segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

ATENÇÃO COLEGAS ENFERMEIROS, AS SUGESTÕES MÉDICAS SÃO CRIME PARA OS ENFERMEIROS

Hoje, acordei com o rufar dos tambores, que anunciam a liberalização da EUTANÁSIA.
A Geomedicina(universalização únicitária e totalitária da doeça, da saúde, da morte, do nascimento) sente-se ofendida pelas declarações da Bastonária da Ordem dos Enfermeiros, por esta dizer que viu "um médico sugerir a insulina".
Falou pouco, comparativamente com os outros intervenientes, no programa da RR, relacionado com a lei e que vai para o éter às 12 horas e se prolonga até às 13 horas. Aconteceu no Sábado 27/02/2016.
E como a Bastonária deve ter olhado para os esgares dos seus acompanhantes de programa, foi dizendo; "onde está o espanto? Há várias figuras públicas, que já se pronunciaram...sobre o mesmo, (mas não eram Enfermeiras e mal não está no que disseram mas em quem o diz)".

Obviamente, o que está, verdadeiramente, em causa, são estas palavras virem da boca da Bastonária dos Enfermeiros, responsável por garantir o carácter da Profissão autónoma e diferente de todas as outras, sobretudo da Médica. Com esta atitude, a Bastonária Enfermeira demonstrou que não é, nem médicodependente nem medicosservente; e isto perturbou o "status quo" instalado e tacitamente aceite, sem discussão, nem crítica.
Há lá coisa mais atrevida do que a Orsdem dos Médicos ter uma secção para cuidar dos paliativos, que começam, quando faliu a medicina e toda a sua arte?
Querem maior intromissão nos cuidados de Enfermagem do que esta?
Isto só é possível por laxismo e medicossubserviência de quem tem representado os Enfermeiros, pois era e é, na Ordem dos Enfermeiros, que deve instalar-se uma secção de paliativos, para acompanhar os moribundos, onde a medicina, já nada tem a dizer, nem a fazer, para não entrar na distanásia, de que os Enfermeiros, também podem dar dúzias de exemplos e que é tão ou mais reprovável que a eutanásia.
Outro exemplo; como é sabido de quem sabe, os Doentes permanecem mais tempo do que o devido, nos hospitais, por duas razões:
1 - para manterem ocupadas as camas e ajudarem a fabricar listas de espera, ou a disponibilizarem os médicos para outras atividades, sobretudo longe dali;
2 - ou para receberem Cuidados Enfermeiros, que não lhes estão garantidos, no domicílio. E isto é desperdiçar, gastando no farelo o que deviam gastar com a farinha.
A solução encontrada será a continuidade dos cuidados, do hospital, até onde o doente convalescente estiver. Para que não houvesse confusões de que era o Médico que continuava a comandar uma área que pouco ou nada tem a ver com ele, passaram a chamar-lhe " CUIDADOS CONTINUADOS", que se sabe, onde começam, mas nunca acabam, mesmo sendo da exclusiva responsabilidade dos licenciados em Enfermagem uma "ARTE PARALELA À MEDICINA COM SABERES ADEQUADOS PARA USAR NO HOSPITAL E FORA DELE".
Por isto tudo, e não só; é que desdenhamos e duvidamos das reformas que os reformadores, sempre os mesmos, ameaçam fazer, para pior, porque pelos antecedentes se conhecem os consequentes.
Por isto é que os Médicos querem ter a garantia de escolher enfermeiros medicodependentes para lugares de representação profissional, onde as sinergias profissionais são fundamentais. Mas por sinergias não se pode entender, como no jogo da sueca, onde um parceiro joga com a manca, por falta do 4º parceiro, assumindo o jogo do parceiro ausente.
O sinergismo é a potenciação de forças diferentes que convergem e não o jogo com a manca por falta de parceiro, ou, se existir esse parceiro, que seja mudo e quedo.
Ora, é aqui, que todos os Enfermeiros, que se prezam e prezam a sua Profissão e querem servir o SNS, com o seu contributo estrutural devem investir. É urgente terminar com esta medicalização da coisa pública (Res-Pública).
O outro falador diz que a guerra é uma coisa demasiado séria e complexa, para estar entregue aos generais; Eu digo da Saúde coisa parecida; é demasiado complexa e diversificada, para estar entregue ao monolitismo Médico.
Força Ana Rita: não se deixe intimidar com as ameaças, pois não são a si que são dirigidas, mas sim a todos os Enfermeiros, que representa, que pensam e agem como Enfermeiros não como medicosserventes.
E aqueloutros perturbam-nos, porque podem alterar o poder instalado e podre, porque, até já, deu o que tinha a dar.

Falando das minhas memórias, lembro:
Nascia o Sindicato Independente dos Médicos, pela mão do Dr. Bento, a quem ajudámos, mormente com a cedência de um espaço, para se instalar, na FENSIQ, de que éramos sócios e, onde hoje funciona a nossa Delegação (Av.João XXI nº 5-1º-Dtº.).
Decretaram os Médicos uma greve;
Para equilibrar a situação fiz um comunicado, onde dizia, entre outras coisas: "Enfermeiros, não deixem morrer os Doentes, MEDIQUEM-NOS."
Passou-se um filme, curta metragem, muito parecido com o actual, da SUGESTÃO DE SUGESTÃO ANA RITA CAVACO; este eu foi acusado, no tribunal de que INVADIA AS COMPETÊNCIAS MÉDICAS AO MEDICAR os Doentes...
O juiz, pessoa com conhecimentos léxicos, perguntou:
Digam cá, mas não são os Enfermeiros,que administram os medicamentos, que os Médicos receitam?
São, respondeu timidamente o queixoso imaginário.
Ora, medicar é ministrar e receitar é prescrever para medicar.

Também aqui, as sugestões são intenções e não acções. De tão receosos que estão, com o que aí vem, em termos dialécticos, na AR, nem dão conta que sugerir não é agir e o que Ana Rita disse não foi o que os inteligentes julgam ter ouvido. É um fenómeno parecido com o da paralaxe: imaginam coisas, onde realmente não existem. 

Sugestões são intenções e é talvez, por isso, que o outro diz que de boas intenções está o inferno cheio.

Com um melão a saber a abóbora, no lugar, onde devia estar a cabeça, lá vieram embora, os meus acusadores.
Também, no caso da Bastonária, onde o homem é que morde o cão, quando descobrirem que a Bastonária dos Enfermeiros disse que Médico sugeriu, porque não é assim que se receita e que ninguém administrou a alguém, porque não há notas de Enfermeira escritas, no processo clinico (que por sinal foi criado pela Enf.ª Florence Nightingale), vai ser difícil justificarem o que pensam que ela disse, mas não disse. Vai funcionar o melão com sabor a abóbora.
Entretanto, falaram da Enfermagem, mais do que estava previsto, para mostrarem o seu escândalo, como faria qualquer bom hipócrita!

