sábado, 2 de janeiro de 2016

MÉDICOS A 1000€€ EM 24 HORAS - MAS ENFERMEIROS A 1200€€ NUM MÊS


2 Janeiro, 2016 por ZAP

A falta de médicos nas urgências de vários hospitais está a aumentar de forma 

flagrante os preços pagos por algumas unidades para atrair profissionais para estes 

serviços.

O Diário de Notícias reporta que há hospitais a aumentarem os pagamentos à hora de tal

 forma que os valores a receber chegam aos mil euros por um turno de 24 horas.

Uma forma de conseguir preencher as escalas de urgência que se debatem com a falta de 

médicos disponíveis.

O jornal cita, nomeadamente, os casos de hospitais de Lisboa e de Coimbra que estarão

 até “a tentar contratar médicos de família, que há anos estão dispensados deste serviço”,

 e onde os pagamentos chegarão “a ser o triplo do habitual”.

O secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado, já assumiu que algumas unidades 

hospitalares “estão a atingir os máximos da sua capacidade de resposta“.

Uma declaração que surge no rescaldo da morte de um jovem de 29 anos no Hospital de S.

 José, em Lisboa, por não haver neurocirurgiões especializados para o operarem durante o 

fim-de-semana. A circunstância foi motivada pelas divergências quanto aos valores a 

pagar pelos serviços prestados pelos médicos.

{NB: Quem é tão benevolente e inocente que acredite nesta casualidade estratégica!
Lá disse o outro: "Ministro quer fazer do  Hospital de São José um fenómeno político" para aumentar o valor hora das urgências pagas a Médicos, seja a dormir ou a trabalhar, pois nem toda a gente sabe que os hospitais, com urgências nas 24 horas, são obrigados a terem dormitórios Médicos.
E os Enfermeiros, como vão ser pagos, (?) pois é isso que me interessa fundamentalmente!
Com quem negociaram a tabela?
E se eles decidirem inventar um esquema que neutralize a eficácia médica?
Será preciso isso para os governantes não se sentirem criticados por aproximarem mais os vencimentos Enfermeiros dos vencimentos Médicos?
Nós conhecemos um bom lote de esquemas que aprendemos com outros e que podemos sugerir aos Enfermeiros, se é que São José não deu para demonstrar isso.
Não precisam de inventar. Bastará copiarem.

O má-língua sou eu.
Mas vamos ter de demonstrar que sem Enfermeiros não há serviço que se veja.
Estamos com um governo que promete a todo o momento reduzir as desigualdades e esta é muito grande.
Temos de ser imaginativos e engenhosos, para conseguirmos a justiça que merecem e estamos certos que o Governo também está a pensar nos Enfermeiros. Só temos de dar um empurrãozinho.}
Com amizade,
José Azevedo

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