Satisfazendo as preocupações e ansiedade dos Enfermeiros em CIT reunimos, no CHSJ, com o Sr. Administrador, do mesmo, Dr. Amaro Ferreira e Director do DRH, Dr. Renato, em 11 de junho de 2014 pela 11 horas, a fim de esclarecer o âmbito das adendas e as consequências dessas adendas no vencimento de cada um:
1 - Integrando o vencimento de cada um fica com o aumento de 20% ou 14%, consoante os casos, do respectivo vencimento, pois havia casos que tinham o suplemento de 20% e outros de 14%.
2 - fazendo parte do vencimento todos os cálculos passam a ser feitos a partir dessa base, como suplementos das noites e horas incómodas.
3 - Também deixaram de ser o controlo da assiduidade, visto que desaparecendo o prémio, desaparece o incentivo/controlo.
4 - Tal como sempre foi a nossa posição, também a IGAS exteriorizou algumas dúvidas sobre a legalidade daquele prémio.
5 - Com esta actualização o CHSJ vai gastar com estes Enfermeiros em CIT mais meio milhão de euros, informa o Sr. Director do DRH.
6 - Metodologia seguida: somaram a totalidade do prémio anual e dividiram por 14 meses.
Ora, em 10 meses vão ter menos 2 ou 3%, mas com os subsídios de férias e de Natal vão subir mais, nos 14 meses.
Não há solução para os 1200 €€.
Propusemos resolução para os Enfermeiros em mobilidade, que não queiram ou não tenham condições para regressar ao Hospital.
É evidente que estas anomalias só um Acordo Colectivo de Trabalho (ACT) é que as vai resolver, tanto mais que, com a publicação em breve da Lei Geral de Trabalho em Funções Públicas, impõe-se a celebração urgente do ACT para completar o que Constituição da República manda: "para trabalho igual salário igual", mas com uma tabela decente, que dignifique o trabalho Enfermeiro. E não é o caso.
Em qualquer dos casos, os prazos estão a contar a nosso favor. e tal como diz o outro: «sossega, jacaré, porque a lagoa vai secar».
Com amizade
José Azevedo
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