quarta-feira, 29 de maio de 2019
COMUNICADO DA FENSE À POPULAÇÃO
A FENSE vem comunicar que, mais uma vez, os Enfermeiros foram enganados com a publicação do Decreto-lei 71/2019 de 27 de maio, com a consciência plena da Ministra da Saúde do que estava a fazer:
1 - Lançou em discussão pública o projeto deste diploma ao qual apontamos várias anomalias graves, que não atendeu, nem numa vírgula;
2 - Tendo sido promulgado pelo Presidente da República em 9 de maio, somente foi publicado em 27 de maio, no dia imediato às eleições UE, com 2 objetivos:
2.1 - Não provocar estragos eleitorais aos responsáveis pelo diploma, que sabem ser péssimo para os Enfermeiros;
2.2 - Demonstrar que os efeitos negativos são para aplicar pela máquina do poder, já.
2.3 - Para tentar atrapalhar, ainda mais do que tem feito, a conclusão do ACT/FENSE, em negociação desde 2017/agosto 16.
3 - Vai ser esse ACT, que vai salvar a honra e dignidade da Enfermagem. E a bem ou a mal, vamos negociá-lo, queremos deixar essa certeza, ao público, em geral e aos Enfermeiros, em especial.
4 - São 3 as principais revogações graves que o tornam pior do que o anterior DL 248/2009 de 22 de setembro:
4.1 - Despromove (tenta despromover) as categorias subsistentes de Enfermeiros Supervisores e Chefes, violando a Constituição e a Moral, pois eram categorias com provimento definitivo, daí a subsistência;
4.2 - Só transitam para especialistas os militantes do Sindicato comunista SEP, que já estavam a receber 150€ de suplemento, que eram o sinal da seleção, já praticada aquando da sua atribuição, em janeiro de 2018; (verifique-se, pois é aqui; por esta e outras, que o Ministério se apoia, no SEP surdo-mudo, mas divulga que os Sindicatos não se entendem. E os ingénuos acreditam ou fingem acreditar...)
4.3 - Revoga os preceitos que atribuem aos Enfermeiros da carreira especial e os de CIT (Contrato Individual de Trabalho) a contagem do tempo de serviço por escalões de 3 anos ou 2,5 anos nos CSP (Centros de Saúde) e não por pontos.
Finalmente, não nos pouparemos a esforços para evitar a proletarização comunista estalinista da Enfermagem, com gorjetas de 150€/mês, assim como a sua politização sectária, violando o princípio mais nobre da Enfermagem: a humanização equidistante e igual tratamento para todos os que precisam da nossa ajuda, para se recuperarem.
Basta espreitar o silêncio do SEP, que se intitula o maior, para se perceber a profundidade da coisa.
Post Scriptum,
Como a censura está mais malvada do que no tempo de Salazar, entenderemos se este comunicado não vir a luz do dia, porque é neutro; sabemos o que são ordens, por um lado e, necessidades, por outro.
pela FENSE
José azevedo - porta-voz da
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