segunda-feira, 7 de novembro de 2016

SE GOSTA DE FAZER PONTES

[ Se prefere as de ferro, junte-se à firma Gustavo Eifel;
Se prefere as de betão, junte-se à firma Edgar Cardoso]

Há cinco fins-de-semana prolongados e cinco possíveis pontes em 2017

Em cidades como Lisboa, que festejam o Santo António, pode haver uma sexta ponte.
Em 2017, os portugueses podem vir a gozar de mais dias de descanso DANIEL ROCHA


Em 2017 os trabalhadores nacionais têm a possibilidade de gozar mais dias de descanso. O calendário do próximo ano terá cinco fins-de-semana prolongados (com feriados às sextas ou às segundas-feiras), mais cinco feriados a terças e quintas-feiras que podem transformar-se em pontes. Para alguns, há uma sexta ponte possível: o Santo António.
A Páscoa abre o calendário dos fins-de-semana prolongados – a Sexta-feira Santa acontece no dia 14 de Abril. Duas semanas mais tarde há outro fim-de-semana de três dias, com o Dia do Trabalhador (1 de Maio) a celebrar-se a uma segunda-feira. Dezembro terá três fins-de-semana prolongados: a Restauração da República e o feriado religioso da Imaculada Conceição (nos dias 1 e 8, respectivamente) calham ambos à sexta-feira; o Natal (tal como o Ano Novo, embora esse já conte para o ano seguinte) será a uma segunda-feira.
Dinheiro Vivo olhou para os 12 feriados nacionais no calendário (a que acrescem ainda os feriados locais) e publicou, nas páginas do Diário de Notícias e do Jornal de Notícias, uma previsão do número de pontes possíveis para o próximo ano: seis. São mais do que as verificadas em 2016,ano em que foram repostos os feriados suspensos pelo Governo de Pedro Passos Coelho e Paulo Portas.
A primeira ponte pode acontecer logo com a habitual terça-feira de Carnaval, a 28 de Fevereiro. Segue-se o 25 de Abril (terça-feira); o Corpo de Deus, a 15 de Junho (quinta-feira); a Assunção de Nossa Senhora, a 15 de Agosto (terça-feira); e a Implantação da República, a 5 de Outubro (quinta-feira). Para os municípios que festejam o Santo António (13 de Junho, terça-feira), como em Lisboa, é possível uma sexta ponte. O São João (24 de Junho) calha a um sábado.
O presidente da Confederação do Turismo Português, Francisco Calheiros,disse ao Dinheiro Vivo que as pontes e os fins-de-semana maiores promovem “ocasiões privilegiadas para os portugueses viajarem e fazerem refeições fora de casa”. São, por isso, uma boa oportunidade para movimentar o turismo interno e reforçar a facturação do sector.
  <<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

Corrida entre burro e Ferrari cancelada

PSD alega que Câmara de Lisboa proibiu a iniciativa, mas esta nega e diz que tudo o que houve foi um parecer da Provedora dos Animais.
Em 1993, António Costa promoveu uma corrida idêntica na Calçada de Carriche PAULO CARRIÇO/ARQUIVO
A corrida entre um burro e um Ferrari que tinha sido anunciada para esta sexta-feira foi cancelada. O PSD alega que a Câmara de Lisboa proibiu a iniciativa com o argumento de que ela comprometeria o bem-estar do animal, mas essa versão é desmentida pela autarquia.
Num comunicado enviado esta quinta-feira ao fim da tarde, o PSD Lisboa diz ter recebido “com estupefacção” uma notificação da câmara “proibindo a realização” da corrida. O partido sublinha que uma iniciativa semelhante tinha já sido realizada pelo actual primeiro-ministro, António Costa, em 1993, tendo na altura decorrido “dentro da normalidade e sem nenhum constrangimento”.
“O objectivo era apenas saber qual a melhor forma de fazer face ao tráfego caótico que os lisboetas enfrentam diariamente na capital, originado pelas obras que decorrem um pouco por toda a cidade. Por isso, estranhamos ainda mais esta proibição”, continua o PSD Lisboa, que diz ainda lamentar “que os cidadãos do município sejam privados de conhecer o desfecho desta corrida”.
Além do comunicado, o partido enviou à comunicação social uma carta à Provedora Municipal dos Animais de Lisboa, carta que apresenta como “a resposta do PSD Lisboa à notificação da Câmara Municipal de Lisboa”. Nessa missiva, assinada por Mauro Xavier, sublinha-se que aquilo que se pretendia fazer era “um simples passeio pelas ruas de Lisboa, desprovido de qualquer carácter violento ou agressivo”.
Dirigindo-se a Inês Corte Real, o líder da concelhia de Lisboa destaca também que o seu partido “não inventou nem inovou em nada”, limitando-se a “recriar uma tradição criada pela pessoa que a nomeou para o seu actual cargo, o Dr. António Costa”. Segundo Mauro Xavier a iniciativa desta sexta-feira iria aliás ser feita com “melhores condições” do que a de 1993: “esta prova, ao contrário do que aconteceu no evento original, iria decorrer com o acompanhamento de um médico veterinário para garantir o bem-estar do burro”. 
O dirigente social-democrata garante ainda que os promotores da iniciativa agora cancelada “são muito sensíveis ao argumento do stress causado ao burro”. “Mas podemos garantir-lhe que esse stress não seria maior do que aquele que é causado todos os dias a milhares de Lisboetas”, acrescenta Mauro Xavier.
“Se o PSD Lisboa ‘ridiculariza’ um burro colocando-o a passear no caótico trânsito, a Câmara de Lisboa ridiculariza milhares e milhares de lisboetas obrigados a passar horas no seu automóvel”, continua, concluindo que “o argumento do ridículo é ridicularizado se pensarmos que o burro tinha fortíssimas possibilidades de vencer a corrida”. 
A Câmara de Lisboa já veio refutar a versão do PSD, num comunicado em que “desmente categoricamente que tenha tomado qualquer pronúncia ou deliberação sobre a corrida marcada pelo PSD”. “Muito menos” que tenha determinado “a sua proibição”.
Em comunicado, a autarquia presidida por Fernando Medina explica ter tomado conhecimento “da existência de um parecer da Provedora Municipal dos Animais de Lisboa [ler em PDF], o qual recomenda ao PSD que não utilize um burro nessa corrida”. “Não só esse parecer não proíbe a iniciativa, como a Provedora Municipal dos Animais de Lisboa é uma estrutura independente dos serviços da câmara”, frisa o município.
“Qualquer decisão sobre a realização ou não do dito evento é da exclusiva responsabilidade dos seus organizadores”, conclui-se nesse comunicado da câmara.
Em declarações à Lusa, Inês Sousa Real disse que não proibiu a corrida, mas recomendou ao partido "que não utilizasse o animal" na iniciativa uma vez que "poderia pôr em causa o seu bem-estar". "Não era do meu conhecimento que existisse autorização sanitária para a presença do animal na via pública por parte da Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária", referiu.
     QUEM FALA EM NOME DOS BURROS NÃO É GAGO.
MAS PERDEU-SE UMA OPORTUNIDADE DE SABER QUEM É MAIS EFICAZ.
SÃO MESMO BURROS E DE ESTIMAÇÃO, COM DIREITO A VOTO E LUGAR NA AR E TUDO O MAIS.
GANHOU O BURRO, NÃO PERCEBERAM?!
×

Sem comentários:

Enviar um comentário