O silenciador da voz dos Enfermeiros é tão preocupado que, até, consegue tentar pôr na Bastonária falante, coisas que pensam, que ela disse, mas não disse realmente.
Isto é música, onde se repetem as notas: a tónica, a dominante e a sensível, repetindo-as, como mandam as normas das boas peças musicais, que deliciam os ouvientes.
são estes os salpicos da onda reformadora de reformadores de reformas de reformas.
E se os Enfermeiros não se assumirem, como advogados dos Doentes e como reformadores do tipo do rapaz que descobriu que "o Rei ia nu", mais ninguém está em condiçoes de o fazer, por nós.
"A vida é aprendizagem" diz Karl Popper, por isso VIVA, ANA RITA CAVACO, para ir aprendendo muito.
Remar contra a corrente é mais difícil, mas também mais meritório e compensador, pois nada se consegue sem acção e esforço.
Com amizade e solidariedade
José Azevedo


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SENTINELA, ALERTA, DIZ A ORDEM DOS ENFERMEIROS E A ORDEM DOS MÉDICOS RESPONDE: ALERTA ESTÁ!

ORDEM DOS MÉDICOS MUITO, MUITO...<prima aqui>

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O ECO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE : TÁ, TÁ, TÁTÁ...

ECO DO MS <PRIMA AQUI>


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domingo, 28 de fevereiro de 2016

PODE-SE ACUSAR O PM DE TAMBÉM [FALAR MERDA]!





LEIA O QUE DIZ RANGEL <prima aqui>

Pelo contexto pode.pode e que larada!
É mesmo só merda pura, como disse Bocage: [pois se é isto que tanto se namora/ em ti c.... em ti m... ó formosura.]

Com amizade,
José Azevedo

NOVO MILAGRE DOS PÃES E DOS PEIXES RESSURGE NA CGTP-in 104.000 novos aderentes à crise

A prova de que Deus não dorme, porque não tem estrutura para tal, está no facto de a CGTP/in ter conseguido 104.000 novos sócios durante a crise. Não sei se admite a filiação de sócios individuais directa, pois para esse número ser de sindicatos parece-nos exagerado...
Mas ao mesmo tempo foi pedir dinheiro emprestado a um Sindicato, que não satisfez o pedido, porque um dos dirigentes do dito avisou que se o empréstimo se concretizasse iria tornar público esse acontecimento.
Neste momento o Sindicato em causa não é de Enfermeiros e os canais da nossa Ordem estão fechados, de momento.
Se algum dia isso aconteceu, no passado, não o sabemos.

Ora vejam:

PARA VER COMO SE CAVALGA A CRISE <prima aqui>

NÃO, ARMÉNIO DORME MAS NÃO VAI DE FÉRIAS <prima aqui>

A LUTA CONTINUA QUER EM CASA QUER NA RUA <prima aqui>

TAS OU NÃO TAS A VER, Ó MEU

AQUI ESTÁ OUTRO EXEMPLO DO "FALAR MERDA".<prima aqui>


Nós já dissemos, aqui, muita coisa acerca das verdadeiras causas  da demissão de Paulo Campos da Presidência do INEM.
Convém não esquecer que quem fez a participação do transporte da velha de Cascais para Santarém de heli foi um TAE (Técnico Altamente Especializado em Auto macas), curiosamente, com os contributos de enfermeiros leccionadores gananciosos, que ensinam o que sabem e não sabem, a estes TAS,TES, TIS, TOS, TUS, para irem recolher os sinistrados, que mereciam mais atenção e respeito de alguns Enfermeiros, porque estar a meter certas informações numa besta quadrilateral, é o mesmo que não ter respeito pelos infelizes, que caem nas garras destes TT todos.
A evidente que a pretensão detes TT todos é fazerem mais e mais bem que os Enfermeiros que lhes aparecem pela frente a dar conhecimentos que nem eles têm (desta vez é que a Adriana me vai excomungar, por incluir os seus pupilos no tal "falar merda"; mas que bem que lhes assenta!
Para mim são alguns enfermeiros, para quem a Ordem deve estar atenta e punitiva, de acordo com a infracção, que pode ir, até à irradiação definitiva da Profissão, de  acordo com a falta de respeito pela Profissão e pelo Cidadão acidentado, os quais colaboram com o incendiário, pessoa influente no futebol, versus política, como as pesquisas em curso, pela PJ deixam perceber, pois um seu conterrâneo  incendiou 12 vezes a mata, para bombeiro apagar sem ter de andar muito longe de casa, tudo isto antes de se dar como inimputável...
Claro está, que Paulo Campos era um estorvo para esta corja indesejável e de facto, inimputável na matéria.
Mas, cuidado, que a nossa esperança continua a estar no Tenente Coronel Paulo Campos, cujo exame feito por nós ao seu desempenho mereceu a classificação de Cidadão impoluto, no meio de muito bandalho, sem ética, nem moral, que podia ser útil noutras coisas menos perigosas para o bem comum.
Pelo facto de os (e)nfermeiros que andam à sua volta lhes parecerem ao alcance, pois o que demonstram saber é fácil de adquirir, mesmo pouca-roupa que lhes pareçam, ainda podem ter mais qualquer coisa que ignoram, para resolverem problemas, quando as coisas correm mal.
O outro TAS que endireitou a cabeça do infeliz motociclista,que teve a ideia impensada de vestir o casaco com os botões para as costas, para não apanhar frio no peitinho e ainda a infelicidade de se despistar, quando um dos TT lhe endireitou a cabeça para condizer com os botões do casaco, deixou de respirar, disse o inteligente.
Nós sabemos de onde vem a necessidade de rebaixar a Enfermagem, ao nível dos TT, pois não é preciso ser muito inteligente para analisar o comportamento de 2 Secretários Adjuntos da Saúde, um sucedeu ao outro, que destruíram a carreira de Enfermagem (um até se gabou na sede distrital do PS: "aos enfermeiros já os comi" e nunca me desmentiu); o outro reviu as carreiras todas menos a nossa e gabou-se disso, no "Prós e Contras"  programa de Fátima Ferreira da RTP1.
Ora, toda esta marmanjada, se pensa que a Enfermagem está a saque, devem antes de mais nada ver que as coisas mudaram muito e que os Sindicatos, onde a CGTP exige o rebaixamento de nível dos Enfermeiros (vejam a teoria do não aos especialistas), já não comandam a nossa Ordem, onde estas coisas devem ser tratadas.
Há dias quando uma colega com responsabilidades que não assume tergiversava sobre o enfermeiro especialista em título e em categoria, apeteceu-me mandar um recado à Divindade, mesmo sem saber o endereço: « Deus Pai todo poderoso, por que não lhe dais uma bolsa de estudo para deixar de ser tão ignorante...». Só não o fiz porque, entretanto, estava na minha hora de regressar ao dormitório, para dar descanso ao corpo, porque à alma, não é possível.

