que ganhou, porque os Enfermeiros acreditaram, como já demonstraram na nossa greve, acreditar nas suas capacidades de luta e no valor do seu trabalho indispensável.
Finalmente não esqueçam que um revolucionário não aceita provocações; provoca.
Ora se não sabem o que é um revolucionário estejam atentos, para aprenderem...
E não parem, porque as vossas exposições ingénuas orientam-nos, na noite escura, e divertem-nos, na luz do dia.
VALE,
José Azevedo - porta-voz da FENSE.
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