segunda-feira, 31 de agosto de 2015

TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO -TGA -(1) (2), (3), (4)




Colegas,
Como devem calcular, gostamos que façam figura com coisas simples e úteis, como são as teorias de administração que muitos peritos transformaram em gestão e, nalguns casos até lhe chamam nova como se fossem eles e elas a descobrirem, como se faz um líder e para que serve.

Como estamos a ver já Jetro sogro de Moisés tinha horror às filas de espera e aconselhou o genro, Moisés a organizar-se. E o atendimento melhorou, com a distribuição de competências, ou seja; a descentralização do comando.

Os interessados vão fazer não um curso, mas um percurso sobre esta matéria, que tem sido secundarizada e ou banalizada pelos Enfermeiros, esquecendo que estão exactamente a despejar o bebé com a água em que lhe deram banho.
Foi o conhecimento da administração e a sua adaptação à Enfermagem que fez com que esta tivesse chefias próprias e a saberem orientar-se pelo seu saber e cabeça.
É um percurso sem outras pretensões que não sejam as de recordar ou conhecer aquilo que nos faz falta na organização mais fácil do que fazemos.
E até podemos descobrir coisas como: sem o número necessário de obreiros não é possível fazer a obra.

ORIGENS DA ADMINISTRAÇÃO (1) < clique aqui >


INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO (2) < clique aqui >

ADMINISTRAÇÃO AS PERSPECTIVAS (3) <clique aqui >

ADMINISTRAÇÃO TGA A HISTÓRIA (4) <clique aqui>

TGA ABORDAGEM CLÁSSICA (5) <clique aqui>

DR. OCTÁVIO CRUZ OLIVEIRA



Foi Secretário de Estado da Saúde, no ano de 1974 e terminou, em 25 de Novembro de 1975.
A este Homem ficaram os Enfermeiros a dever coisas estruturais da Profissão, como o DL 440/74 de 11 de Setembro, que lançou as linhas gerais da promoção dos então Auxiliares de Enfermagem;
Criou o curso de Promoção Profissional, através da portaria 107/75 de 17 de Fevereiro e nos mesmos moldes, reviu o programa do Curso Geral de Enfermagem, que se encontra no LV assim chamado o opúsculo, que tinha a capa verde, que lhe deu o nome.
Escolheu para seu colaborador directo Narana Coissoró, homem duma eficácia incomensurável. Por exemplo; em hora e meia deu forma de publicação à tal portaria que criou o curso de promoção dos 8 meses, experiência única no mundo.
Já nessa altura a CGTP/in se metia com este Dr. Narana, porque, na fábrica, de onde vinha, tinha queixas de algumas obreiras, que, como nas colmeias, são as que dão o mel. Fez depois um percurso público no CDS/PP.

Duas atitudes de mestre do Dr Octávio:

1ª  - Perguntou no Conselho de Ministros se seria possível uma Enfermeira com a 4ª Classe do ensino primário poderia ser o expoente máximo da Enfermagem, em Portugal. Foram vários os Ministros a garantirem que não.
O Secretário de Estado da Saúde fez então passar pela mão de cada Ministro a ficha das habilitações literárias de Fernanda Resende, precisamente,  onde constava a 4ª classe da instrução primária, como habilitações literárias.
Porque, já na altura as habilitações literárias eram condicionantes, ficaram quase todos embasbacados. E calados.
Do valor profissional e político da Enfermeira Fernanda Resende, ninguém tinha dúvidas. E do que ela fez, de bom, pela Enfermagem Portuguesa, também não.
O Dr. Álvaro Cunhal (por alcunha, o cavalo branco) e Ministro, sem pasta, por razões, que não conheço, (mas que não devem andar longe da pouca confiança que transpirava) cargo que acumulava com o de Secretário Geral do PCP, votou contra o Decreto-lei 440/74, o tal da promoção.
Argumentou que; lá, na União Soviética, onde viveu, alimentado e com mordomias, para facilitar a entrada dos Russos nas nossas colónias, como é sabido, que ia até à casa de praia, que perdeu, em 25 de Novembro, porque os do KGB informaram, que não era ele o mandante, em Portugal e o Kremlin cortou-lhe as mordomias), lá, repito, os auxiliares se quisessem ser enfermeiros, teriam de ir frequentar o curso, como acontecia cá, aliás.

2ª Informou o nosso grupo destas dificuldades e comentou: a pessoa que menos esperava foi a única que votou contra, exactamente o Dr. Álvaro Cunhal, por alcunha o cavalo branco.
Os Enfermeiros têm uma dívida de gratidão para com este Médico, pois foi ele, que iniciou o impulso, que os Enfermeiros sofreram, para cima, depois de 1974.

Quanto ao desprezo que o PCP votou, sempre, aos Enfermeiros, que por azar destes, têm-lhe estado debaixo do comando, há muitos anos, Cunhal não foi o único.
Gonçalves Ferreira, autor da "Moderna Saúde Pública", e que chegou a ser expulso da Função Pública, por engano, pois não sabiam que era uma das eminências pardas e secretas do próprio PCP e, lá foi readmitido (um bronca das grandes), pois este comunista, era na ocasião, uma das 5 pontas da estrela, de comando do PCP (é uma estrela com 5 vértices, onde estão 5 personagens, um em cada vértice, que não se conhecem, entre si, nem o secretário geral do PCP os conhece, nem faz parte desse comando) dizia Gonçalves Ferreira, que Portugal não tina: nem nível, nem capacidade, para ter mais do que auxiliares de Enfermagem.
Foi com estas ideias, que se fundou uma escola de Enfermagem em cada distrito para formar auxiliares e que nós transformamos, em cursos gerais, mais uma vez, com a ajuda do Dr. Cruz Oliveira.
Se alguém nos puder informar do seu paradeiro ficamos gratos.
Com amizade,
José Azevedo

OS 5; 3 DO PS E 2 DO PCP - FUNDADORES DA OE







NB: É claro; como tudo na vida: há um princípio, um meio e um fim.
Se, na anunciação da proposta de criação da Ordem dos Enfermeiros, estiveram 3 figuras destacadas com filiação, no Partido Socialista: Maria de Belém, então ministra da saúde, Mariana Diniz de Sousa, do DEE (Departamento do Ensino de Enfermagem) e Francisco Ramos, Secretário de Estado Adjunto e mais à esquerda; José Carlos Martins, Presidente da Direcção do SEP e Marília Viterbo de Freitas, Presidente da APE (Associação Portuguesa de Enfermeiras, a ligação nacional ao ICN).
Ora se o princípio foi este, os meios e os fins desta organização profissional dos Enfermeiros, não podiam ter sido outros, nem serão outros tão cedo, pois os 8 milhões de receitas anuais, que aparecem sempre, de forma muito pouco clara, nas Assembleias de prestar contas,  são uma tentação.

