quarta-feira, 7 de setembro de 2016

NÃO SÃO DIABRURAS DO LEONEL PORQUE ELE É UM SANTO




NÃO SÃO DIABRURAS DO LEONEL <prima aqui 2>

Porque Leonel Fernandes é um "híbrido politico-ordem-sindical", bastante bem concebido.
Em nosso entender, é a versão mais bem concebida, para ir à caça dos desprevenidos e contar-lhes uma historinha. É uma coisa parecida com o fenómeno "pokeimon".
É militante encartado e tudo, do PSD;
É dirigente do SEP (Sindicato dos Enfermeiros+P), que pela sua conduta e tendência sindical marxista, seria incompatível com qualquer mortal; ser reformista, na política e derrotista, no sindicalismo e moralista, na Ordem dos Enfermeiros, no pomposo cargo de vice-rei do Norte, só para um híbrido tão bem concebido como o Leonel "triplo-face".
Iludiu muita gente, na zona de Guimarães e chegou a estar proposto para ir por conta do Sindicato do PCP, para Bragança, na leva da restituição do Hospital de Fafe à Misericórdia.
Quando falar com a Administração do Hospital da Senhora Oliveira, darei mais pormenores, pois este hino à estupidez intrometida, onde não é chamada, merece ser analisado, até ao "ontos", porque reflecte muitas causas das coisas, que estão a acontecer, na Enfermagem.
Até o Sr. João Paulo, que não tenho a honra de conhecer, porque da sede regional Norte da Ordem dos Enfermeiros, à sede do SE, vai uma distância como da terra, ao infinito e é sempre a descer, até ele parece, ao que tudo indica, ter sido enrolado, para fazer um papel, que parece não ser talhado, para ele; parece...
Inditosos Enfermeiros, que tendes de passar por estas experiências bem escusadas.
Como Portugal é um país de fados e fatalistas-fadistas, apetece-me citar:
«Chorai, fadistas chorai/
Chorai, porque ela morreu;/
Guitarras, trinai/
Viradas p'ró Céu .......»

Limpa a lágrima rebelde da saudade;

Vamos soletrar ponto por ponto esta exigência da "intelligentzia" da Ordem dos Enfermeiros.
Assim;

[A Ordem dos Enfermeiros exige a demissão do Conselho de Administração (CA) do Hospital da Senhora da Oliveira, em Guimarães, na sequência da inaceitável afirmação de que “estatisticamente, e em média, se verifica um acréscimo de 15% na taxa de mortalidade no internamento em dia de greve”. A frase consta de uma nota de imprensa, do dia 23 de Agosto, assinada pelo próprio CA.]

Vejamos, não obstante, uma outra perspectiva:
Se as greves, a sério, não estas do Leonel F. e o seu conjunto, causam estragos, numa percentagem máxima de escassos 15%, com tanta gente, que há à espera de morrer, não será de louvar a atitude do CA do Hospital da Senhora Oliveira de Guimarães, ao ajudar o SE+P a contabilizar estragos reais, que este não previra, na sua grevezinha do faz-de-conta, emprestando-lhe um ar demolidor que a greve não prevê!?

Em linguagem, genuinamente sindical, se as greves não causarem prejuízos, para que serve ou de que serve executá-las?

Depois, se a Ordem dos Enfermeiros pede a demissão do CA do Hospital, por divulgar os estragos da greve; o que irá pedir ao Ministro para o Sindicato que a decretou?

Pobre de mim que começava a entendê-los mais ou menos!


[Desloquei-me de imediato ao hospital para falar com a Administração. De forma grosseiramente leviana, temos um hospital a assumir que os doentes internados correm riscos sérios de vida. Isto é gravíssimo. Causa alarme social, põe em causa o profissionalismo de quem garante os serviços mínimos, faz-nos duvidar da competência de quem está à frente do hospital e põe em causa o direito à greve”, explica João Paulo Carvalho, Presidente da Secção Regional do Norte.

