Não tivemos a oportunidade de ouvir da boca do próprio: «o SNS está melhor do que estava em 2015».
Pensávamos que já tinha acabado a vigências das desculpas com o Governo anterior ao anterior, que teve de resolver o problema da banca rota, em que a maioria absoluta socrática, deixara o país.
Parece que, para Centeno, apesar de a desculpa com a imposição troikiana ao Governo anterior ao anterior lhe ter dado a possibilidade de brilhar acertando as contas o que não passa duma falácia, pois acerto de contas com o PS, no governo, é coisa que só existe nos delírios dos Ministros, aliás a maioria socrática, é a nossa visão experiente de longa data, uma vantagem da velhice: ver longe e ao longo de.
Não temos a noção precisa do que o Sr. Ministro Centeno entende por BOM.
Por isso, faltando-nos esta premissa básica, também não podemos avaliar com rigor, o seu grau comparativo MELHOR DO QUE.
Partindo do pressuposto que o seu entendimento é de que bom é mesmo o bom que nós pensamos, então o caso é mais sério ainda, porque reclama exame urgente aos olhos mentais do Sr. Ministro.
Se ele não vê o que todos nós vemos; é porque ainda está pior do que aqueles controleiros dos jogos de futebol, que não vêem o que todos vêem, mas vêem o que ninguém vê.
E se existe esta distorção do real, então, requer exame mental urgente, porque o Sr. Ministro está a afastar-se perigosamente da visão do real e a demonstrar sinais evidentes, de que sofre de fantasias delirantes, o que para o cargo que ocupa, não é aconselhável.
Será que foi por isso que o Sr. Primeiro Costa o arrumou em lugar, onde não seja muito visível, para não lhe detetarmos a doença?
Ou será ainda coisa pior, cujos sintomas reais desconhecemos e é um dos que temem que o SNS o interdite por inimputável no que diz e faz?
Vamos investigar, com atenção e rigor científico.
José Azevedo
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