Estes Partidos políticos dividiram, entre si, os comandos da Ordem.
A segurar o "bastão" estiveram, por ordem sucessiva: 1ª Diniz de Sousa, 2ª Maria Augusta Sousa.
Estas Sousas comandaram a eficácia da OE de 1998 a 2011, com os resultados de todos conhecidos.
O PS escolheu para a Ana Sara Brito, a Presidência da MAG. Era presidente da comissão instaladora da Escola de Enfermagem de Setúbal, cargo honorífico, porque a Escola nunca existiu, antes da sua aposentação, o que lhe deixava imenso tempo livre para outras actividades, mais ou menos políticas. 
Diniz de Sousa e Sara Brito foram formadas na ETE (Escola Técnica de Enfermeiras, que funcionava no IPO de Lisboa, mas dependia do Ministério da Educação e os diplomas, já não eram homologados, ao contrário do que acontecia com as outras escolas do Ministério da Saúde). Foram "licenciadas"antes da licenciatura existir oficialmente.
Outra nota curiosa, para quem não saiba, é a presença de Marília Viterbo de Freitas, com toda a legitimidade, pois esteve para ser a sua APE, a detentora do Código Deontológico do Enfermeiro (REPE) e é a APE a ligação portuguesa, ao Conselho Internacional de Enfermeiras (CIE).
Mas mais curiosa é a presença de José Carlos Martins, Presidente de Sindicato da Linha Sindical comunista, via CGTP/in, que integra.
Qual a legitimidade da presença, neste quinteto, fotografado; para que conste e para a posteridade, do Presidente do SEP?
Convém seguir com atenção este evento, pois, aqui, residem a maior parte das causas, que são as raízes das coisas, que têm estado a acontecer, no modelo de enfermagem, que foram criando, sobre as ruínas do anterior modelo, que muito e difícil trabalho nos deu.

Comecemos pelo REPE - DL 161/1996 - art.º 8º nº 3 -«Os enfermeiros têm uma actuação de complementaridade funcional relativamente aos demais profissionais de saúde, mas dotada de idêntico nível de dignidade e autonomia de exercício profissional».

Se fizerem como eu e perguntarem ao José Carlos Martins o porquê da bacoquice da COMPLEMENTARIDADE ele responde ingenuamente, como me respondeu: - «Deste modo livramos os Enfermeiros de indemnizarem os prejuízos resultantes de erros de Enfermagem que ficam a cargo das instituições e os Enfermeiros não têm de pagar nada».
Lembro que em 1995 os Sindicatos SE e SIPE abandonaram o projecto que resultou no REPE, por causa destas burrices, que tanto prejudicaram a Profissão Enfermeira.

Reparem aonde chega o abuso; o DL 248/2009 determinou no seu art.º 3º, nº 2: «Os Enfermeiros têm uma actuação de COMPLEMENTARIDADE funcional relativamente aos demais profissionais de saúde EMBORA dotada de igual nível de dignidade e autonomia de exercício profissional». 

Para que não restem dúvidas; ao publicar o DL 122/2010 (o das migalhas salariais, que também repudiámos) no seu art.º 9º, revoga o famigerado  nº 2 do art.º 3º do DL 248/2009, nestes termos:  «Os Enfermeiros têm uma actuação de COMPLEMENTARIDADE funcional relativamente aos demais profissionais de saúde, MAS dotada de igual nível de dignidade e autonomia de exercício profissional».
Isto significa que a burrice e o insulto à Profissão, que desqualificam não é inocente; é intencional, é irracional.
Apenas trocaram o EMBORA que o DL-248/09, erradamente publicou, pelo MAS,  que está no famigerado e infeliz REPE, insultuoso, como se comprova, dos verdadeiros Enfermeiros, que são complemento de si próprio e não contrapeso de todos os outros profissionais.
Claro está que a culpa não é deles/as, porque não sabem ler o que escrevem; a culpa é de quem os consente e apoia, à frente de cargos de tanta responsabilidade. Falo no plural, porque o José Carlos Martins não é, infelizmente, o único responsável por estas anomalias grosseiras; há muitos mais.
Se aquela ignorância fizesse a mínima ideia do que é uma Ordem Profissional, saberia que ela se destina a regular e acompanhar o exercício individual e liberal, onde não há; nem demais, nem demenos outros profissionais de saúde: é o Enfermeiro só, perante as circunstâncias. 
Só ele é responsável, perante a lei, pelos seus actos, sem ter de prestar vassalagem a qualquer soberano, NEM ESPERAR QUE DE LÁ LHE VENHA A SALVAÇÃO.
Basta lerem o que temos escrito sobre a técnica do "bode expiatório" e quem a promove para ficarem sem ilusões.
Esperamos que a revisão do infeliz REPE, com a sua adequação, à Lei 2/2013, trate a Enfermagem como uma Profissão, pois uma profissão seja ela qual for ou é autónoma ou não é profissão.
E os erros que os Enfermeiros cometem se tiverem dolo são eles que têm de os pagar naquilo que for da sua responsabilidade. E a forma como os Hospitais estão a tratar os Enfermeiros não deixa grandes dúvidas.
Esta partilha da Ordem dos Enfermeiros, entre o PS e o PCP criou as condições que levaram Correia de Campos, Ana Jorge, Manuel Pizarro e os respectivos vassalos, a manterem os Enfermeiros com salários de miséria, que o actual governo ainda não corrigiu, pressionado pelos que bem conhecem.
É que, sem Enfermeiros, com salários de miséria, não há privatizações, agora, reforçadas, através da devolução dos hospitais das Misericórdias, nacionalizados, por Vasco Gonçalves e restaurados pelo erário público e, na actualidade, entregues aos donos legítimos, em óptimo estado de conservação e funcionalidade.

