Já pensaram se, por acaso, estes Enfermeiros, que partem, para outras paragens o fazem voluntária e premeditadamente?
Imaginem que escolheram uma curso e um país onde gostem de viver e esse curso tenha garantia de emprego seguro e permanente.
Terá o curso de Enfermeiro essas características em relação a uma boa parte dos países do orbe terráqueo?
Se assim for, a partida dos jovens Enfermeiros não é uma tragédia, pois vão realizar um sonho, provavelmente.
E se dizem que não voltam é porque as raízes os não prendem ao solo pátrio.
Mais preocupante são os que ficam a desgastar-se com banalidades sem poderem exercer a profissão que escolheram.
Mais preocupante é a tacanhez dos governantes sanitários, que temos a desaproveitarem uam mão de obra útil à saúde e à doença, na qual não investem, por mera ignorância de não perceberem nada do que estão a administrar e estarem rodeados de 10, 20, 30%, a fingirem reformas, que vão na direcção dos seus interesses e que deixam as situações piores do que estavam antes das reformas, que sugerem e que só um muito cego não vê.
Ou não quer ver.
Saem e vão enriquecer o conteúdo dos cuidados a prestar aos cidadãos desses países, com visões mais correctas do que a a saúde e a doença.
E onde não há tantos 10,20,30% a falarem da sustentabilidade do respectivos SNS.
Se conhecessem ou perguntassem a quem conhece o que foi a implantação do SNS do Reino Unido, saberiam por que têm medicina de qualidade os países tutelados pela casa real inglesa.
E também saberiam por que absorvem todos os Enfermeiros que vão de Portugal.
É pena que a nossa situação tenha de mudar por inércia e não por acção inteligente de quem nos governa;
é pena, muita pena mesmo!
Com amizade,
José Azevedo
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