GREVE GERAL
DIA 27 DE JUNHO DE 2013
A UGT decidiu avançar para uma
Greve Geral no próximo dia 27 de Junho (quinta-feira). Foi uma decisão tomada
pelo Secretariado Nacional, com 75 votos a favor, 4 abstenções e 1 voto contra,
e pelo Conselho Geral, com 63 votos a favor e 5 abstenções.
Não foi de ânimo leve que a
Central decidiu partir para a greve. Porém esta foi a única forma encontrada
para dar um grito de revolta e realizar um forte apelo à insubmissão dos
portugueses. A UGT foi empurrada pelo Governo para esta paralisação
nacional. O Executivo, através das suas políticas cegas de austeridade, tem
provocado o aumento crescente do desemprego, o desmantelamento do tecido
económico e bloqueado a concertação social e a negociação coletiva.
Contra a vontade dos
empregadores insiste no congelamento do salário mínimo e na constante tentativa
de destruição do Estado Social.
A UGT reitera, ainda assim, que
se insurge contra as políticas e não contra o Governo, pelo que, no respeito
pelas Leis da República respeita o seu mandato. Essa será, como deve ser num
Estado democrático, uma decisão dos portugueses.
Avançamos para a Greve Geral
porque nos recusamos a aceitar políticas que penalizam fortemente trabalhadores
e pensionistas. Daí a nossa insubmissão, a nossa revolta! Por isso dizemos:
NÃO À AUSTERIDADE
NÃO À DIMINUIÇÃO DOS SALÁRIOS
NÃO À RETIRADA DE DIREITOS
NÃO AO EMPOBRECIMENTO
SIM AO ESTADO SOCIAL
SIM AO TRABALHO COM DIREITOS
SIM À NEGOCIAÇÃO COLETIVA
SIM À DIGNIDADE DOS PORTUGUESES
PELA DEFESA DOS PENSIONISTAS E
REFORMADOS
PELO AUMENTO DO SALÁRIO MÍNIMO
PELO EMPREGO
POR PORTUGAL!
Apelamos
a uma mobilização geral de todos os ATIVISTAS SINDICAIS, trabalhadores
sindicalizados e não sindicalizados, aposentados, reformados e pensionistas,
desempregados e jovens à procura de emprego, acreditando que todos os
portugueses se vão juntar a nós mostrando a sua indignação. Esta jornada de
luta é de todos e para todos!
Ainda, no dia 27, dia da
Greve Geral, pelas 15H30, haverá uma concentração junto ao Ministério das
Finanças, onde acompanharemos o Secretário Geral e a Presidente da UGT, na
entrega, ao Senhor Ministro das Finanças, uma Moção na qual exigiremos uma
mudança de políticas.
É em nome da dignidade dos
trabalhadores e da dignificação do papel dos Sindicatos, como Parceiros de boa
fé que, a partir de hoje e todos os dias, vamos para os locais de trabalho
informar e esclarecer os trabalhadores, mobilizando-os para a importância de
uma forte adesão à greve. Vamos mostrar ao Governo o nosso grito de revolta
perante uma ultra-austeridade sem fim à vista.
Todos juntos vamos mostrar
uma UGT mais unida e mais forte.
Todos à concentração do dia
27.
Todos juntos num grito de
insubmissão.
Em defesa de quem trabalha!
Em nome de Portugal!
Fraternas e solidárias
saudações sindicais
Carlos Silva
Secretário Geral
05.06.13
ESCLARECIMENTO ACERCA DOS SERVIÇOS MÍNIMOS
Para que não haja confusões acerca do que são os serviços mínimos deixamos a lei das leis que é o que a Constituição da República determina como serviços mínimos que, no caso dos Enfermeiros, não são as rotinas, com menos Enfermeiros, nem os não grevistas a substituir os grevistas, o que é manifestamente ilegal.
O SE esforça-se por restituir às greves de Enfermagem a dignidade que merece uma greve para repor perdas injustas e ilegais.
Outros, que não nós, banalizaram as greves dos Enfermeiros ao ponto de as tornar perfeitamente inúteis, para a satisfação das reivindicações e deixarmos a imagem de que nunca fomos tão diligentes como nos dias de greve.
O que a Constituição diz no art.º 57º e os prestigiados constitucionalistas explicam no nº VIII, serve para traçar os limites da greve e dos serviços mínimos.
ESCLARECIMENTO ACERCA DOS SERVIÇOS MÍNIMOS
Para que não haja confusões acerca do que são os serviços mínimos deixamos a lei das leis que é o que a Constituição da República determina como serviços mínimos que, no caso dos Enfermeiros, não são as rotinas, com menos Enfermeiros, nem os não grevistas a substituir os grevistas, o que é manifestamente ilegal.
O SE esforça-se por restituir às greves de Enfermagem a dignidade que merece uma greve para repor perdas injustas e ilegais.
Outros, que não nós, banalizaram as greves dos Enfermeiros ao ponto de as tornar perfeitamente inúteis, para a satisfação das reivindicações e deixarmos a imagem de que nunca fomos tão diligentes como nos dias de greve.
O que a Constituição diz no art.º 57º e os prestigiados constitucionalistas explicam no nº VIII, serve para traçar os limites da greve e dos serviços mínimos.
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