Estais atentos; nós também estamos atentos a quem está e a quem não está. Pelos sinais ou pela falta deles, nós os identificamos.

Com amizade,
José Azevedo

SOBRE FALAR MERDA


“Sobre falar merda”

74442 PARTILHAS
O contributo intelectual de Isabel do Carmo para a relação entre neoliberalismo e obesidade lembrou-me "On Bullshit", um livrinho onde se debate “uma compreensão teórica do que significa falar merda”.
Como muita gente, também eu fiquei surpreendido com o notável alcance teórico do artigo que Isabel do Carmo publicou esta quarta-feira no Público (“Impostos e gordura”). Depois de levar a cabo uma defesa do Orçamento de António Costa e de designar os inimigos internos e externos do povo português, Isabel do Carmo estabelece uma importante relação entre dois aspectos aparentemente díspares da nossa actualidade: o “neoliberalismo” e a obesidade. “O neoliberalismo tem-se relacionado com o aumento da obesidade”, escreve, para quase logo a seguir acrescentar: “O neoliberalismo faz mal à saúde”. A conclusão é magistral, digna de um pré-socrático: “Isto anda tudo ligado”.
Não é aqui o lugar para expor a série de reflexões que este significativo contributo intelectual de Isabel do Carmo inevitavelmente suscita. Tenho a certeza que alguém, talvez até a própria, nos poderá em breve oferecer um aprofundamento da doutrina. Fiquemos, portanto, à espera. Entretanto, a coisa a mim lembrou-me um livro americano que li, há cerca de dez anos, em tradução brasileira. Uma nota. Até há uns tempos atrás, as traduções brasileiras tinham, em geral, má fama. E, lamento dizê-lo, uma má fama em larga medida justificada. Não saiu da minha memória o momento em que, lendo um livro muito conhecido de Colin Macpherson, A teoria política do individualismo possessivo, em tradução brasileira, descobri, com grande espanto, que Locke era um precursor do General Will. A convicção da existência de um grande filósofo político até então de mim inteiramente desconhecido durou, é claro, pouco. O tradutor tinha, por assim dizer, personificado a vontade geral de Rousseau na figura mítica de um gigante do espírito.
Mas as traduções brasileiras mudaram muito e hoje em dia são óptimas. Não é que me sirva muito delas, mas como em 2006 vivi uns tempos no Rio (enfim, “viver” é excessivo: passar seis meses num lugar não é suficiente para viver nele), acontecia-me comprá-las. E uma das que comprei foi a de um livrinho de um importante filósofo americano contemporâneo, Harry Frankfurt, intitulado, no original, On Bullshit (o livro tinha estado, no ano anterior, em primeiro lugar na lista dos mais vendidos do New York Times). Num golpe de génio, o tradutor brasileiro (Ricardo Gomes Quintana, merece ser nomeado) decidiu traduzir o título por Sobre falar merda. Não podia ter decidido melhor.
O que o livro pretende oferecer é, de facto, “uma compreensão teórica do que significa falar merda”. Para tal, é necessário distinguir o “falar merda” de certos conceitos próximos, como, por exemplo, o de impostura. “Falar merda” possui algumas afinidades com a impostura, mas não se confunde com ela. Nomeadamente, a impostura possui uma relação directa com a mentira, e, portanto, com a consciência da verdade e da falsidade, que “falar merda” não tem. “Falar merda” encontra-se próximo de “mentir”, mas não é mentir.
Qual é, então, a característica fundamental de falar merda (abandonemos as aspas, que são incomodativas)? Harry Frankfurt define-a convincentemente. É uma absoluta falta de preocupação com a verdade. “É essa falta de preocupação com a verdade – essa indiferença ao modo como as coisas realmente são – que considero a essência do falar merda.” Quem fala merda oculta algo sobre si, em particular “que o valor de verdade de suas afirmações não tem um interesse fundamental para ele”. “Seu enfoque não é sobre os fatos, como o do homem honesto e do mentiroso, a não ser que sirvam o seu interesse de se safar com o que diz. Ele não se importa se as coisas que fala descrevem a realidade corretamente. Apenas as escolhe ou inventa para satisfazer seu propósito”. Em razão dessa radical inatenção à verdade (que o mentiroso, em função da sua prática, não partilha), “o hábito normal de se atinar com a realidade das coisas pode atenuar-se ou até perder-se”.
Essa característica do falador de merda aproxima-o, nota Frankfurt, daquilo que na tradução brasileira é nomeado como “falação”, bavardage, o que poderíamos chamar “conversa fiada” (em brasileiro, mas talvez não seja exactamente a mesma coisa, “papo furado”), que se traduz na necessidade de, numa altura ou outra, “meter o malho” (expressão “na qual o termo malho é, muito provavelmente, um substituto mais higiénico para merda”). Mas a conversa fiada, o papo furado, também não se confundem com o falar merda. Em particular, no papo furado ninguém se leva excessivamente a sério, ninguém presume excessivamente estar a exprimir as suas convicções mais profundas. Pelo contrário, o falador de merda, apesar da sua indiferença para com a verdade, leva-se a sério e aparenta exibir convicções profundas. O levar-se a sério é, de resto, necessário para que ele leve adiante o seu programa “de produção de merda em todo e qualquer âmbito que as circunstâncias possam requerer”.
Frankfurt interroga-se sobre qual a razão da nossa esplêndida tolerância para com os faladores de merda. E, mais uma vez, a sua explicação é convincente: “Na verdade, as pessoas tendem de fato a ser mais tolerantes com a falação de merda do que com a mentira, talvez porque sejamos menos propensos a tomar aquela como uma afronta pessoal”. A mentira magoa-nos porque sentimos a consciência da verdade e da falsidade no mentiroso. Não a sentimos, muito compreensivelmente, no falador de merda. Por isso, este último goza de uma magnífica liberdade. O enfoque da pessoa “que tenta conseguir as coisas falando merda” é “panorâmico em vez de particular. Ela não se limita a inserir determinada falsidade num ponto específico e, dessa forma, não se vê restringida pelas verdades que rodeiam esse ponto ou que o atravessam. Ela está preparada, tanto quanto é preciso, para camuflar o contexto também”.
Por mim, creio que Harry Frankfurt conseguiu levar a cabo com inteiro sucesso o seu desígnio de fornecer uma ossatura teórica ao “falar merda”. Neste sentido (puramente técnico e não ofensivo, apresso-me a dizê-o), é legítimo, por mais admiração que se tenha pelo esforço especulativo de Isabel do Carmo no seu estabelecimento de uma relação causal entre o neoliberalismo e a obesidade, perguntarmo-nos se, no fundo, ela não estará, pura e simplesmente, a falar merda. A mim, por acaso, parece-me que sim. Mas nisso ela não se encontra de modo algum isolada. Nestes tempos, fala-se imensa merda, com a convicção toda permitida por uma soberana indiferença pelo conhecimento dos factos pertinentes. É quase mais a regra do que a excepção. E Isabel do Carmo está, infelizmente, longe de constituir um dos exemplos mais surpreendentes.
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{NB: Atenção, Colegas; apesar de este método ser altamente filosófico, logo, científico, não deixa de ser um método de merda feito...
Com amizade, e reconhecimento pela utilidade da merda, na correlação do neoliberalismo e impostos e obesidade; digamos que se trata de um substancial contributo de merda!}
José Azevedo





