sábado, 23 de fevereiro de 2013

Se queres a paz faz a guerra

O Enfermeiro tem um potencial de luta, que rapidamente se pode transformar em acção, em acto eficaz.

Para o impedir de usar essa faculdade há uma infinidade de meios de dissuasão em nome da unicidade.

Todos os dias nasce um pequeno cogumelo carregado de ideias únicas com um projecto genial, para um punhado de apoiantes, durante uns dias. Expressam as suas ideias que consideram as melhores e, depois; tudo acaba como começou.

Quem os apoia?
Quem os incentiva?
Quem  e porquê?

Entretanto, é assim que nasce mais um descrente, um desiludido, sem a humildade suficiente para acreditar que a união faz a força, porque muitos têm mais força do que alguns.

Há cem anos, nasceu na capital do Norte uma "Associação Profissional de Enfermeiros de Ambos os Sexos".
Com as várias transformações que o espírito associativo vai sofrendo no virar da cada esquina, foi assim que nasceu o que é hoje o Sindicato dos Enfermeiros - SE.

Paradoxalmente, temos tido muitos apoios na divulgação da ideia que os nossos antepassados tiveram.
Mas quanto aos Enfermeiros, nem sempre aderem aos eventos que temos promovido. E não é por falta de divulgação, pois os "placards" publicitários da cidade estão cheios dos anúncios desses eventos.

Talvez não seja somente distracção, mas o profundo desgosto, que está a amolecer a alma guerreira dos Enfermeiros, o seu espírito associativo, que se concretizou, há cem anos, numa associação que chegou, até nós, com imensas etapas de glória, na senda da dignificação da Enfermagem Portuguesa, que teve a capacidade de gerar vultos como João Cidade, hoje São João de Deus.

Vamos picar essa indiferença doa a quem doer. Temos de demonstrar que, além de termos bem vivo o espírito dos colegas, que já há cem anos, disseram coisas maravilhosas a nosso respeito, temos a mesma capacidade de luta para nos prepararmos para a guerra, porque queremos a paz, não a podre ou imposta, mas a interior, a do dever cumprido! 



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