Finalmente, certos ingénuos fictícios, que nem mentir sabem, dizem que se houvesse só um sindicato os Enfermeiros tinham mais força.
Mais força para se destruírem, ainda mais e mais velozmente? 
Ou ainda, não perceberam quem baralhou e deu cartas foi o Sindicato SEP/Ordem dos Enfermeiros, que, durante 15 anos, funcionou, como Sindicato Único?
Onde foram e com quem gastos os milhões de euros, das quotas da Ordem, nesse período e, onde está o resultado das auditorias, às contas, que não foram feitas?
Porquê?
Imaginem o que continuaria a ser a progressiva destruição se os SE e SIPE (FENSE) tivessem desaparecido?
 Quem faria renascer a esperança, nos Enfermeiros?
Os mesmos que a levaram à desgraça?
Não contem com isso, porque o que têm feito da Enfermagem tem um plano superiormente orientado, que SE e SIPE estão a destruir.
Colegas, Enfermeiros de gema, estas é que são as grandes notas; tudo o resto, não passa de uns trocados.
Com amizade, o sempre atento,
José Azevedo



domingo, 30 de agosto de 2015

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO NACIONAL DAS UCI


 NB: Aqui está exposto um relatório de grande utilidade para quem se dedicar a estes estudos.
Convém tê-lo por perto, sem imprimir para não perder qualidade, sobretudo na cor e por respeito à matéria prima de que se extrai o papel. (José Azevedo)

AVALIAÇAO DA SITUAÇAO NACIONAL DAS UCI <clique aqui>

MADAMA [G] E OS SEUS DELÍRIOS SUAVES


Começa Madama G por felicitar o Fernando Correia por ser dono da "TV Enfermagem".
porque com aquele seu jeito ignaro, muito divulgado na "facebokosfera", não distingue "SIPE TV", de TV Enfermagem.
Fica invejosa porque o Dr. Jirómino, não deixa a madama G e o seu séquito recorrer a meios que ele não controla. Prefere accionar os mecanismos de controlo que tem nas TV nacionais, onde os camaradas fazem sempre um jeito.
Ler o que ela escreve sobre aquele método de Bolonha. Até parece que Madama foi lá tirar a sua especialidade que fez por correspondência. Mas não lê muito não percebe as diferenças entre licenciaturas, mestrados e doutoramentos, que os nossos graus académicos consagram.
A licenciatura em Enfermagem confere o título de enfermeiro, e com essa habilitação os seus titulares têm direito a uma cédula emitida pela Ordem dos Enfermeiros.
O que a Madama G diz para comparar os vencimentos dos Enfermeiros com o dos Nutricionistas, como se todos fossem mestrados para terem direito aos 1600€€ de remuneração mensal é demasiado grave e bestial para ser dito por uma turista de FNOP (uma agência de viagens paga pela OE, segundo informação da Emérita, inventada para acompanhar velhas com défice de cálcio nos ossos e sujeitas a fracturas.).
Entre muitas bocarras foleiras que vomitou na facebokosfera própria está o enredo do cabimento orçamental, para concorrer a vagas de quadro. Devia pedir umas sapatilhas de triplo salto para ver se conseguia apanhar os quadros extintos e com eles as vagas.
Se Madama G aproveitasse mais bem o tempo, até para se cultivar, saberia que o problema não está na orçamentação, mas nas vagas que o vento levou com os quadros.
Ponham Madama G a negociar contratos para os Enfermeiros e com os conhecimentos que tem, encontram uma boa justificação para que a irmandade a que pertence não pretender negociar nada para os Enfermeiros como nos informou logo o Dr. Manuel Teixeira SES. Com estas patacoadas, não temos dificuldades em acreditar que o homem falava verdade.
Ouvi dizer que nos tempos livres presta serviço num Sindicato de Enfermeiros como "ajudanta"de outro, do estilo.
Fazem lembrar os dois noctívagos a quem o polícia identificou, perguntando ao 1º:
 - você em que trabalha?
Reposta pronta, em nada, sr. guarda.
Dirige-se ao 2º e repete:
- você trabalha em quê?
Eu sou ajudanta do meu colega.

Passemos à forma como Madama G está convencida acerca de serviços mínimos, que pensa que o Sindicato em que milita é que os define. Se lesse o Código do Trabalho onde essas coisa estão escritas, poupava os que sabem ao encorrilho de bacoradas.
Pode perguntar aos GNR quem está de serviços mínimos à emissão de multas de trânsito.

A Madama G tem um jeitão para mentir, quando precisa e não precisa, que já nem se lembrava que foi o Sindicato onde ela faz-que-faz, que, querendo interromper um ciclo negativo, resolveu dar o aval para destruir as categorias, que agora não sabe como arrumar.

Ainda bem que os Enfermeiros têm outros Sindicatos, onde renasce a esperança de corrigir os erros cometidos, porque os da Lady G, já não convencem, a não ser aos caceteiros encartados em escolas internacionais, "ad hoc".

A forma delirante como Lady G vê o real, que a cerca, lembra-nos muito o D. Quixote, pelas semelhanças.
Que mal fizeram os Enfermeiros a Deus e/ou ao Diabo para terem uma Madama G?
José Azevedo

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

HOMENAGEM A MARÍLIA VITERBO DE FREITAS

Deve haver muitos enfermeiros que não conhecem as origens da formação da nossa Ordem dos Enfermeiros.
Para todos, mas sobretudo para com aqueles que têm o espírito de observação mais cultivado leiam com atenção os anjos e arranjos fotográficos e perguntem-se da razão de ser de certos ramalhetes.
Não devem esquecer que nada daquilo é inocente, como não é inocente  a cantiga de embalar que a mãe ou o pai cantam ao filhinho para adormecer sossegado.
São essas exposições que hoje estamos a pagar muito caras.
Essas causas das coisas que nos rodeiam, fazem-me dizer coisas, que bem gostaria de não ter necessidade de dizer.
Ainda tive oportunidade de ter uma conversa com esta velha amiga que nos deixou para sempre.
Foi uma análise final, para ela e reconfortante para mim, pois vale mais tarde do que nunca 

AVANTE, CAMARADA AVANTE

Para quem não compreender por que miava o gato, aqui está uma ajuda hermenêutica.