74 Comentários


NB: atenção, Colegas, apesar de o método ser altamente filosófico e 


portanto, científico nem por isso deixa de ser um "método de merda", 

convenhamos...



poesia erotica - Bocage

Ó FORMOSURA!

Piolhos cria o cabelo mais dourado;
Branca remela o olho mais vistoso;
Pelo nariz do rosto mais formoso
O monco se divisa pendurado:

Pela boca do rosto mais corado
Hálito sai, às vezes bem asqueroso;
A mais nevada mão sempre é forçoso;
Que de sua dona o cu tenha tocado:

Ao pé dele a melhor natura mora,
Que deitando no mês pode gordura,
Féitdo mijo lança a qualquer hora:

Caga o cu mais alvo merda pura;
Pois se é isto o que tanto se namora,
Em ti mijo, em ti cago, ó formosura!

Barbosa du Bocage - sonetos




TER DOIS PAIS É MELHOR DO QUE NÃO TER UM

TER 2 PAIS É MELHOR QUE NÃO TER 1. <prima aqui>

Catarina do morro da Serra do Pilar, próximo concorrente a património da Humanidade, atarefada com as funções de Primeira Ministro (ministra era o nome da roda, onde nas casas de acolhimento punham as crianças abandonadas), na clandestinidade, pois não pode tirar ao Costa a ilusão de que é ele o PM, deixou Catarina, que agora é Grande, fugir-lhe a língua para a verdade.
Não vou citar Arnaldo Matos,primo do Júlio, acerca do que pensa e escreveu das Beatas ou BE, porque já tenho a minha dose. Mas não nos espanta, que a PM, em exercício, com direito a estátua, ao ver-se rodeada de tantos filhos de pais desconhecidos, que apesar da possibilidade dos ADN, usar este método, seria como  que procurar uma agulha num palheiro cheio de palha, disse que o Criador é um invejoso que se serviu de dose dupla de paternidade, enquanto autoriza que muito filho de trabalhadora sexual, não veja acautelado o seu direito a saber quem foi o espermatozóide, que venceu a maratona, sim, pois com tantos a competir só a maratona, se adequa a esta competição espermatozoideia.

Se os seus conhecimentos teológicos não fossem tão diminutos quando comparados com os da dupla paternidade de Cristo, e a dos gayos, se se tem lembrado da SS Trindade, ainda iria fazer pior figura do que o São Paulo se abalançou do alto do areópago, de Atenas a dizer que ia falar aos Gregos de um Deus desconhecido: Pai, Filho e Espírito Santo.
Mas é um ou são 3, perguntou um grego? E São Paulo viu-se grego para conseguir classificar os 3 lados do triângulo.
Só foi pena dar o dito por não dito, quando devia assumir o rasgo genial, que teve e, através do qual conseguiu unir tantos contrários, até no seu Partido tipo MDP da segunda vaga por morte do fundador do 1º MDP/PCE.
Nem a religião lhes escapa. São autênticos ratos fura-bolos.

Com amizade,
José azevedo

A LEGISLAÇÃO NOS MÉDICOS PRIVADOS É PARA CUMPRIR, POR ISSO FOGEM PARA O SECTOR PÚBLICO



FUGAS DO PRIVADO PARA O PÚBLICO <prima aqui>


Quando os Médicos ainda não tinham descoberto as duas vias de obter rendimento (pensão de reforma e vencimento à época da reforma) o percurso era feito ao contrário; do público para o privado:
Agora que o Sr. Ministro da Saúde descobriu a fórmula de satisfazer a matemática do Sr. Bastonário da Ordem do Médicos, uma versão corrigida e actualizada do Marquês de Pombal, que de tanto pedirem para vir outra vez, veio mesmo.
Então é feita assim a distribuição: pataca a mim, pataca a ti, a mim pataca.
Já se vêem as enormes vantagens de marcha mesmo em ruas de sentido proibido, para  outros, sobretudo Enfermeiros, que são os da "pataca a ti".

Ainda há quem fale em desperdícios...

Rir faz bem ao fígado e despista o ladrão do estresse, que nos rouba o sossego. E, ainda, como diz o latino: "ridendo castigat mores" , mesmo que esse costumes sejam mesmo muito maus: é o caso.

Com amizade,
José Azevedo

CANCRO DO CÓLON O PROBLEMA É DOS CAROÇOS DAS CEREJAS


RASTREIOS DO CANCRO <prima aqui>


Notem que nas zonas onde não há tantas cerdeiras e ou os comedores não engolem o caroço das cerejas, é onde se instala o cancro retilíneo.
Os pólipos que deviam ser como que esmerilados, à nascença, vão-se  aninhando em zonas de menor movimento e como fezes são sempre m. tendem a empastar o reto que começa a ficar curvo.
Se virem na geografia, as zonas de mata-bicho, como hábito de interromper o jejum e de barrigadas de cerejas, de preferência roubadas e engolidas com o caroço e à pressa, portanto o cancro reto tem menor incidência.
Se os investigadores tiverem interesse em explorar esta perspectiva eu formulo-lhes as perguntas fulcrais.
Aceitem o meu humilde contributo, cuja patente ainda não está registada, por falta de pagamento aos investigadores.
Com amizade,
José Azevedo

ENCONTRO NA ORDEM




Foi no passado dia 25 de Fevereiro que tivemos o 1º encontro com  a Presidência da Ordem dos Enfermeiros.
 Desejamos as boas-vindas e reiteramos o compromisso de unir energias para que desse sinergismo resultem soluções almejadas pela Classe.
Lembramos, ainda aos recém-chegados que a margem de erro que têm do erro é muito pequena, porque, os seus antecessores tiveram a capacidade de quase esgotar as possibilidades de erro, tantos e tais foram os cometidos, para a Classe atingir o estado actual.
Fizeram, como Cristóvão Colombo, que tentou chegar à Índia, navegando para ocidente.
Ora o que ele descobriu foi que; por aquele lado, não se vai à Índia.
Tentaram transformar deveres em direitos, sem darem conta do erro e iludindo muito boa gente.
Nem se aperceberam que a lei sindical é o oposto do código deontológico.
Como está à vista dos não-cegos, caíram, no faz-de-conta.
Mas isso não seria o pior mal se tivessem dado conta que impor direitos com o código dos deveres, não é possível. O pior mal foi quanto maior era o erro desviante, mais se afastavam dele.
Por falta de imaginação criadora, em vez de seguirem o seu modelo metódico (código deontológico), onde podiam ter sido mais úteis, tentavam seguir o modelo e método sindicais, rumo aos becos sem saída.
Vamos ver se os actuais Administradores da OE conseguem discernir, entre o que é a Ordem Profissional dos Enfermeiros e o que são os Sindicatos dos Enfermeiros, pois que; para haver sinergismo as forças têm de ser diferentes, embora convergentes, na acção.
Fomos bem recebidos e levamos as armas no suporte e travadas.

