segunda-feira, 24 de novembro de 2014

HORÁRIOS DE TRABALHO - PROPÓSITO FIRME

Esta semana vamos pedir aos Colegas que nos ajudem a combater as escalas de serviço ilegais.
Como temos dito, a chave correcta para fazer escalas é 5 turnos de 8 horas, por enquanto 8 horas, 2 folgas seguidas que são os descanso semanal e o complemento deste, o Descanso Complementar.

Estamos a ponderar se devemos decretar uma greve às escalas ilegais, se as vossas exigências não forem aceites.
Vejam por exemplo qual não será a vantagem de sair de um turno de noites, gozar as duas folgas seguidas e regressar para um turno de tarde.
Só um burro, feito besta, mais ou menos quadrada, é que não vê os benefícios para o serviço, para os doentes, para os Enfermeiros fazendo escalas legais.
Havemos de ganhar a batalha das 35 horas, duma maneira ou de outra.
Mas o problema não é ganhar as 35 horas ou menos, para fazermos turnos de 6 horas; o problema está no desleixo de quem dirige os Enfermeiros não ter as hormonas a funcionar minimamente e deixa-se ultrapassar nos CA onde esse problema deve ser resolvido.
Mentem, dizendo que não podem admitir pessoal e a culpa é do governo.
A verdade é que as EPE, e é isso que são a maioria dos hospitais, têm toda a liberdade para contratar pessoas para substituírem as faltas grandes ou pequenas.
Façam como nas Américas onde se abrem possibilidades de contratar Enfermeiros ao dia (como na estiva). Não é o sistema ideal, mas é melhor do que estarem a matar os Enfermeiros aos poucos e muitos, com a exaustão.
É mentira que não possam contratar Enfermeiros.
Sendo assim, vamos a ser exigentes, nas escalas. Denunciem-nos todas as irregulares, que não respeitam a lei.
Se não têm pessoal, contratem-no, ou, então, deixem os cargos, se não têm capacidade para exigir condições de vida e de trabalho para os Enfermeiros, vossos e nossos Colegas.
O que está a acontecer entristece-nos: envergonha-nos com a covardia que contém de que dirige os Enfermeiros.
Deixam-se ficar na fila dos saldos, á espera de promoções!

Com amizade,
José Azevedo

Sem comentários:

Enviar um comentário