«....De forma grosseiramente leviana, temos um hospital a assumir que os doentes internados com riscos sérios de vida. Isto é gravíssimo. Causa alarme social, põe em causa o profissionalismo de quem garante os serviços mínimos, faz-nos duvidar da competência de quem está à frente do hospital e põe em causa o direito à greve

Este Sr. Presidente, não percebe que quem está a pôr em causa o direito à greve é ele próprio, pois se a greve não serve para causar estragos, porquê e para quê, perder vencimentos com ela? 
Nunca deve ter ouvido falar que um dos efeitos, que se pretendem extrair, na greve de Enfermeiros, é justamente, a angústia que ela causa, nas populações, exactamente, porque os que estão fora do hospital e têm familiares internados, a serem tratados por Enfermeiros, em greve, leva a um estado de angústia imprevisível. 
Disto percebo eu, Sr. Presidente da SRNOE, porque comandei a única greve, que houve, verdadeiramente, greve, em 1976. Já lhe ofereci a história dessa greve em livro, (que  devia ter lido), que escrevi, com recortes e tudo, à mistura. Esteve para ser decretado o "estado de sítio", que foi noticiado nos jornais estrangeiros.
Os Enfermeiros foram o primeiro, e único, grupo a ser requisitado civilmente. Que eu saiba, mais nenhum grupo, chegou a este extremo da "requisição civil".
Os vencimentos eram relacionados com letras. Os Enfermeiros subiram 5 letras no seu vencimento, porque viviam uma situação, muito semelhante, à que vivem hoje.
Esta visão oposta da realidade, num elemento da Ordem, com tanta responsabilidade, é, verdadeiramente preocupante, porque até sugere, que alguém está a usar a Ordem dos Enfermeiros, tipo marionetes, para abater o CA do Hospital de Guimarães, justamente aquele que tem uma Administração das mais competentes, que conheço; e conheço várias e bem.
Depois, o Sr. Vice-Presidente, Leonel Fernandes, pelo desempenho, que teve, no Hospital de Guimarães, enquanto dirigente do SE+P, não merecia esta provocação ignara. Não se trata de pessoa vulgar, pois sendo militante do PSD, conseguiu infiltrar-se da Direcção do SE+P e ser eleito para vice da Ordem. E para conseguir um feito destes é preciso ter muito mérito pessoal, ser um verdadeiro habilidoso...
Se as greves não forem demolidoras, não se devem usar, por respeito pela doação daqueles, que morreram, para os trabalhadores ganharem o direito à greve, a última arma a usar pelos trabalhadores, precisamente, pelos estragos, que possa provocar, justamente por verdadeiros profissionais, não por fantoches do faz-de-conta.

Mas, como uma desgraça chama ou atrai outra, veja-se mais esta: [A Bastonária Ana Rita Cavaco já informou o Ministro da Saúde da tomada de posição por parte da Ordem. “Se têm essa estatística vão ter de provar e explicar. O que é que este CA está a querer dizer sobre os profissionais do hospital? É uma situação inaceitável que não pode passar impune”.]

Como é possível que a Senhora Bastonária da OE, em vez de agradecer, ao CA do Hospital de Guimarães o prestimoso contributo que deu à dignificação e valorização da greve, e através dela, à Classe que representa, tem a coragem de se pôr ao lado do patrão comum (da OE e do CA do Hospital), para lhe prestar vassalagem e serviços; o Sr. Ministro da Saúde...

E o SE+P, promotor da greve, de que lado está?
Gostávamos de saber, só por curiosidade acerca da autenticidade destes movimentos, que usam...

[O Presidente da Secção Regional do Norte deslocou-se ao hospital na manhã de quarta-feira para exigir esclarecimentos. Em virtude do CA se encontrar de férias, o responsável da Ordem esteve reunido com duas assessoras da Enfermeira Directora. Ambas demonstraram total desconhecimento face ao comunicado, mas sublinharam que não concordavam com o conteúdo. Perante este cenário, e tendo em conta que até ao momento não existiu qualquer desmentido por parte dos enfermeiros responsáveis da instituição, João Paulo Carvalho anunciou que enviará o assunto para o Conselho Jurisdicional.
A Ordem dos Enfermeiros não vai continuar a tolerar este tipo de situações, pela saúde dos portugueses e pelo profissionalismo e dedicação dos enfermeiros deste País.]

Finalmente, as ameaças bacocas de tigres de papel, que estão a fazer um papelão, contrário ao que deviam.
E não digo mais nada, porque não iria conseguir explicar a gravidade da situação, não pelo que o CA fez ao divulgar, como é seu dever e direito, os efeitos da greve. A preocupação maior é a da ingerência da Ordem que gostaria de ver uma greve do tipo: sol na eira e chuva no nabal.

Este comportamento é tão sugestivo que, até, parece sugerir que se trata duma encomenda.
Não temos nada a ver com estas greves, mas achamos que o SE+P, se for capaz de entender isto, merecia melhor sorte, pelo investimento, que fez.

Esta reacção da Ordem dos Enfermeiros faz lembrar uma greve, que os Enfermeiros do Chile fizeram, há uns anos, atrás. Feitas as contas dos resultados, apurou-se que, durante a greve, conseguiram reduzir a mortalidade, em 20%.
Foi proposto ao Sindicato se, por acaso, não quereria manter a greve, por uma eternidade...

