sexta-feira, 3 de março de 2017
DO PDDSE PARA AS BOAS ALMAS
DO PDDSE PARA AS BOAS ALMAS I <prima>
DA GRAÇA PARA O PDDSE E DAÍ PARA AS...II <prima>
DA GRAÇA PARA PDDSE...2ª parte de II <prima>
Vale a pena seguir o raciocínio e ação dos que sabem POR QUE DEIXARAM DE SER ENFERMEIROS(PQDDSE). Um ramo espúrio como é o do era-e-não-era-num-só-momento.
Mas se deixaram de ser Enfermeiros, como podem interessar-se tanto e tão desinteressados pela Classe, que deixaram?
O mistério adensa-se.
Se com os vencidos da Enfermagem a coisa é tão interessante, assim;
Se com renegados, a coisa é assado, ao ponto de vomitarem tudo o que comeram, sem pensarem nos efeitos pós-prandiais, começa a ser, cada vez mais evidente, que a questão é o dinheiro, mas o dinheiro a mais, muito, e que está, ali, à mão de semear.
Tanto assim é que, a questão anda à volta do diretor financeiro e uma ingénua a fazer de "sabidola", que pertence a uma subclasse, que julga que é uma coisa, mas que nem sabe que não é isso que julga ser.
Aliás, já circula à boca fechada, que a TVI esteve a ensaiar aqueles figurantes ou figurões, para a próxima novela que vai ser sobre os Enfermeiros e a sua Ordem.
Também nos informam que, já registaram, a autoria do ante-projeto, por subido aconselhamento dos múltiplos advogados, que aprecem na fita, peritos em várias áreas , mas todas relacionadas com dinheiro.
Eu, que pertenço à Classe dos que sabem Por Que Nunca Deixaram De Ser Enfermeiros (PQNDDSE), bem gostava de ver a Ordem desta Classe dos que nunca deixaram de ser Enfermeiros, ser evidenciada, por questões Éticas e não das relacionadas com €€€€€€€€€€€€€...
Se não tivéssemos a coragem e sabedoria de demonstrar a força dos Enfermeiros que continuaram a ser Enfermeiros, em 1976.
Se não demonstrássemos que o seu valor académico está ao nível das licenciaturas especiais, em 1988.
Se não mostrássemos a necessidade duma cédula profissional, porque ministro besta proibiu os Sindicatos de emitirem carteiras profissionais, o que levou à criação da Ordem, em 1998.
Se não tivéssemos excitado, com tudo isto a gula voraz do PCP, que à pressa, arregimentou uns quantos idiotas úteis, mal preparados e pouco conhecedores, para criarem este monstro vermelho, para outros fins, que não os éticos, não estávamos com esta problemática, às costas, que a Bastonária tentou resolver, à sua maneira e jeito. Para o êxito da Classe, temos de ajudar a criar as condições necessárias, com mais Enfermeiros e menos advogados.
Conta-se um episódio acerca de advogado pai e advogado filho sendo clientes destes 2 advogados, um comprador de 2 vacas, que não pagou e o vendedor das vacas, que não recebeu o dinheiro da venda.
O advogado pai, ouvida a queixa do vendedor concluiu: se o outro não lhe pagou as vacas, elas continuam a ser suas.
Por sua vez, o comprador, que comprou as vacas, mas não as tinha pago, o mesmo advogado conseguiu disposições legais, que o levaram a afirmar: se comprou as vacas, mesmo que as não tenha pago, as vacas são suas.
O advogado filho, confuso com a estratégia do pai, arriscou perguntar:
Pai, explica-me como é ao que vendeu as vacas e não recebeu o dinheiro da venda, disseste que as vacas eram dele, porque não lhe foram pagas;
por sua vez, o que as comprou, mas não as pagou, disseste que as vacas eram dele.
Como é possível isto?
Meu querido filho, ainda não conseguiste perceber que as vacas, já são nossas?!
Aqueles advogados da fita: um perito em contos, outros em descontos, outro ajudante destes dois, como nos pareceram semelhantes ao dos vaqueiros!
Imaginem o mesmo cenário, mas sem 10 milhões de €€€€€€€€€€€€€€€€, na conta da Ordem!
Um dia, que espero esteja já a decorrer, os Enfermeiros invistam em quem os serve e não em quem se serve deles.