Vá lá, Colegas, pensem um pouco nestas diferenças, para vosso bem e da Classe a que pertenceis.
Não façais como o outro, que se montou no cavalo, virando a cara para o rabo da besta, para alimentar a ideia de que subia, quando o cavalo caminhava desgovernado, para o fundo do abismo. 
com amizade,
José Azevedo
vejam as fotos tiradas a meia luz,



ENCONTRO SINDICATOS ORDEM ENFERMEIROS <prima aqui>


ENCONTRO SINDICATOS OE <prima aqui>

800 MILHÕES €€ SÃO DESPERDIÇADOS NO SNS, AO ANO DIZ MINISTRO DA SAÚDE




Se o Ministro da Saúde diz esta grande verdade, calculada a verba, em baixa, como agora se diz, não é despiciendo acrescentar-lhe, em alta, outros 10%.
Um Colega nosso, pessoa prestigiada no movimento sindical Enfermeiro, a quem os Enfermeiros da zona e não só devem reconhecer o mérito, foi chamado à ordem, quando disse que entregar a administração do SNS à Classe Médica era o mesmo que entregar a «chave ao ladrão», justamente para obter efeitos contrários.
Esta atitude vem duma crença muita antiga, que virou provérbio, onde a sabedoria popular pensa que o ladrão, não rouba, no seu sítio, mas isso não impede que vá roubar longe dele... Ladrão, ladrão é!

Ora, o Sr. Ministro da Saúde, com o cadastro, que granjeou, na área da saúde, sabe o que diz.
Será que vai ser chamado, à Ordem, como o nosso Colega?

Temos que lhe louvar a clareza dos termos, mas não a sua eficácia, porque essa, para nós, é de índole "tomeneana", ou seja; temos de meter o dedo na ferida, para crermos.
Por exemplo:
Ontem, uma velha nossa conhecida, tem aquela doença do treme-treme e foi à Médica da família de outros.
Ao ver a velha a tremer (até escreveu idosa), coisa por ela nunca vista, foi chamar uma Colega, que como ela, faz parte da onda invasora de praticantes ignaros, que está a invadir os Centros de Saúde, antes de os outros peritos, no desperdício, acabarem com eles, os Centros, e ficaram ambas a treinar  a visão do "boi a olhar o palácio".
Foi aí que surgiu a ideia de chamarem um Médico reformado, daqueles que esperam a ordem de avanço, para ganharem dois vencimentos; o da pensão de reforma e o do desperdício e com o seu olho clínico determinou: isto é parkinsonismo e vai ter que ir para o neurologista.
Não tem que me pagar nada, disse, virand-se para a doente, porque a minha consulta está paga.
E vós, especialistas nestas coisas, que pensais desta informação: " a minha consulta está paga"?
Quem lhe paga esta consulta e porquê?
Por que havemos de ter tantos Médicos de famílias, quando a Enfermeira foi a que sugeriu chamarem o Médico, angariador de consultas de especialidade, onde, provavelmente, está esta inserida, com a comparticipação, ou  repartição de lucros garantida.
E ainda andam a falar da "consagrada família dos Médicos da dita", tentando garantir uma eficácia, que não passa duma falácia.
Mas a culpa não é só deles; é culturalmente, também nossa.

Com amizade;
José Azevedo

FEZ O PARTO À FILHA, NO HOSPITAL PORQUE NEM MÉDICO NEM BOMBEIRO APARECERAM



PAI FOI PARTEIRO DA FILHA <prima aqui>

Como se vê, entre o português do Brasil e o legítimo, há pequenas diferenças.
Em brasileiro diz-se:
«Pai fez parto no hospital da própria filha, porque não apareceu nenhum médico...»

Em português legítimo:
«Pai fez parto, no hospital, à mãe da filha de ambos, porque não apareceu nenhum médico e o bombeiro parteiro tinha ido arrumar a ambulância, porque da portaria informaram que estava a estorvar»

Antigamente, quando os animais ainda falavam, porque entendiam haver algum interesse nisso, havia umas fulanas a quem chamavam parteiras, por serem peritas, na arte de partejar.
O Adão foi o 1º parteiro da história, porque não havia Médicos, nem Bombeiros, nem Parteiras.
Mas, nos nossos dias... vermos ressuscitar um Adão; esta é de cabo de esquadra, que tem cassetete e tudo!

Moral da história; será que os nossos reformadores do SNS, que fizeram desaparecer as parteiras, já chegaram ao Brasil.
Riam comigo, porque rir faz bem à saúde e, como diz o latino: «ridendo castigat mores»

O CHÁ DA MEIA NOITE E OS MÉDICOMANÍACOS





EUTANÁSIA É UM VOCÁBULO que deriva do grego: "eu", não é um pronome pessoal, mas sim "bom", "boa";
"Thanatos" significa morte. Ora se juntarmos o prefixo "eu" a "thanatos" temos uma morte santa, boa.
Entre os gregos, que têm uma responsabilidade enorme, na nossa cultura, nomeadamente, na divulgação da doutrina de Cristo, através do neoplatonismo, que é uma adaptação da linguagem e conceitos filosóficos de Platão, usada pela patrística grega, que foram padres, no sec. 1º d.C. foi uma boa prática, a eutanásia e foi também, a principal meta duma escola de ética (se preferirem chamar-lhe seita, seja), que no período da filosofia helenística ficou classificada como estóica, porque foi, aí, que surgiu, como uma necessidade de dar respostas a problemas graves e sérios e não a brincadeiras de pinantes e opinantes.
Dessa escola herdámos os termos "estóico", "estoicismo", "estoicidade". Nenhum deles tem sentido menor.
E, na base do estoicismo, está a escola estóica de ética, cuja prática era vigiar a vida, orientada para a suprema apatia   ("a" quer dizer "NÃO" e "pathos" quer dizer; dor, sofrimento, coisa ruim). Portanto, quando a vida perdia a suprema ausência de dor, sofrimento, malignidade, era, para a ética estóica, legítimo promover a boa morte ou eutanásia.
Entre nós, há quem saiba o significado do chá da meia noite e de; quando e como e onde era bebido.
Ajuntem esta prática à discussão para poderem ser mais reais e concretos, reduzindo a asneira. Posso garantir que o chá-da-meia-noite não era para comemorar a passagem de ano. Para isso, há o vinho gaseificado e as uvas passas.