Pelos vistos e ditos, seria uma greve destas, que a OE proporia, se fosse assunto da sua lavra.

Para honra e glória de todos, ainda bem que o burro sou eu... Mas com sentimentos.

Pergunta incómoda, mas oportuna, em circunstância:
Quem é que o Ministro está a preparar para substituir um dos Administradores Hospitalares mais competentes, do país, que ainda teve Coriolano Ferreira como professor?
Já perceberam por que, no Sindicato dos Enfermeiros -P sentimos a necessidade de aprofundar a análise de coisas e pessoas, para lhes entendermos as motivações e ações?
Colegas, a vida é assim, como diz o Alvim (que está sempre a deixar cair o telefone).
Temos a responsabilidade de ter feito crescer a Enfermagem, tanto, tanto, que muitos do tipo Miguel Ângelo (não confundir com o génio), não conseguiram acompanhar, e muito menos entender, esse crescimento, que até a usam como moeda de troca de pequenos favores, que os afastem dos Doentes.

Com amizade,
José Azevedo 

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 RESPOSTA DO HOSPITAL <prima aqui>

OU VEJA ESTA CÓPIA, embora tosca:







É uma pena a nossa Ordem, que não é só dos Enfermeiros Portugueses, mas de todos os Enfermeiros, que tenham as condições para obterem o "título cedulado", visto que já têm diplomado, ter conseguido um "sarilhão" no melhor estilo da intriga.
Afinal quem entregou o comunicado ao Conselho der Administração, foi a malta do SE+P, mas não pediu para ser recebido pelo CA.
Por sua vez o Sr. Presidente da SRNOE, João Paulo: «Desloquei-me de imediato ao hospital para falar com a Administração.».
Pelo desmentido do Conselho de Administração parece claramente, que o Sr. João Paulo Carvalho, ou se enganou no caminho ou no hospital ou pensa que pediu a reunião para poder dizer que não foi recebido, como disse, por suposição.
Mas João Paulo afirma: - «O Presidente da Secção Regional do Norte deslocou-se ao hospital na manhã de quarta-feira para exigir esclarecimentos. Em virtude do CA se encontrar de férias, o responsável da Ordem esteve reunido com duas assessoras da Enfermeira Directora. Ambas demonstraram total desconhecimento face ao comunicado, mas sublinharam que não concordavam com o conteúdo. Perante este cenário, e tendo em conta que até ao momento não existiu qualquer desmentido por parte dos enfermeiros responsáveis da instituição, João Paulo Carvalho anunciou que enviará o assunto para o Conselho Jurisdicional.».

Ora as assessoras da Enfª Directora e vogal do CA, não representam o CA; no total ou em parte. Quando muito representam a ED, mas em aspetos muito limitados, pois nem conheciam o comunicado e até emitiram a sua opinião, que não conta, para o caso.
«João Paulo Carvalho anunciou que enviará o assunto para o Conselho Jurisdicional.»

Por vezes os Enfermeiros, que têm a amável paciência de me ler nas linhas, dizem não entender as entrelinhas.
E não pensei que o mesmo me acontecesse, a mim, que até fiz o exame da 4ª Classe de instrução primária, na década de 50, no século passado, em plena vigência do regime da outra senhora; não perceber patavina do anúncio de João Paulo, ao enviar o assunto para o Conselho Jurisdicional.
Será porque sentiu a necessidade de o CJ o investigar a ele próprio, porque sentiu uma martelada na consciência, com o manuseamento de um produto, que faz lembrar aqueles avisos, que os da prudência fazem às mães, para não os deixarem ao alcance das crianças?!...
Ou pensará que a jurisdição do Conselho Jurisdicional da Ordem dos Enfermeiros Portugueses vai ao ponto de jurisdicionar o dito CA?
Vou, por um breve instante, que é, como se sabe um tempo muito breve, supor que a vingança do Sr. João Paulo, se pretende centrar, na ED... enquanto Enfermeira, ameaças que já vimos formular a outro ED, por dirigente da Ordem.
Felizmente que o SR. Presidente do CJ é pessoa madura e sábia e conhece por experiência, que o cargo dos ED é da administração da coisa pública e não tem mesmo nadinha a ver com os erros de exercício profissional, esses sim, abrangidos pelo CJ. Vá lá; nem tudo é mau.
Que mais podemos espetar?

«Ó VÓS, TODOS OS QUE PASSAIS NA ESTRADA, PARAI E VÊDE SE HÁ DOR MAIOR DO QUE A MINHA», dizia Cristo, pregado na cruz.

Com amizade,
José Azevedo 

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