Com amizade,
José Azevedo


AVANTE, CAMARADA < clique aqui >

OS ESPECIALISTAS E OS OUTROS


Enquanto uns avançam outros recuam.
E esta coisa não seria assim tão importante se não fossem os Enfermeiros os que recuam, ou, na melhor das hipóteses, estagnam.
Lá diz a Guadalupe que as especialidades estragam a profissão.
Só ainda não descobri quem foi o fenómeno que lhe meteu esta na cabeça se não é inata.
Se um dia os cobradores de impostos se lembram de lançar um imposto sobre carga de estupidez...

Com amizade,
José Azevedo

OS ESPECIALISTAS E OS OUTROS <clique aqui>

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

AOS ENFERMEIROS-AS












ACT DOS ENFERMEIROS-AS TABELA COMPARADA < CLIQUE AQUI >


REMUNERAÇÕES DE NUTRICIONISTAS, FARMACÊUTICOS E PSICÓLOGOS <clique aqui>

Ou há moralidade ou comem todos, Colegas.

Quem é que tem imaginação suficiente para  supor algumas das fontes de pressão sobre a REMUNERAÇÃO dos Enfermeiros.
Pensem connosco:
1 - A progressiva passagem dos cuidados assistenciais de Enfermeiros e Médicos passa por manter as remunerações dos Enfermeiros abaixo da linha de água;
2 - A crescente rede de instituições privadas e viradas para as actividades de Enfermagem e Médicas, precisa de muitos Enfermeiros a preços de saldo em fim de estação. Basta seguir o destino dos milhares de Médicos que não se reformam à pressa para terem uma vida de penúria. Não é descabido que vão prestar serviço nessas instituições, se deixarmos de ouvir as desculpas e justificações que uns e outros dão. A coisa mais acertada e esclarecedora é seguir o seu percurso, desprezando o seu discurso.
3 - As tabelas de licenciados relativamente dispensáveis na vida destas instituições, pelo menos em quantidade semelhante à dos Enfermeiros, vão auferir as tabelas que damos a conhecer, aqui. Elas são a prova real da pressão que várias das instituições concorrentes exercem sobre o ministério e um ministro pouco atento a coisas concretas e reais e por isso; diz coisas de que iremos fazê-lo arrepender-se, quando descobrir o valor dos Enfermeiros e que sem eles, nada funciona na saúde e na doença.
Pensem nisto e no nosso trabalho para o demonstrar e neutralizar.


Com amizade
José Azevedo

OS ENFERMEIROS E SHAKESPEARE


Vários dias após a proposta da nova tabela remuneratória para Farmacêuticos, Nutricionistas e Psicólogos Clínicos, ainda não vimos qualquer posição sindical emanada pelo SEP (dizem que o Jerónimo não deixa que se diga alguma coisa). Nada.
Do norte levantou-se apenas uma leve e romântica brisa, do estilo Shakespeariano.
Não era o momento preciso para abanar com tudo e deitar a casa abaixo!?

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O irmão do nosso caro Colega das mãozinhas, que é jornalista e lhe cuida, e bem, este espaço, tem um espírito de humor que lembra-nos uma viagem de Albino Forjaz Sampaio, de comboio, quando dormia.
Um cidadão curioso citava: « O sono é a antecâmara da morte, Shakespeare...».
Repetiu a máxima, até Albino acordar e, acordado, disse: «p.q.p., Albino Forjaz Sampaio».

Concordamos com ele, o mano do Heterónimo João Silva: É altura de tocar a reunir, pois as pressões de manterem, no Estado, as condições de vida e de trabalho dos Enfermeiros, ao nível de saldos de fim de estação, vêm dos privados e de todos os que querem dedicar-se ao ramo da saúde, onde vale a pena investir, dizem; seja ao nível das emergências, seja ao das convalescênças, seja ao dos crónicos e paliativos, ou, no caso do Mendes, o 30%, da família Santos, dos supermercados e barracas de farturas, de noite dentro, para vadios crónicos.      
Ajude-nos a combater os dispersores e divisionistas, com origem nesses grupos, que nos exploram, para a nossa força resultar mais eficaz. E nós pomos a casa abaixo, porque não estamos vinculados a essas brincadeiras de jotas partidárias, no desemprego. A nossa política é restaurar as condições de vida e de trabalho dos Enfermeiros. E só!
De acordo?
De acordo, claro; pois, aqui, no SE a disponibilidade é total e permanente, mas no terreno da luta, visto que as ondas da net, estão muito afastadas da realidade e não produzem efeitos, a não ser para a masturbação mental dos solitários, por falta de colaboração do outro, que ensaboe a cabeça do espírito, obviamente.
José Azevedo                                                                                                                                                                      

terça-feira, 25 de agosto de 2015

EFICIÊNCIA E EFICÁCIA



QUINTA-FEIRA, AGOSTO 20

Hospital "mercado"