A Bastonária dos Enfermeiros teve a oportunidade, em 27/02/2016, na Rádio Renascença, das 12 às 13 horas, de dizer, em seu nome pessoal, que há Médicos, que já praticam a eutanásia, dando o exemplo do coma por dose elevada de insulina, técnica que foi muito usada na psiquiatria, não para matar, mas para aliviar certos sofrimentos, por momentos.
Mas podia dar o exemplo da morfina, que também, provoca distúrbios, na "suspiração" e, zás.
O que lamentamos, porque nos fazem tanta pena, pela pobreza de espírito, que encerra, a rondar a imbecilidade, que nos apetece pedir a presença de Cristo, para sentados, chorarmos ambos, por falta de remédio eficaz, para tanta desgraça; foi o facto de esses pinantes/opinantes (que nos cosem a cabeça e o juízo, no mesmo instante) virem de blogosfera anónima e valente, criticar a Bastonária da Ordem Enfermeira por "estar a criar uma guerra desnecessária com os Médicos".
Bem lá no fundo, alimento a esperança de que estas alarvices não sejam ditas por Enfermeiros porque, a serem isso, não dignificam a escola que os formou, nem os autores dos livros que andam a ler...
Chamo-lhes "Médicomaníacos", porque têm a mania que Deus entregou aos Médicos o poder da vida e dos modos de vida, logo; falar da eutanásia, será falar mal dos Médicos, sobretudo, se for uma Bastonária da Classe Enfermeira, a dizer coisas e a relatar factos, porque isso, só os donos da vida é que podem fazer e dizer, porque só eles têm poderes para certificar o óbito.
Já foi lei do nosso código civil:"podem certificar o óbitos os facultativos (médicos de faculdade) ou os regedores, com 2 testemunhas... Mas essa lei foi revogada.
Vejamos o que diz a sabedoria popular:«vou ao médico, porque ele precisa da minha ajuda para viver; a seguir, compro os remédios, que ele me receita, porque o da farmácia, também precisa da minha compra, para viver; ao chegar a casa, depois deste percurso essencial, à vida dos outros, ponho os remédios, no lixo, porque preciso dessa ajuda, para continuar a viver».
Oxalá fosse isso que dizem: criar uma guerra com os Médicos, porque era sinal de que os Enfermeiros dispunham de um areópago de onde podiam combater os promotores dos "medico-serventes", ou eleitos por eles, para abortar o papel essencial, que os Enfermeiros têm a seu cargo, porque enforma a sua essência profissional. Entenderam? Se não; depois explico mais bem.
Já que entramos na metafísica, alegrem-se, porque as bemaventuranças, dizem que é vosso o Reino do Céu: «bem aventurados os pobres de espírito, porque é deles o Reino do Céu»  E quem disse isto, sabia o que dizia e não sou eu, que O vou contradizer.

Com amizade e esperança, em dias melhores,
José Azevedo

sábado, 27 de fevereiro de 2016

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOS HOSPITAIS

DOMADA A BACTÉRIA O CHVNG, COM AS BENÇÃOS DA SANTA CATARINA, PASSOU DE BESTA A BESTIAL; ANTES ASSIM!



ARTIGO 57º DL 437-91 E A PENOSIDADE E OS ENFERMEIROS EM [ C I T]



SENTENÇAS FAVORÁVEIS AOS CIT 1 <toque aqui>

SENTENÇAS FAVORÁVEIS AOS CIT 2 <toque aqui>

SENTENÇAS FAVORÁVEIS AOS CIT 3 <toque aqui>

SENTENÇAS FAVORÁVEIS AOS CIT 4 <toque aqui>

SENTENÇAS FAVORÁVEIS AOS CIT 5 <toque aqui>


Como começou esta sentença ou antes: estas sentenças?

1 - O Sindicato dos Enfermeiros- SE, através do seu excelente contencioso entendeu participar ao Tribunal Administrativo. Surge uma sentença favorável.
O HSJ em vez de a cumprir contestou-a.
2 - A dado passo surge outro caso em que o tribunal administrativo se declara incompetente por os CIT estarem abrangidos pelo Código do Trabalho (CT).
Recorremos a esse Tribunal do Trabalho que lavrou sentença favorável aos CIT.
3 - Ainda podem ver a informação categórica do Tribunal ao quererem sobrepor uma circular da ACSS, à decisão do Tribunal. Feitios!...

4 - mas o que se passa com os CIT que não valorizam como deviam os assuntos que lhes dizem respeito?
5 - Se vier um idiota qualquer e dizer a um que o Sindicato não faz nada por eles, para não se sindicalizarem perdendo com essa negação muita da força que precisam para se imporem, acreditam nesses destruidores.
Todavia, agora, que temos portas abertas para impor uma sentença que lhes garante o direito ao art.º 57º, acima referido vamos ver qual é o interesse de cada um em exigir, de preferência com a nossa ajuda, o direito à magra compensação da penosidade que ali está definida.
As instituições vão tentar esquivar-se, mas só temos que lhes perguntar: a bem ou por imposição do Tribunal?
Colegas em regime de CIT, façam a vossa parte, porque nós já fizemos, com sucesso a nossa parte, como fica aqui demonstrado e exposto, aos que tiverem a curiosidade de fazerem um pequeno esforço de ler.
Com amizade,
José Azevedo

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

ARMÉNIO DA CGTP DEVIA TER O PRÉMIO DA IMAGINAÇÃO CRIADORA

COMO A VIRAGEM É DE 180º DEVIA APARECER-NOS DE CÚ PARA O AR.
MAS NÃO.
DIZ QUE O GOVERNO É DE DIREITA PORQUE ESTÁ A IMAGINAR QUE O COSTA É PPCOELHO, QUE AINDA É O PRIMEIRO MINISTRO. (onde e a quem já ouvi isto)?
AS COISAS QUE ARMÉNIO CARLOS IMAGINA!
COM ESTA CAPACIDADE IMAGINOSA ESTÁ A PERDER-SE UMA GRANDE ESTRELA, NO TEATRO, MESMO QUE FOSSE A REPRESENTAR AS TRAGÉDIAS GREGAS, QUE CONDUZIAM À PURIFICAÇÃO (CATARSE) DO ESPETADOR, ATRAVÉS DO TERROR E DA PIEDADE, QUE PROVOCAVAM.
EM PORTUGAL FOI ALMEIDA GARRETT O SEGUIDOR DOS EURÍPEDES, ÉSQUILO E SÓFOCLES GREGOS, PORQUE SÓCRATES, ENTRETANTO, ACABOU COM A TRAGÉDIA, QUE CONVERTEU EM COMÉDIA .
COM A IMAGINAÇÃO QUE DEMONSTRA, ARMÉNIO PODIA  CONTINUAR GARRETT, NA TRAGÉDIA PORTUGUESA.

