domingo, 22 de março de 2015
HOSPITAL SÃO SEBASTIÃO, RENASCE A ESPERANÇA!
Dia 20 de março 2015 fomos apresentar cumprimentos a Miguel Paiva e Sara Pereira, respetivamente Presidente e Enfermeira Diretora do referido Hospital.
Mais bem do que eles conhecemos a história do Hospital, que foi vítima de várias experiências, nem todas bem sucedidas como foi o caso da Enfermagem.
Foi neste Hospital que começaram os ensaios da destruição da Carreira de Enfermagem, nos hospitais.
Foi aqui que experimentámos o fel da traição de alguns Colegas, com responsabilidades e lucidez bastantes, terem deposto contra o SE, que foi julgado, por defendê-los das injustiças de que a maioria estava ser vítima, a troco de uns famigerados subsídios que eram dados a alguns, para escravizarem e explorarem os outros.
As chefias de Enfermeiros passaram a ser jogo do rapa: tira, põe, deixa... segundo as conveniências de momento, de administradores "ad hoc" como o que veio da Vila...
Aqui começou a luta contra os salários dos Enfermeiros para proporcionarem mão-de-obra gratuita, ou quase, às privatizações que se iam dar, através dos Mellos, dos Espíritos, que já foram Santos, mas hoje são malignos, como já eram, para os Enfermeiros.
Sabemos quão agigantado vai ser o trabalho para a reabilitação do Hospital de São Sebastião.
Sabíamos, como diz o ditado, a lagoa ia secar.
Fomos condenados injustamente por uma juíza mulher de um médico, coincidência pouco feliz.
Para com todos não temos a mínima réstia de ressentimento ou raiva, porque o castigo dos que mentiram em tribunal para o SE ser condenado tiveram um castigo vai mais pesado que o nosso, que foi material; o deles foi moral e o remorso não se salda como as contas do banco.
Estamos disponíveis para ajudar o novo CA a encontrar as melhores soluções de molde a criar o ambiente saudável de que os Enfermeiros precisam, para se sentirem bem.
Provavelmente, este Hospital é capaz de ter condições ótimas, para fazermos um Acordo de Empresa que dê sentido e cobertura legal à situação anárquica reinante de que ninguém lucra; nem Administração, nem os trabalhadores Enfermeiros.
Bastou descermos dois lances de escada e passarmos a correr em dois serviços, para constatarmos a tristeza de desmotivação que reina naqueles profissionais.
Estamos disponíveis para os libertarmos das forças malignas que os afligem, como sabemos, que dentro do pacote de dificuldades que o país atravessa há possibilidades de distribuir os recursos mais harmoniosamente.
E nós sabemos onde se podem fazer as alterações, porque não vamos em cantigas.
Mas isto tem uma condição: a de os Enfermeiros se ajudarem, através de nós. Todos lucram com isso.
Já viram as consequências de apostas em cavalos errados e erráticos.
Contem connosco, como contamos convosco para ajudar na reconstrução.
Sabemos como fazer mais e melhor.
Com amizade,
José Azevedo
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