«A ideia de que se deve olhar para os hospitais como empresas da maior complexidade surge então naturalmente. Poucas empresas em Portugal lidam com centenas de milhões de euros por anos, milhares de pessoas como recursos humanos e como utilizadores nas suas instalações.   Apesar da naturalidade dessa comparação, na verdade, gosto de propor uma outra forma de pensar, outra analogia – o hospital como “mercado” onde um conjunto de agentes procura recursos (os médicos) e outro conjunto oferece recursos (a administração), não havendo preço mas negociação nessa relaçãoA analogia com um “mercado”, e não com uma empresa, resulta de haver duas cadeias de autoridade dentro do hospital, e não apenas uma como nas empresas. Por um lado,  a hierarquia médica, que define os tratamentos e solicita recursos para cumprir os objectivos assistenciais. Por outro lado, a administração, hierarquia administrativa, responsável por um orçamento global, e que disponibiliza os recursos necessários para os tratamentos.   Uma consequência desta analogia é que para perceber em que medida as instituições de saúde cumprem, de forma eficiente ou não, o seu papel é necessário que estas duas partes se relacionem da melhor forma possível.    Não é só necessário que a decisão de cada profissional de saúde seja a melhor possível. É também necessário que a gestão das instituições consiga garantir os recursos necessários no momento adequado, e de uma forma que faça um balanço entre as diferentes solicitações que recebe.    A atenção à qualidade da gestão intermédia nas unidades prestadoras de cuidados de saúde é um fator que pode contribuir para um melhor desempenho assistencial do Serviço Nacional de Saúde. Compreender melhor o contexto dessa gestão é, por isso, essencial. Curiosamente, na discussão pública sobre recursos humanos na saúde, a qualidade da gestão e a avaliação dessa qualidade de gestão é normalmente ignorada.    Provavelmente, faz mais diferença do que se pensa, pois os ganhos de eficiência que todos dizem querer ter no Serviço Nacional de Saúde para ajudar à sua sustentabilidade dependem de muitos pequenos passos que têm de ser definidos e aplicados pela gestão intermédia das instituições.   Se os conselhos consultivos criados ajudarem as organizações (os hospitais, desde logo) a olharem para a qualidade da sua gestão, então darão um importante contributo para uma maior eficiência do Serviço Nacional de Saúde.»
Pedro Pita Barros  link
É corrente a constatação de duas cadeias de autoridade nos hospitais: a hierarquia médica, que define os tratamentos e a hierarquia administrativa, que disponibiliza recursos necessários aos tratamentos.  
É dificil de aceitar, no entanto,  que a relação entre estas duas hierarquias sejam, essencialmente, relações de mercado ao ponto de caracterizar o hospital como “mercado” onde um conjunto de agentes procura recursos (os médicos) e outro conjunto oferece recursos (a administração), não havendo preço mas negociação nessa relação.
À medida que se foi desenvolvendo a organização dos hospitais com a inerente padronização de recursos adequados a cada situação clínica, estabelecimento de objectivos de eficiência/ qualidade e renovação do compromisso de autonomia médica, a hierarquia administrativa assumiu, progressivamente, maior controlo do poder de gestão das unidades hospitalares.
Hoje em dia, as relações de negociação quase permanentes entre as duas hierarquias foram sendo substituídas por relações empresariais traduzidas na obrigação de cumprimento de objectivos de produção/qualidade, constantes dum plano de actuação comum, elaborado por um grupo de gestores profissionais. Esta relação, cada vez mais empresarial, é tanto mais evidente nos hospitais PPP, onde o poder de contratação de profissionais médicos (e não só) é mais ampla.
Se cá nevasse fazia-se, cá, ski

NB: o autor é da escola onde não se sabe que a eficiência está do lado do plano e eficácia está do lado dos resultados, porque usa sempre a palavra eficiência onde devia usar a eficácia.
Quanto ao mais sofre da mesma anfibologia. São os teóricos que temos no mercado dos hospitais. (José Azevedo)

E O BURRO SOU EU, EU E EU, SEMPRE EU




De: Helena Antunes [mailto:honozantunes@gmail.com]
Enviada: terça-feira, 25 de Agosto de 2015 15:42
Para: Sindicato Dos Enfermeiros
Assunto: ACONTECEU NO HOSPITAL DE AVEIRO ONTEM, DIA 19 DE AGOSTO

Caro Enf. Azevedo,

os meus cumprimentos.

Sinto-me na obrigação de lhe responder ao que escreveu no seu blogue

Deixo o meu profundo desagrado pelos seus comentários, pois o que se
passou pouco tem a ver com o que escreveu, peço-lhe o favor de
conhecer a versão de todos os colegas presentes nesse dia no Serviço
de Cirurgia do Hospital de Aveiro.
Primeiro ninguém foi ver montras, todos os elementos escalados
estiveram presentes as 8h na sala de trabalho para se fazer o
planeamento e serem assegurados os cuidados mínimos, isso pode
confirmar com a Enf.ª Chefe Lidia que também lá estava presente, não
sei se ela lhe disse isso.
Quem ficou a assegurar minimos organizou-se, quem não ficou foi
dispensado de permanecer no Hospital pelo piquete de greve, e não por
vontade dos próprios, como quer dizer no seu comentário. Quem não fez
greve cumpriu o turno que tinha de horário.
Quem zarpou para o olho da rua foi uma das coordenadoras de turno,
zarpou e ninguém mais a viu, só depois se veio a saber que fez greve
porque a 21 de agosto já aparece no horário como fazendo greve, olhe
que não quis saber se era precisa para assegurar cuidados minimos. Mas
também isto não foi novidade porque já aconteceu noutras greves, com
este elemento e com outros da coordenação, até de folga lá aparecem no
horário depois de passarem os dias da greve, e estavam a fazer turno
no horário no dia antes da greve! E mais, a coordenadora é Enfermeira
como eu, não é Chefe ou Especialista de carreira, está na equipe de
cuidados gerais.
Quanto à colega que não foi rendida, foi realmente uma asneira porque
foi mal aconselhada por outra colega grevista, devia era primeiro de
falar com a Chefe que estava lá. Mas também a Chefe só tomou conta da
situação a meio da manhã, veja bem! Era escusado, aconteceu
infelizmente, mas também não sei o que a chefe fez para evitar isto!
Entre outras coisas, não vou fazer as queixas todas nem apontar nomes
e situações, mas acho mesmo que devia tentar falar com as pessoas que
estiveram envolvidas e saber o que se passou na realidade, fazia muito
pela equipa
E com isto não estou a defender a greve ou a dizer que gosto ou não do
que o sep faz, sei é que não gosto de estar a lutar com os outros
colegas quando se devia era lutar para defender o que interessa,
juntos. Mas infelizmente o Sr Enf. Azevedo, que eu até reconheço como
um grande lutador pela classe, mas desta vez contribuiu para uma
grande confusão e um grande descontentamento em relação a si, para não
falar no mau ambiente que daqui vai resultar na equipe.
Sei que não gosta de anónimos, mas peço desculpa e não me vou
identificar, espero que compreenda porquê.
Cumprimentos.



Um comentário destes merece uma resposta rápida e objectiva.

