quarta-feira, 6 de maio de 2015

PROFESSORES, ENSINAI OS VOSSOS ALUNOS A GOSTAR DA ENFERMAGEM




Lá por certos alarves terem tomado o controlo da nossa querida Profissão - A Enfermagem - , não é por isso que ela deixa de ser o que sempre foi: dos que têm, para os que precisam, ou seja; dos que têm autonomia para os que precisam de se autonomizar, o mais breve possível, na medida do possível.
Ser útil é a essência do espírito gregário da humanidade.
Alunos, ide dizer aos vossos professores, que os doentes não mordem e que, já há uns produtos desodorizantes e uma fraldas que abafam o cheiro a m.da.
E que já podem entrar nas enfermarias do Ministério da Saúde, porque a mesma autorização que é dada aos professores de Medicina é extensível aos da Enfermagem...
É disto que a Enfermagem precisa, para desenvolver o conceito de autonomia, que tanto custou à geração anterior, a implantar, a profissionalizar.
Por que é que aquela tipa, em Ermesinde respondeu, quando a TVI dava a conhecer o "nascimento fictício e serôdio" do Enfermeiro de Família, perguntando: «o que faz a Enfermeira de Família?».
Resposta pronta: «faz o que a senhora doutora manda».
Pensem no que leva pessoas simples e desconhecedoras a dizerem estas coisas.
Lá que o douto professor da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos diga: « até que enfim, os Médicos de Família passaram a ter o SEU Enfermeiro de Família»; não espanta, porque se não tivessem o apoio ficavam imbecis (sem bastão =imbecil). Já, agora, e por analogia, a ou as Enfermeiras, que apoiam a sua chefe, há quem lhes chame muletas, para as poder, depois, classificar de coxas. O fenómeno é o mesmo e os fins misturam-se, no uso e abuso.
Dediquem alguns minutos, nas vossas horas de trabalho, a pensar nisto. E não levem estes pensamentos mórbidos para o seio da vossa família, pois são assuntos de serviço, para serem tratados em serviço.
E, prezados/as Colegas, se não tiverdes quem vos ensine e modele a Profissão, tentai descobri-la por vós, naquilo que ela tem de bom e belo para poderdes suportar as maldades, que lhe fazem, espezinhando-vos.
Pensai nisto!
Com amizade,
José Azevedo

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