VEJAM:

ARMÉNIO O IMAGINATIVO <PRIMA AQUI...

E AINDA A TRANSFORMAÇÃO DA TRAGÉDIA EM TRAGICOMÉDIA;
COMO UMA DESGRAÇA NUNCA VEM SÓ, CÁ ESTA O COSTA A "COSER-NOS":

Governo vai para o terreno fazer reuniões descentralizadas

António Costa anunciou que a partir de março o Governo irá fazer reuniões mensais fora de Lisboa para estar "mais perto" das pessoas. O primeiro destino será Coimbra.

OLIVIER HOSLET/EPA
António Costa está na estrada. O primeiro-ministro vai iniciar, já em março, uma série de reuniões descentralizadas com o objetivo de “conhecer os problemas”, “desenhar soluções e apresentar as medidas de política” em articulação direta com os representantes dos vários distritos e regiões autónomas.
A informação é avançada pelo Ação Socialista, órgão de comunicação oficial do PS. Àquele órgão digital, António Costa explicou que estes encontros inserem-se numa “estratégia de descentralização e proximidade” e pretendem aproximar o Executivo do poder local e das empresas.
Além de António Costa, vários outros ministros deverão juntar-se neste périplo pelo país. Em cada uma destas visitas, adiantou ainda António Costa ao Ação Socialista, vão existir reuniões com autarcas, com parceiros sociais, universidades, empresas e agentes culturais.
A notícia foi avançada, de resto, instantes antes de António Costa subir ao púlpito para participar na cerimónia do primeiro aniversário do Ação Socialista, no Largo do Rato. Ao lado de Edite Estrela, diretora daquele órgão de comunicação, o primeiro-ministro começou por reconhecer que “ao longo deste ano muita coisa aconteceu”, não deixando, ainda assim, de sublinhar as conquistas que foram conseguidas nos últimos 12 meses.
“Vimos como foi possível construir uma maioria, que é uma maioria plural, que muitos consideravam historicamente impossível, que muitos consideravam que era inviável e que não resistiria ao teste de aprovação do seu Orçamento. E a verdade é que esta maioria já fez história e está a fazer história”, atirou António Costa.
Para o líder socialista, aliás, este Governo e esta maioria já conseguiram “responder ao principal desafio” de início de mandato: “Demonstrar que era possível virar a página da austeridade” com
“responsabilidade” e dentro “do quadro europeu”. Prova disso, reiterou Costa, foi a reação das instituições europeias e dos mercados à proposta de Orçamento do Estado para 2016.
“A Comissão Europeia disse, e é normal dizer, que o Orçamento tem riscos – como se houvesse orçamentos sem riscos -, mas não chumbou; o Eurogrupo também não chumbou e até os famosos mercados, em vez de ficarem nervosos, têm vindo, serenamente, a baixar os juros de Portugal. O mesmo com as famosas agências de rating, que se pronunciaram de forma positiva” sobre o Orçamento, disse.
Numa intervenção sem direito a perguntas, António Costa apontou para a necessidade de pôr em marcha “um conjunto de reformas de fundo” que ponham termo aos “bloqueios estruturais” de produtividade da economia portuguesa e que possam resolver “os desequilíbrios de Portugal”. Isto, depois de quatro anos em que esses mesmos desequilíbrios ficaram por resolver. “Não se resolveu, fundamentalmente, por uma razão: houve um erro de diagnóstico e quando se diagnostica mal só por sorte é que se acerta no problema”, criticou,
A terminar, o socialista deixou um apelo: “Não há processo de reforma que se faça contra a sociedade. Não há processo de reforma que se faça sem mobilizar o conjunto da sociedade. E, por isso, é urgente sarar estas feridas e "coser" aquilo que se rasgou”.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

DESCONTOS DA ADSE - ALMA QUE CAIU AO INFERNO



DESCONTOS DA ADSE ALMA QUE CAIU AO INFERNO <toque aqui>

E AINDA MAIS <prima aqui>

Notem isto:
Ao  meterem os descontos da ADSE no caldeirão comum do ministério da Saúde para satisfazer a gula do mesmo, é como alma que caiu no inferno;
Mas também mantém os funções públicas a descontar para a saúde coisa que não acontece com mais ninguém.
José azevedo

PERGUNTAS & RESPOSTAS [4]



P - SER SINDICALIZADO É CRIME?

R - Ser sindicalizado não é crime.
Pelo contrário, ser sindicalizado é demonstrar civismo e inteligência prática, pois o Sindicato é uma organização criada para fazer frente, à exploração de mão-de-obra, seja de Enfermeiro ou de qualquer outra área.
E se há classes com elevado índice de exploração, a ~Enfermeira tem um dos mais elevados: desde o salário ao horário, tudo ultrapassa os limites.
O que indicia o secretismo que alguns Colegas usam, quando se vêm sindicalizar é que estão a fugir de alguém, que manifesta o seu desagrado por sindicatos que lutam pela defesa de quem esses exploram.
Claro está que esta perseguição, manifesta ou subentendida, a quem pretende contribuir para aumentar a capacidade e força sindical, visto que a união faz a força, é duplamente criminoso, obviamente.
Estamos a registar a proveniência destes segredos injustificados, visto que o Sindicato é uma organização tão legitimamente constitucional, como a Assembleia ou Presidência da República.
Tentar afastar os sindicalizandos dessa associação profissional é a questão, pois indicia, que aquela pessoa que fala mal ou persegue quem se sindicaliza, rouba os profissionais, nos seus direitos essenciais.
O método mais eficaz para é a sindicalização, até para sentirem o prazer de contrariarem quem vos explora.

Com amizade,
José Azevedo




PERGUNTAS & RESPOSTAS [3]



P - HÁ DIAS VI, NA SIC, UMA SÉRIE SUCESSORA DO DR KILDARE [TURNO DA NOITE], QUE É O FUNCIONAMENTO DO TURNO DA NOITE NUM SERVIÇO DE URGÊNCIAS.
COMO SÓ TEM MÉDICOS MILAGREIROS, FOI A ORDEM DOS MÉDICOS QUE ENCOMENDOU A SÉRIE OU O MINISTÉRIO DA SAÚDE?