Não sou adepto de greves de circunstância para não dizer mais, pois fui o presidente do comité central da greve de 12 de Março de 1976, onde os Enfermeiros unidos e obedientes à disciplina sindical, sabiam como se conseguiam coisas. Subiram 5 letras no seu vencimento numa inversão total: o vencimento do Superintendente, passou para o Enfermeiro, justamente a letra J, passando aquele para a letra D.
As greves não eram contabilizadas por estatísticas falseadas ou mal cuidadas, mas pelos estragos que causavam.
Ajudei com essa greve a tornar os Enfermeiros presas fáceis de abutres de vária ordem e com plumagem diversificada.
Quanto aos fenómenos da greve de Aveiro são iguais aos de outros lados e escolhemos aquele a título de exemplo.
Também sabemos que há um grupo de agitadores, que foram bolseiros de um Partido, para agitarem as massas e confundir as situações. Têm estratégias próprias aprendidas, até fora do país, algumas.
Nas greves baralham a lei e invertem-na: ninguém pode substituir os grevistas e eles dizem; os grevistas não substituem os não grevistas que já terminaram a sua jornada de trabalho.
Ora isto é tão idiota e tão falho de respeito pelos Enfermeiros, grevistas e não grevistas que se pasma, como é que tendo tão à mão a consulta ao que escrevemos e ou à lei, as pessoas continuam a deixar-se enganar intimidados pelos tais buldogues, sem cartão partidário, mas com conhecimentos de agitação tirados, em cursos, que certo partido ministra para esse efeito. Não é de hoje essa estratégia e, na Enfermagem penetrou de há muito, começando pelas escolas e passando ao exercício.
Quando há greve, aí estão eles a confundir e a agitar; já que não aderem à greve, vão brincando com os direitos dos não grevistas.
A diferença em Aveiro, foi de que nós sugerimos que lessem a lei, antes de recorrerem ao confronto, que estamos a ensaiar para impor a lei e os direitos dos grevistas e dos não grevistas.
A cadeirada dá muito nas vistas e não produz efeitos.
Os italianos (ver "D.Camilo e o seu Pequeno Mundo, filme e livro deliciosos), obrigavam os derrotados a beber meio litro de óleo de rícino.
Hoje umas gotas produzem o mesmo efeito. É esta a nossa receita para ministrar aos buldogues, que abusam da lei em greves de circunstância e metem medo às pessoas, que até, lhes obedecem ingenuamente. Escusam, com esta medida, de fazer  dieta para se libertarem dos excessos da massa de que são feitos.
Depois têm de saber que o piquete de greve não tem que meter o nariz nos prestadores de serviços mínimos, que legalmente estão dependentes da chefia de Enfermagem e não do piquete de greve.
Só podem vigiar se os serviços mínimos são mesmo os mínimos.
Têm outra obrigação que é fornecerem com, pelo menos 24 horas de antecedência, a lista dos prestadores de serviços mínimos, isso é o que manda a lei.
Mas não os podem controlar, porque a lei impede-os.
Ora comigo é assim; se a lei nos serve; é para cumprir. Se não serve propõe-se a sua alteração a bem ou com luta.
Quanto ao que sou, sou...
Podem criticar-me, mas não corrigir-me, porque é coisa que nem eu me atrevo a fazer.
Percebi a origem e essência do comentário, respeitoso, aliás, como convém.
Com amizade,
José Azevedo

HETERÓNIMOS do Doutor Enfermeiro


TABELA REMUNERATÓRIA DE ENFERMAGEM - ÚLTIMA POSIÇÃO OFICIAL DO MINISTÉRIO DA SAÚDE
SUGESTÃO DE ACTO REIVINDICATIVO: esta é a oportunidade de ver reconhecida alguma justiça salarial aos Enfermeiros!!!
Colegas,
como sabem, a 21 de Agosto foram publicadas as propostas para novas tabelas remuneratórias das seguintes profissões: Farmacêutico, Nutricionista e Psicólogo Clínico.
Tal como podem constatar, mesmo sem greves ou pressões sindicais, o Governo propôs uma tabela cuja entrada se situa nos 1613 euros. De uma forma geral, demonstra uma valorização muito superior à da carreira de Enfermagem. É incompreensível a esta discriminação!
Notem que a própria nomenclatura da carreira é propício à valorização - Assistente, Assessor e Assessor Sénior... muito diferente da carreira de Enfermagem: Enfermeiro e Enfermeiro Principal!! Mais parece a categorização dos actores (Actor e Actor Principal)!
A recente posição oficial do Governo sobre esta matéria foi a seguinte: "não existirem condições para, no âmbito da actual legislatura, negociar uma nova tabela remuneratória para os trabalhadores enfermeiros, dado esta carreira já ter sido objecto de revisão. De facto, a carreira especial de enfermagem foi objecto de revalorização no ingresso em 2010, tendo nessa sequência sido equiparada à carreira de Técnico Superior de regime geral."
Não é verdade que a actual tabela remuneratória de Enfermagem seja equiparada à Carreira Superior Técnica em toda a sua extensão.
Proponho o seguinte:
Sugiro que manifestemos a nossa indignação pela discriminação inexplicável! Como as tabelas remuneratórias foram publicadas no BTE e estão em auscultação pública até o próximo dia 10 de Setembro, sugiro que se contribua de forma massificada para demonstrar o descontentamento! A auscultação pública é um direito e uma acto de cidadania!
Os diplomas e tabelas anexas foram assinadas pelo Secretário de Estado da Saúde (Manuel Teixeira) e pelo Secretário de Estado do Emprego (Octávio Oliveira ). Podem enviar um mail para estes três endereços electrónicos, sempre com o conhecimento do Senhor Ministro da Saúde (portanto, no campo CC aquando da redacção do e-mail)!
Então, um e-mail (o mesmo para os três) destinado a:
Secretário de Estado da Saúde: gabinete.ses@ms.gov.pt
Link directo para o Secretário de Estado do Emprego :http://www.portugal.gov.pt/…/ministerio-da-…/contactos.aspx… (Aqui não é possível com o CC do Ministro da Saúde)
ACSS: geral@acss.min-saude.pt (será reencaminhado)
Isto sempre com o conhecimento do Ministro da Saúde:
É hora de protestar!


É hora de protestar, responde o eco, além.

Identificado pela forma de colocar as mãos, qual cirurgião que espera que o anestesista oxigena mais e mais bem o sangue do paciente estendido, tem aqui algumas imprecisões que urge corrigir:
1 - "Não existirem condições para..."  Temos dúvidas quanto ao real significado dessas palavras, por duas ordens de razões:
1.1 - Não há só um sindicato em negociações (a CNESE); há duas frentes sindicais sendo a outra a FENSE, que integramos e a quem não foi dito nada disso, muito pelo contrário. Ora a lei permite haver negociadores diferentes, para os seus Associados. E se somos diferentes é por culpa da CNESE, que não tem autorização do PCP para fazer uma frente conjunta. A CGTP com a UGT tem o mesmo comportamento.
1.2 - A outra razão é que nunca sabemos quando a CNESE fala, se está a falar em nome dos Enfermeiros ou da política do PCP e seu calendário politico-sindical-eleitoral.

