segunda-feira, 25 de maio de 2015

FALTAM 800 MÉDICOS DE FAMÍLIA




Esta obsessão da falta de Médicos, onde não faltam efectivamente, ainda vai dar com algum dos nossos governantes em maluco.
Se pensam que de cada vez que dizem ou deixam escrever essa alarvice, nós não repetimos que o que faltam não são os Médicos, mas sim a organização isenta que promova a mudança de modelo e métodos de assistir as pessoas. 
Se os Enfermeiros fizerem a triagem dos Doentes e dos que julgam que estão doentes com tanta "falta" de Médicos;
Se os Médicos, que se reformam, para mamarem em duas tetas: a da reforma e a do vencimento, que a hipotética e mentirosa falta de Médicos proporciona, com o despacho exclusivo do Ministério da Saúde, para regressarem às funções, sem reporem a reforma (caso único) fossem tratados com igualdade cidadã, seria assim:
Mantinham-se no seu consultório, (que até podia ser, no CS) como reformados, sem outros vencimentos, que não fossem os ganhos com as consultas "per capite", dos verdadeiramente, doentes que os Enfermeiros lhes enviassem, feita a triagem, em condições, para o efeito.
Com este método, adeus cidadãos, sem essa coisa do Médico de Família;
Adeus consultas em listas de espera.
Como o Ministério da Saúde não adopta este método, que iremos demonstrando, de cada vez que nos impinjam a falta de Médicos, temos de lhe e de nos perguntarmos qual a razão inibidora, sabendo, de antemão, que este método resultaria em enormes benefícios, quer para o erário quer para binómio "custo-benefício".
E até, os necessitados de consulta médica deixam de se levantar, às 4 da madrugada, pois a fantasia das listas de espera esfuma-se, como que por magia!
Experimentem e deixem de nos estupidificar!

Com amizade e pela causa,
José Azevedo

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