Se a Ordem dos Enfermeiros não tivesse sido manipulada descarada e despudoradamente pelo PCP e os seus ingénuos militantes Enfermeiros, a caminho dos amanhãs que cantam, cantarão, quando cada um, só tiver a tigela do caldo e a enxerga na habitação comunitária, com direito a sanita universal, nada disto estaria a acontecer.
Ora, está aqui, um bom exemplo de como não se devem escolher parceiros para formar elencos concorrentes. Devem "galá-los" como se faz na escolha das melancias, para verem se são verdes por fora, mas vermelhos por dentro.
Claro que não é o caso do diretor financeiro, que vinha de trás, e do tempo em que o PCP controlou a Ordem dos Enfermeiros, durantes os três mandatos Augustos (dois dela e um da falecida, com as cumplicidades da Ana Sara). Apesar de o financeiro diretor estar com a arma apontada à sua prisioneira Machada, que faz os cortes, agora, através dos que, ficticiamente, deixaram de ser o que nunca foram: Enfermeiros, todos eles estão a fazer o jogo que convém aos antigos locatários, pois a perda, que sofreram, é irreparável, porque nunca mais se vão sentar, naquelas cadeiras, com o descaramento com que o fizeram durante 15 anos bem medidos.
E o recado é para todos os Enfermeiros PCP: deixai a Enfermagem, em paz, e seguir o seu percurso normal; não a atrofieis, mais do que fizestes: respeitai a Classe, como é vosso dever, e não a useis para fins perversos, como tendes feito e está, à vista, de quem vê.
Diz a Machada, na sua subida inteligência, ao terminar a 2ª parte do filme, que não sabemos quantas vai ter mais:
«Para mim o importante era a OE e sindicatos dentro das suas funções saberem dialogar, despirem-se do seu orgulho, da sua necessidade de se evidenciarem e trabalharem sim em conjunto pois as acções de uns levarão a acções dos outros e vice versa. Como estamos não vamos longe e mais ainda com os enfermeiros pouco motivados em participar também nesta união.» (direitos não se misturam com deveres, minha sábia); (num diálogo de surdos, não basta saber dialogar; é preciso mais qualquer coisa e liberdade para ela, a coisa...ou seja: pôr os surdos a ouvirem os Enfermeiros e quem, os representa, de acordo com as possibilidades estatutárias e métodos próprios e um deles pode ser a martelada, que as Ordens não podem dar, no seu patrão, que não são os Enfermeiros. Mas os Sindicatos podem e devem martelar, para abrirem ouvidos e, já agora, também, cabeças)
Será que esta alma penada ou despenada, não consegue perceber que em 1975 foi dito não à UNICIDADE SINDICAL QUE O PCP QUERIA IMPLANTAR EM PORGAL.
Será que esta Machada não consegue perceber nem os que a estão a espremer, até não dar mais sumo, como no limão e, depois, lixo com ele, não conseguirá entender, que a situação da Enfermagem se pode avaliar, justamente pela união íntima, entre a Ordem e o SEP?
Os defensores da teoria "augustiniana", de que a Machada parece comungar, deviam saber o que é um DEVER e o que é um DIREITO e, ainda, por que há organizações de "direito público", como são as Ordens; e há organizações de "direito privado", como são os Sindicatos.
Misturar os dois tipos de organização é o mesmo que os patrões estatais serem também os sindicatos. Foram estas sábias práticas, que trouxeram a Enfermagem, onde os patrões gostam de a ver: na miséria, como é mais que evidente.
Até teriam perdido a capacidade de regeneração, dado o seu "élan vital", se os Sindicatos da FENSE (SE e SIPE), não fossem diferentes e independentes da tendência sindical, que (des)governou a Ordem Sindical, durante 15 anos, ou mais.
Se não sabem senão comer, deixem a coisa para quem saiba. Não finjam o que nunca foram, nem hão de ser, pela trajetória, que levam. Arrumem-se e calem-se!
PS: no que me diz respeito, nunca foi meu desejo estar no Sindicato para me evidenciar, porque fui criado à sombra da humildade franciscana. Bolas; é mesmo lerda. Até parece que o seu objetivo seria acabar com o que resta. Se é assim, como tudo indica, ainda bem que a Bastonária (a que chama Senhora, com o desdém, na ponta da língua) acabou com ela.
Ainda bem,
responde o eco, além!
Que mais nos irá acontecer!?
Com amizade,
José Azevedo
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