2 - A tabela salarial dos Enfermeiros devia ser desde esta TRU o índice 21 a que correspondem 1500€, se recuarmos a 1990 (DL 34/90). Não é de 2015 essa determinação. Lá se diz que os licenciados em enfermagem entram na tabela salarial pelo 2 escalão de especialista que é por onde entravam nessa data os da carreira técnica superior.
2.1 - O Sr. Presidente da CNESE, De Martins, ia luxando os maxilares, quando lhe mostramos o referido DL 34/90, coisa que nunca tinha visto nem ouvido.
2.2 - E mesmo que tivesse ouvido; a iminente luxação não era por causa da tabela dos Enfermeiros: esses números iam contrariar a estratégia do PCP para os Enfermeiros. A prova real está, quando o CHUC equiparou os vencimentos de milhares de Enfermeiros o SEP criticou essa atitude, porque contrariava a estratégia do SEP, para o sector enfermeiro.
2.3 - É a isto que nos referimos, quando ocultaram a equiparação de milhares de Enfermeiros com os míseros 50€€ e fazem um alarido de parar distraídos, com possíveis 40 equiparações no Hospital da Feira, onde começaram a destruição das carreiras de Enfermagem.

3 - A tabela que propomos é para aprovar, porque:
3.1 - Não estamos ao serviço de outros a não ser dos Enfermeiros;
3.2 - Não precisamos de protagonismos, para arranjar um galhozito para poiso;
3.3 - Sabemos os efeitos das greves, quando os Enfermeiros concentram as suas energias e coesão nos seus interesses, sem discutirem: obedecendo tão-só à disciplina sindical.
3.4 - E entenderem que os Sindicatos não são os marmanjões que os dirigem, mas todos os Enfermeiros, que neles se associam. Quando dizem mal do Sindicato, é de si que estão a falar.

Etc. etc... Sr. Enfº Miguel Terra Lopes, por heterónimo, João Silva.
Com amizade e alguma impaciência porque o tempo urge,
José Azevedo

LEI 104-2015 DE 24 AGOSTO - O INVENTÁRIO





domingo, 23 de agosto de 2015

A ÚLTIMA DESCOBERTA...




Quando pensava que já tinha descoberto o percurso deste personagem:
Desde assinar em seu favor bolsas de estudo;
Partir louceiros, para ouvir o som dos pratos a partir;
Partir uma cadeira no CS, para acabar simbolicamente, com a salas de espera, com o êxito espectacular que se conhece;
Eis, que um colega me revelou uma habilidade deste comediante: foi retirado de um poste de electricidade, como um gato vadio, pelo "gendarme", quando perante os colegas que com ele cursavam administração em "Rene" da França, exibia as suas capacidades de trepador. E foi para "gendarmerie". Foi solto porque os colegas garantiram que não foi ele que subiu; foram os vapores do álcool que não lhe assentaram bem no estômago e impeliram-no para cima do poste, ao evaporarem.
Depois destas habilidades todas e com um currículo muito valorizado, aparece-me, agora como contador de histórias, tipo fábula, como ele diz, daquelas que requerem muita lata.
É, verdadeiramente um brincalhão.
Até quando vamos ter de esperar pelo seu arrependimento, pela responsabilidade que teve na perversão das leis do SNS, que outros construíram, com esmero e maior acerto, caso tenha um grau mínimo de consciência, para o efeito.
Poupo os leitores a não terem de perder muito tempo com este meu interesse pelas traquinices do dito efabulador.
Conheço-o desde que foi amanuense, na secretaria do Instituto Ricardo Jorge e pertencia a uma formação política, onde eram todos Lenines e só tinham um proletário, por sinal Enfermeiro;
Depois transformaram-se em gis de quadro preto, uns; outro até foi presidente da república, que fez um golpe de estado sozinho, por causa da boa moeda, que, por erro de cálculo, nos levou ao dilema:  banca-rota ou  austeridade...
Tive a honra de ter sido demitido por ele duas vezes, (uma até já não era ministro e falsificou a data, para a sexta feira anterior ), do cargo de Enfermeiro director do Hospital de São João, para que fui eleito com 70% dos votos, porque segundo ele, teve a fragilidade de ceder às exigências de 2 banda-alhos, que tinham influências na Comissão Política Distrital do "seu" Partido (não sei qual).
Notem que sendo eu Enfermeiro Director por reclassificação de carreira, pois em 1981 era Superintendente de enfermagem e eu, como todos os outros, fui transformado em Enfermeiro Director. Quiseram alterar a indeterminação dessa categoria, para me abaterem, já com Maria de Belém e este brincalhão herdou esse pequeno fardo.
Até acabou com as eleições para director clínico e Enfermeiro, usando-me como argumento.
Numa daquelas confissões pós-prandiais , lá lhe saiu a confissão duma das suas fraquezas; a de não conseguir resistir às exigências do Partido, onde se aninhou, para fazer rolar cabeças inocentes, como é o meu caso.
Irmão duma ilustre obstetra da MAC, casada com um ilustre economista, o prof. Anacleto Louçã, não é por falta de informação possível, que podia arranjar outras desculpas, mais credíveis para justificar as minas que deixou espalhadas no SNS, quando saiu.  
Foi ele que estabeleceu 85% do total da massa salarial do Ministério da Saúde, só para um grupo: o Médico, enquanto os outros todos,incluindo os Enfermeiros, têm de se contentar com escassos 15% dessa massa salarial.
Concordamos que os Médicos ganham pouco;
mas que dizer dos outros!?
Que conceito de sociedade e de profissionais de saúde tem este leninista, de raiz, reconfigurado em socialista? 
Claro está que a culpa não é dele; é mais de quem lhe dá crédito e do "gendarme" que o retirou do poste, em Rene!
E os erros, por vezes pagam-se caros.
Entretenham-se a tentar descobrir quem lhe encomendou esta peça abaixo.
A nossa democracia tem destas curiosidades e representações ao mais alto nível.
Infelizes daqueles que têm o condão de o entender bem.
Para terminar, aqueles que propõe para ministros da saúde são os seus cúmplices e colaboradores, quando andou pelo ministério, de que nunca se afastou verdadeiramente, pois tem um estatuto parecido com o de senador; por isso os recomenda. Mas antes tem de preparar o terreno.
Que os deuses nos protejam, já que os humanos só nos têm desgraçado.
Com amizade e compaixão,
José Azevedo

