segunda-feira, 6 de agosto de 2018

DIREITO DE RESPOSTA À VISÃO CANHESTRA DO EXPRESSO








Imaginemos durante alguns segundos que a situação se passava entre Enfermeiros e Médicos?
Isto é: que os Enfermeiros se preparavam com a ajuda dos Médicos para os substituir nesta e noutras circunstâncias, receitando, operando, passando certidões d óbito, etc.
E vinha a Ordem dos Médicos contestar esta formação: poder-se-ia dizer - «Médicos boicotam a formação do INEM»?
Sabemos que há um iluminado - médico - que vai fazer socorrismo (low cost) à Alemanha, que nem sabe por que nesse país, por exemplo, recorrem a pessoas com formação ligeira, mas nós informamos esse ignorante e outros basbaques, que vêm para Portugal cheios de sabedoria: é porque não há Enfermeiros, aí, em quantidade e têm de racionalizar o seu uso e distribuição, por outras prioridades.
Em Portugal, os Enfermeiros e suas competências deviam merecer mais respeito, sobretudo dos Médicos, que se envolvem, na formação destes auxiliares, que, até os mandam para hospital militar, com boneco, para ensaios.
Depois, se o sinistrado está inanimado e a campainha não toca, porque não há campainha, como é, ó inteligentes?
Se é para serem auxiliares dos Médicos, estes podem delegar-lhes as competências próprias, aliás mais simples do que as dos Enfermeiros;
Se é para serem auxiliares dos Enfermeiros, atuando autonomamente, em vez dos Enfermeiros, em nome deles, estes têm não só o direito, como o dever, de impedir que sirvam gato por lebre à população, na complicada e melindrosa situação de emergência.
Ora, havendo em Portugal, Enfermeiros no desemprego que o "lobby" dos administradores hospitalares e CSP não deixa empregar, não os usar, noutras atividades e estar a propor esta solução desnecessária e perigosa, além de ilegal, é crime e merece denúncia de quem a promove e alimenta, a começar pelos Ministros e Secretários de Estado.
Será que os Enfermeiros, quando defendem os seus legítimos direitos e deveres e competências enfermeiras, não terão o mesmo direito de defesa, que outras Profissões, regradas por Ordens Profissionais; e, ao defender-se, defendendo as vítimas, estão a "fazer boicote à formação" de perigosos curandeiros, estão a ser corporativistas como acusa o presidente do sindicato desta coisa anómala?
Podíamos dar a origem e motivação da formação de "médicos de pé descalço" e quem a promove, em Portugal, mas estamos no capítulo da defesa e não no da acusação.
Por isso exigimos do "Expresso", semanário, o direito de resposta, enquanto presidentes da FENSE (SE e SIPE) do Sindicato dos Enfermeiros e Sindicato Independente dos Profissionais de Enfermagem, ambos dos principais responsáveis pela ideia e introdução da assistência pré-hospitalar, em Portugal, enquanto diretor enfermeiro do Hospital de São João, o 1º e Enfº das Urgências dos HUC. (Hospitais da Universidade de Coimbra), o 2º  (José Azevedo e Fernando Correia)

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