R - Não é preciso nomear as duas instituições, pois tenho muitas dúvidas em delimitar reconhecer os limites, onde acaba a Ordem e começa o Ministério da Saúde e vice-versa.
Cá, normalmente, nas fotografias e filmes só aparecem enfermeiras.
É para compensar.
Mas não deixa de ser curioso a escassez de Enfermeiras que aquele serviço tem.
Pode ser uma preparação prévia da opinião pública, para habituá-la a ver os nossos serviços a funcionarem sem Enfermeiros.
Já faltou mais.
Mas a culpa não é só deles; vejam se encontram os outros culpados...
Com amizade,
José Azevedo

PERGUNTAS & RESPOSTAS [2]



P -  QUANTO TEMPO ANTES DEVEM SER PUBLICADOS OS HORÁRIOS DOS ENFERMEIROS ANTES DE ENTRAREM EM VIGOR ? <toque aqui>

JÁ ESTAMOS A CAMINHAR PARA O FIM E AINDA NÃO HÁ A ESCALA AFIXADA.

R -Depois de lida a CN 18/92 fácil é perceber que em causa não está a data da publicação da escala, mas os procedimentos que deve haver na elaboração da escala no princípio do mês  que te ter o acordo de ambas as partes (DL 437/91 de 8Nov. nº 1 e seguintes.
Na primeira quinzena deve ficar pronta a escala provisória, elaborada coma as regras acima previstas.
A partir daí não mexe mais e a publicação deve corresponder aos rascunho. Mas deve estar publicada e assinada, antes de entrar em vigor, obviamente.
 Com amizade,
José Azevedo


ACORDO DE PRINCÍPIOS ASSINADO








Para Frente Sindical a/c Senhora Dr.ª Maria Helena Rodrigues

Exma. Senhora

Encarregou-me S.E. a Secretária de Estado da Administração e do Emprego Público de, na sequência da reunião do dia 11 de fevereiro último, convocar nova reunião para o próximo dia 24 de fevereiro, às 14.30 horas, com a seguinte ordem de trabalhos:

1.    Conclusão da discussão do caderno reivindicativo em  matérias com incidência orçamental
2.    Acordo de Princípios relativo a matérias de regime laboral constante dos cadernos reivindicativos.

Em anexo é enviado o Projeto de Acordo que incorpora as alterações entretanto propostas, para efeitos de formalização do acordo no próximo dia 24 de fevereiro.


JOSÉ JOAQUIM LEITÃO 
Chefe do Gabinete
cid:image002.png@01D14269.830E0B30
Gabinete Secretária de Estado da Administração e do Emprego Público
Av. Infante D. Henrique, 1 – 2º
1149-009 Lisboa, PORTUGAL
Tel/Phone (+351) 21 881 69 70
FAX (+351) 21 881 68 80




ACORDO DE PRINCÍPIOS

Procedimento de negociação coletiva de 2016

Considerando o contexto extraordinário em que decorrem os trabalhos de preparação, discussão e votação na Assembleia da República da proposta de lei do Orçamento do Estado para 2016, na sequência da entrada em funções, a 26 de novembro, do XXI Governo Constitucional;
Considerando que, neste contexto, teve início o procedimento de negociação geral anual com as associações sindicais representantes dos trabalhadores que exercem funções públicas, conforme primeira reunião no passado dia 13 de janeiro;
Considerando a prioridade de que se reveste a discussão das matérias, constantes dos respetivos Cadernos Reivindicativos, que têm incidência no âmbito da proposta de Lei do Orçamento do Estado para 2016;
Considerando que, sem prejuízo das referidas matérias, todas as outras podem ser objeto de negociação em momento posterior, conforme previsto no nº 3 do artigo 351º da Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas;
Considerando, por último, a importância acrescida que o atual Governo reconhece ao desenvolvimento e reforço do diálogo social na Administração Pública (AP), como fator potenciador de acumulação de capital social e gerador de confiança na assunção de compromissos de médio e longo prazo;
O Governo e a Frente Sindicalacordam em desencadear novo procedimento negocial, nos termos e condições estabelecidos no presente Acordo de Princípios, após a votação final global da proposta de lei do Orçamento do Estado para 2016 na Assembleia da República e comprometem-se a desenvolver durante o ano de 2016, no quadro da concertação e negociação coletiva, os seguintes objetivos no âmbito dos regimes laborais aplicáveis aos trabalhadores em funções públicas:
1.      Avaliação do impacto da transição para o período normal de trabalho de 35 horas semanais na AP,
2.      Revisão do regime da requalificação e dinamização do regime da mobilidade voluntária,
3.      Desenvolvimento da formação profissional na AP,

4.      Diagnóstico e resolução das situações existentes de precariedade no emprego público,
5.      Reforço do diálogo social na AP, incluindo o acompanhamento e avaliação das políticas públicas,
6.      Revisão do regime do SIADAP.
A esta agenda podem acrescer, durante o ano de 2016, por iniciativa e proposta de qualquer uma das partes deste Acordo, outras matérias que no âmbito dos regimes públicos laborais careçam de concertação e negociação coletiva, o que implicará o consequente acordo quanto à adaptação da agenda e adequação do respetivo calendário, designadamente as seguintes:
·        Carreiras e eventual revisão do Acordo coletivo de Carreiras Gerais (ACT nº1/2009),
·        Tabela Remuneratória Única e suplementos remuneratórios,
·        Política de admissões nas Administrações Públicas,
·        ADSE e Caixa Geral de Aposentações.
Em relação à organização dos trabalhos é adotado um modelo de discussões temáticas com a seguinte programação faseada:
a)     Debate prévio,
b)    Apresentação de documento pelo Governo
c)     Debate
d)    Acordo eventual
e)     Avaliação de resultados
Assim, as reuniões são estruturadas em torno de uma discussão prévia de cada tema a partir da audição dos contributos e propostas sindicais, bem como do enquadramento por parte do Governo da intervenção legislativa a desenvolver, permitindo que na reunião seguinte o Governo apresente um documento orientador, o qual será objeto de debate final em reunião seguinte, tendo em vista um eventual acordo.
As reuniões têm por regra uma periodicidade mensal, segundo data e agenda a definir em cada reunião precedente, com os ajustamentos necessários de modo a agilizar e reforçar a concertação e negociação, tendo em vista desencadear as necessárias intervenções legislativas e a consequente monitorização e avaliação das correspondentes políticas públicas.



Por conseguinte o Governo e a Frente Sindicalacordam em desencadear e desenvolver durante o ano de 2016 o presente procedimento de concertação e negociação coletiva, sendo observado para o efeito um calendário de progresso, conforme modelo em anexo,  que acompanhará o agendamento faseado das matérias abrangidas no presente Acordo.

Lisboa, 24 de fevereiro de 2016


Pelo Governo,
O Ministro das Finanças,


(Mário Centeno)


Pela Frente Sindical,


(Maria Helena Rodrigues