domingo, 24 de dezembro de 2017

AS FALTAS INJUSTIFICADAS DOS GREVISTAS DE SETEMBRO 2017



DIZEM OS ESPECIALISTAS "TODOS"

CONFIRMANDO;
1 - Para o levantamento do movimento contestatário dos Enfermeiros Parteiros e da greve foi garantido por Manuel Delgado que iria resolver o problema e pediu aos Sindicatos da FENSE que não alarmassem a coisa porque a "formiguinha" iria atuar a seu jeito.
Os Sindicatos cumpriram mas a formiguinha, pelos vistos, não!
2 - Como Manuel Delgado, a presumível formiguinha, se  demitiu e como, já, quando pôs a minhoca a saltar, devíamos ter intuído, que não percebia muito destes pequenos animais, muito menos dos grandes, como se pode induzir, com os factos concretos, fomos demasiado ingénuos e crentes. Mas nunca é tarda para corrigir erros!
3 - Sendo assim, temos que estabelecer um plano de desagravo e correção das ofensas à lei e, sobretudo, aos nossos Colegas, em greve de 11 a 15 de setembro de 2017.
4 - Começamos em 7 de Novembro a comprovar ao Gabinete do Secretário de Estado do Emprego, onde a bronca teve origem, por erro de interpretação, provavelmente de um militante do PCP ou da CGTP/in, habituado a receber as minutas uniformes dos Sindicatos desta Central, que não há qualquer irregularidade, na convocatória da referida greve de 11 a 15/09/2017, pelos Sindicatos SIPE e SE (FENSE), com as provas que são do conhecimento público e publicadas em 25/08/2017, mormente um ofício dirigido ao Ministro da Saúde. O tal técnico só usou o ofício de 28/08/2017, quando devia usar todos os meios de aviso prévio que a lei legitima.
5 - Perante estas evidências ficou o Ministério do Trabalho de contactar o Ministério da Saúde para corrigir o erro cometido pelo Ministério do Trabalho.
6 - Falamos com o Sr. Secretário de Estado da Saúde acerca da reunião havida com o Ministério do Trabalho, fornecendo-lhe elementos concretos desta reunião, confirmadores das nossas palavras, isto antes de se demitir, obviamente, mas ainda "formiguinha", pelos vistos negligente, ou não obedecida, pode supor-se. Seja como for, não cumpriu a promessa.
7 - Como as provas de que não cumpriu os compromissos assumidos, por razões que não conhecemos, mas não  cumpriu, evidentemente, vamos agir em conformidade.
8 - Entretanto, temos, à margem das negociações, que temos concretizado, nas instalações da ACSS, de onde surgiu a circular da confusão oportuna ou oportunista, solicitado que corrijam o erro natural ou propositado, para não nos obrigarem a atuar perante este abuso da lei e do poder.
9 - Até ao momento, têm feito orelhas moucas e vistinhas cegas, pois nada resultou, de  concreto, enquanto a marcação das faltas continua, o que pode pretender transmitir aos Enfermeiros uma mensagem (do tipo e modo das que usam as seitas secretas), acerca do seu direito ou não à greve.
10 - Acreditando que esta hipótese sectária, mal disfarçada, seja uma das mais prováveis, com- provada, que está, a regularidade da convocação sindical da greve, os Sindicatos têm de demonstrar a sua honorabilidade, na ação e representação dos Enfermeiros e dos seus Associados, em particular.

Assim:
a) Como tínhamos avisado que decretaríamos outra greve, para justificar as faltas indevidamente marcadas;
b) Como nessa greve não podemos sacrificar os Colegas mal pagos e oportunisticamente explorados pelas Administrações, que se julgam seguras e protegidas, no seu execrando comportamento, teremos de não sacrificar os salários dos Colegas, no exercício da greve;
c) Considerando que o milhão e muitas horas ditas extraordinárias, só não são pagas aos Enfermeiros, curiosamente,  por culpa de alguns Enfermeiros, que usam os Colegas sem lhes pagarem o devido, o que, repita-se, não acontece com mais ninguém;
d) Considerando que não executando horas que não lhes são pagas nada diminui a sua mesada salarial, é sobre a estas horas que vamos decretar greve, visto que até podemos contar com o apoio adequado, da Ordem dos Enfermeiros e, ainda, dos Sindicatos de boa-fé.

Sabemos, sem precisarmos de interpretações alheias, que as bases da injustificação destas faltas não têm suporte legal, porque os patrões  não têm poderes para atuar, à margem das leis do trabalho, alterando-as unilateralmente, pois se havia uma irregularidade, alguém tinha de atuar para a regularizar, que não o patrão ou o sindicato; e o tribunal arbitral, cuja ajuda requeremos, ficou calado, tanto, tanto, que nem nos respondeu, fazendo supor que a greve, por nós decretada, era nojenta, desprezível, antes de ser regular ou irregular.

Portanto, Caros Colegas o outro dizia que "a melhor defesa é o ataque"!

E ao que vemos, é, efetivamente!!!

Ora como as nossas ações moderadas (Deus manda sermos bons, mas não lorpas; se te derem uma lambada, oferece a outra face, mas não é para receber outra lambada: é só oferta) não produzem os efeitos merecidos, de acordo com a lei vigente e escrita, não a praticada, nem a da "formiguinha" que bateu a asa, temos de atuar em conformidade, na defesa dos legítimos interesses dos Enfermeiros, que aderiram, à greve referida, de boa-fé e reta intenção; como de boa-fé a decretaram os Sindicatos SE e SIPE.

Dado que as horas ditas extraordinárias, mas de significação e pagamento indefinidos, não lesam imediatamente os salários; é por aí que vamos atuar com a greve.
E aqueles que dão mostras de ainda não terem percebido o significado da palavra BASTA, que os Enfermeiros estão a usar, é  bom que se vão preparando para o que aí vem...
Se o Governo, que temos, quer que honremos os NOSSOS COMPROMISSOS DE HONRA, terá de dar provas de respeitar a HONRA DOS COMPROMISSOS QUE ASSUME! (Lei da reciprocidade)

O melhor presente de Natal que a Direção de um Sindicato pode oferecer aos seus Associados é a luta pela defesa dos direitos legítimos e legitimados.
Por isso vos oferecemos a preparação da greve às horas extraordinárias, que já mexe, para o próximo ano, já que está confirmado que enquanto um ataca o outro recua; a MELHOR DEFESA É, REALMENTE, O ATAQUE; CONTÉM COM A NOSSA DISPONIBILIDADE COMO CONTAMOS COM A VOSSA AJUDA, ADERINDO.
Com amizade, e BOAS-FESTAS
José Azevedo e Fernando Correia

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