segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

NÃO HÁ DINHEIRO PARA PAGAR DECENTEMENTE OS ENFERMEIROS, MAS ?....

Médicos pagos até 1500 euros por urgência nas festas

por Diana MendesOntem27 comentários
Médicos pagos até 1500 euros por urgência nas festas
Fotografia © Leonardo Negrão / Global Imagens

Uma oferta de uma empresa de prestação de serviços, a que o DN teve acesso, propõe 50 a 70 euros à hora em urgências de 12 horas no Natal e Ano novo.
Há médicos contratados que podem receber até 1500 euros se quiserem trabalhar no Natal e no Ano Novo. Uma oferta propõe 50 a 70 euros à hora em urgências de 12 horas no Natal e no Ano Novo no Hospital de Cascais. Valores que estão acima do dobro do valor habitual e que são uma exceção, para dar resposta a necessidades urgentes numa altura em que a falta de recursos é maior, seja por motivo de férias ou por menor disponibilidade para as horas extras.
O valor mais alto é proposto pela empresa EHC, que num email de 18 de dezembro refere valores por hora de 70 euros na véspera de Natal e de 50 euros no ano novo, para turnos de 12 horas. O valor na área da cirurgia permite receber 1440 euros por 24 horas.
Na quinta-feira, o DN noticiou que pelo menos 12 hospitais não tinham médicos suficientes para as urgências na época festiva.

Prezados Colegas,

A única maneira de valorizarem o vosso trabalho é sentarem-se a verem como trabalham os que ganham mais num dia por este meio que as circunstâncias proporcionam, do que vós em dois meses.
Parados, sentados, a trabalharem em ritmo lento, fazeis com que estas empresas, feitas sabe-se lá (?) por quem, reparem nos Enfermeiros e na falta que fazem.
Até somos tentados a decretar uma greve de zelo para esses hospitais que administram mal os planos de trabalho de Enfermeiros.
Será por esta razão que a Austrália e a Holanda, as duas que conheço mais bem, já não têm médicos nas urgências em presença física?
Será que as noites que passam a dormir têm pagamento diferente?

Será que acorrências/ocorrências nos Hospitais daqueles países são diferentes, por serem uma espécie de étês, os que lá acorrem?
O são humanos como nós?
Não haverá por aí um cretino no desemprego, que faça uma teoria relativa a este fenómeno?

Colegas, Deus, Esse Algo Maior do que o Qual Nada Pode Ser Pensado, nem Criado,  na sua santa Moral, manda-nos sermos bons, mas proíbe-nos de sermos lorpas.

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