terça-feira, 9 de julho de 2019
ERA UMA VEZ O ELETRÃO Q DIVIDIA COM O HOSPITAL A FUNÇÃO
ERA UMA VEZ O ELECTRÃO/
QUE REPARTIA COM UM HOSPITAL A FUNÇÃO
Se não estivessem a acusar a velhice e invalidez dos aparelhos de muitos hospitais não revelava a estratégia descarada de um grupo de técnicos de radiologia no período das férias.
O disfarce era perfeito dada a proximidade dos mesmos com o aparelho de raios X .
Durante o ano limitavam-se a tornar impróprio o aparelho do hospital x para radiografias com contraste, alimentando o negócio com o aparelho da sociedade, constituída pelos mesmos funcionários do hospital x.
Como o número de técnicos era reduzido, chegado o período de férias era preciso eliminar um dos aparelhos para poderem dar assistência radiológica ao hospital e à clientela do electrão, nome do aparelho da sociedade.
Será preciso perguntar qual era o aparelho que avariava?
Tiravam um fusível ao aparelho de radiologia do hospital, que ficava impróprio, avariado. E a clientela do hospital, e não só, era encaminhada, para o electrão, onde o número de técnicos de serviço era escasso para assegurar ambos os aparelhos; férias são férias...
E não havia denúncia desta evidência porque a cumplicidade, com alguém bem colocado na Administração, justificava a inatividade do aparelho.
Tenho assistido às avarias e aos milhões de análises, que são requisitadas ao privado.
Não estaremos perante um esquema ELECTRÓNICO, em ponto grande?
Não pretendo sobrecarregar o MP com trabalho, mas a semelhança com o fenómeno do electrão é tão grande, que parece fabricado, pelo método do fusível.
E por analogia, os restantes exames, são igualmente suspeitos.
Depois falta dinheiro para quem trabalha e merece, entre outros, os Enfermeiros.
José Azevedo
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