A ULTIMA DESCOBERTA < clique aqui >

TAEs TÊM PRESSA, POR ISSO ACUSAM




 "hic porchae rabum torcet"

CARREIRA DOS taes projeto < clique aqui >


NB: como se vê facilmente há aqui muita matéria, passível de contestação.
Será bom que a Ordem dos Enfermeiros não se comprometa com o todo ou a parte deste projeto, para não apanharmos com essa vergonha hipotética a dificultar a nossa contestação de cidadãos, que podemos vestir o casaco ao contrário, correndo o risco de nos endireitarem a cabeça.
Reter o último fluxo de vida não é vaca para curiosos, certo? correto? (José Azevedo)
O sr. Rols Royce (RR) seis nomes, do Sindicalismo, sabe que o Presidente do INEM não é fácil de enganar porque conhece o terreno, onde eles operam e as dificuldades.
Não vai em cantigas e é isso que está em causa.
A velha e o helicóptero são um disfarce para atrair jornalista, que oxalá nunca precisem deste simulacro de assistência pré-hospitalar. Até parece mentira abrir um processo a um presidente desta ou de qualquer outra coisa com um motivo tão bacoco e, que por isso, atrai a 1ª página de jornais, infelizmente de grande tiragem e prestígio... manchados.
O tipo que se serviu deste grupo (e que pode estar a usá-lo, ainda) não tem escrúpulos nem respeito pela vida alheia e pelo bem comum.
Entretanto, continuamos a investigação para saber os implicados nesta farsa, pelo que agradecemos todos os contributos possíveis.
Com amizade e muita atenção para o perigo,
José Azevedo (Enfº que chefiou 10 anos as urgências do HSJoão de 1966-1976 expulso, nesta data, por saber de mais (como se alguém saiba de mais, seja do que for) pelos comunistas Dr. Mena de Matos e pela Enfª Costa Leite - ler o processo por eles assinado nos arquivos do Ministério dos Assuntos Sociais, hoje da Saúde).

sábado, 22 de agosto de 2015

UM OLHAR SOBRE OS CSP NA FINLÂNDIA


Podem dar uma vista de olhos sobre a forma de outros resolverem os mesmos problemas, que nós temos.

UM OLHAR SOBRE OS CSP NA FINLÂNDIA < CLIQUE AQUI >


NINGUÉM NASCE ENSINADO MAS SE TIVER VONTADE DE APRENDER...

Mas, ainda que trazendo a apetência para aprender, é preciso que a nossa vontade adira.
Estamos a falar do abandalhamento da greve, força última e mais radical de quem vive do seu salário e em que alguns insistem, destruindo um património de lutas eficazes, que durou 20 anos, justamente até aparecer esta gesta.
Depois, fazendo dos Enfermeiros parvos dizem-lhes aquilo que qualquer idiota gosta de ouvir, mas não é o caso dos Enfermeiros, que precisam de acreditar em quem os organize e defenda, com isenção e conhecimentos adequados à situação.
Vem isto a propósito de, num serviço do Hospital de Pedro Hispano, ou João XXI, um desses pobres piquetes dizer que um dos males é o SE só se preocupar com os CIT, deixando os LGTFP abandonados.
Claro está que se trata de um I U, que não conhece a história nem a da Enfermagem nem a do Sindicato dos Enfermeiros - SE.

Nem lhe contaram o que se passou em Coimbra numa sessão se esclarecimento, bem recente, perante as categorias subsistentes e quem as segurou e quem as abandonou. (perguntem ao ora, Poças)
Também não conhece a nossa acta de repúdio acerca da forma como os Enfermeiros foram tratados, no DL 122/2010, de 11 de Novembro, em que foram aumentados 70€ às prestações e quem assinou o acordo dessa mísera tabela, que não é dos CIT, é precisamente dos LGTFP. Nós temos o documento da assinatura, entre o SEP e o Governo.
Ora se não sabem, perguntem, porque aqui não se recusa a informação certa, não-manipulada, seja a quem for.
E não baralhem mais os Enfermeiros.
Se não têm vergonha, tenham ao menos respeito por vós próprios e não se prestem a papeis sujos.
Sabem que neste grupo, que nós formamos, não estão os politicamente correctos; aqui só militam os profissionalmente honestos e os sindicalistas, que dizem o que os Enfermeiros precisam de saber, para a arrancada final, que nada tem a ver com brincadeiras de mau gosto, com coisas sérias; também têm lugar, porque é para defesa dos interesses de todos os Enfermeiros.
Em vez de dizerem baboseiras deviam perguntar aos seus mandantes de quem foi a opção de começarem a negociação dos ACT, pelo dos CIT: foi do Governo, porque nós temos propostas para todos (CIT e LGTFP) e de há muito.
Se lerem neste blogue o título "Posição do Governo acerca dos Enfermeiros"... até encontram, aí, a reprodução do compromisso de não fazerem qualquer negociação de ACT, como compensação de porem Principais a dominar a Enfermagem. Essa negociata terminou com o documento com que encerramos este título.
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Quem os ouviu dizer: "não assinaram nada, não negociaram, não foi nada com eles" , na mísera tabela do DL 122/2010, deve lembrar-se qual foi o desinteresse pelos Enfermeiros da LGTFP e o desprezo total pelas transições.
Mas SIPE e SE (FENSE) têm uma acta de repúdio por tudo isto, justamente, porque abrangem todos os Enfermeiros, que não transformam em castas.

Vá lá, sejam honestos, mesmo forçados; digam as verdades aos Enfermeiros e não se cubram connosco. Mas se o fizerem, escolham os nossos defeitos reais e não os fictícios, próprios de mentes frágeis. Tentem ser Enfermeiros, que pensam pela sua cabeça e que tenham a ombridade de rejeitarem o servilismo.
Isto é tudo para bem da Enfermagem, de todos os Enfermeiros.
Com amizade, porque sei o que são necessidades,
José Azevedo