Há notícias que são pequenas no tamanho, mas enormes no significado.
Se têm lido o que o SE escreve desde há muito tempo sobre a marcha inexorável dos Enfermeiros para o esgotamento sensível e insensível, como resultado duma exploração irracional do seu potencial funcional, por várias entidades públicas e privadas, não estanhará a escolha de Santana Lopes para modelo, do que é prática corrente e está a merecer a nossa maior atenção.
Os abusos são muitos e diversificados.
Há quem tenha mais sorte do que nós com os órgãos da comunicação social e consegue fazer passar com mais facilidade a notícia da exaustão dos Enfermeiros.
Lá bem no fundo desta questão, está o desrespeito pelo acto Enfermeiro, que nem todos os Enfermeiros fazem limitar à sua essência, perante a ganância dos que não sabem ou fingem como lhes convém, não saberem onde acaba a função do Enfermeiro e começa a dos que o rodeiam, nomeadamente e, sobretudo, os Médicos, os maiores abusadores do respeito que os Enfermeiros lhes tributam, pois em troca recebem a desconsideração pelo acto Enfermeiro.
Lá bem no fundo desta questão, está o desrespeito pelo acto Enfermeiro, que nem todos os Enfermeiros fazem limitar à sua essência, perante a ganância dos que não sabem ou fingem como lhes convém, não saberem onde acaba a função do Enfermeiro e começa a dos que o rodeiam, nomeadamente e, sobretudo, os Médicos, os maiores abusadores do respeito que os Enfermeiros lhes tributam, pois em troca recebem a desconsideração pelo acto Enfermeiro.
Sabemos que não é agradável dizer isto, mas o nosso juramento de não faltar à verdade das causas que afectam os Enfermeiros, enquanto profissionais.
E não vamos descansar na sua identificação.
Oxalá o SEP nos ajude nesta cruzada, não só em relação a estas duas Enfermeiras, mas a muitos milhares que estão a compensar, com o seu esforço, os muitos e muitos milhares de horas, em débito, que ninguém tem a desfaçatez de percentuar ou permilar como coisa importante e fatal, se não conseguirmos inverter a tendência que as 40 horas, ainda vieram agravar mais e colocar nos limites do perigoso, para os doentes, mas mais para os Enfermeiros, que são os que nos cumpre defender.
Vamos dedicar uma boa parte da nossa acção às violações das escalas de trabalho, o que já estamos a fazer, por enquanto como sensibilização e, onde não forem aceites as nossas chamadas de atenção, directas e indirectas, será bom que os fazedores de escalas comecem a cumprir a lei, exigindo aos mandantes os meios humanos necessários para fazer escalas com Enfermeiros segundo as necessidades.
Estamos mesmo dispostos a criar mau ambiente a quem não respeitar os limites legais de escalas de serviço dos Enfermeiros.
Com amizade,
José Azevedo
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