REUNIÃO NO HOSPITAL DE SETÚBAL 27OUT14

Como nos havíamos comprometido fomos reunir com os colegas do Hospital de Setúbal para os ajudarmos a ultrapassar as dificuldades criadas no serviço de Obstetrícia, com o aquaparto.
É com muita pena nossa que temos de concluir que duas pedras duras não fazem farinha. Ou seja:
de um lado o chefe Enfermeiro, que dá mostras de défice na área das relações humanas e anda a apanhar moscas com vinagre;
Do outro, os oportunistas que se querem aproveitar das dificuldades criadas, com a sua ajuda, tentando apanhar a coelheira com uma só pancada.
Foi uma conversa longa e esclarecedora de que vamos dar conta à Administração do Hospital para que tome as medidas que entender, por bem tomar.
O que é pena é terem suspendido uma prática do aquaparto quem mais não é do que o reforço da autonomia da Parteira no parto eutócico, ainda por cima levados com pareceres de duvidosa credibilidade, vindos da Ordem dos Médicos, que não devia defender tanto a parte comercial da coisa, como se entretanto os Médicos não se tivessem proletarizado e criado Sindicatos para defenderem os interesses materiais da Classe. Bem gostávamos de ver uma instituição que deve estar prestigiada, com práticas decentes a não tomar dúvidas por ciência certa, que foi o caso.
Podemos fazer alguns sócios, que acreditam na nossa maneira de actuar, mais autêntica; mais real.
Vamos continuar a dar apoio a estes colegas, que pretendem melhorar a sua situação.
No fundo, está-se perante uma situação com que os Primeiro-Ministros se confrontam, muitas vezes: demitir um Ministro é abrir um precedente, que pode ter consequências imprevisíveis e, o que é mais importante, piorar a situação;
Não o demitir, é mau, porque o ambiente vai-se degradando.
O bom senso e equilíbrio, procura-se: eis o problema que o CA e a Directora Enfermeira tem em mãos.
Com amizade
José Azevedo

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José Azevedo e Emanuel Boieiro
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José Azevedo e Lázaro Prego