sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

ENFERMEIROS E AS ASAS CORTADAS






NB: ELES VEM DA GAIOLA COM AS ASAS CORTADAS E CONVENCIDOS DE QUE VOAR MAIS ALTO É UMA DOENÇA.
É UM ATREVIMENTO;
É ENTRAR EM ÁREAS PROIBIDAS E,
NÃO OBSTANTE, O ANO DA ENFERMEIRA - 2020 - ESTÁ A BATER-NOS À PORTA.

NÃO ESTOU A FALAR DO PROFESSOR DE COIMBRA QUE PERGUNTAVA AO ALUNO:
ANTÓNIO, QUANTAS ESPÉCIES DE AVES CONHECES?
R: PÁSSAROS, PASSARINHOS, AVES DE ARRIBAÇÃO E CUCOS.
P: E QUE DIZES A UM CHUMBO PARA MATAR TODA ESSA PASSARADA?
R: OLHO VESGO NÃO TEM PONTARIA, SR. PROFEESOR.
VIRANDO-SE PARA O ASSISTENTE OPERACIONAL À PORTA ESPECADO O PROFESSOR PEDIU:
MANUEL, TRAGA-ME UM MOLHO DE PALHA...
O ALUNO SECUNDOU O PROFESSOR PEDINDO: E PARA MIM TRAGA-ME UM COPO DE ÁGUA.

AS AVES DE CATIVEIRO DE QUE ESTOU A FALAR SÃO OA ENFERMEIROS E AS GAIOLAS SÃO AS ESCOLAS DE ONDE VEM COM AS ASAS CORTADAS PARA NÃO PODEREM VOAR.

Claro está que vou ser criticado pela crueza fria com que estou a abordar uma questão tão atual e premente.
Enquanto os professores das escolas de Enfermagem não sentirem a necessidade de virem demonstrar aos alunos como é, o seu ensino é uma fraude.
O que aprendi e sei de útil e prático, foi no exercício da função enfermeira e, com quem lá estava a exercê-la.
Podia corrigir o meu "monitor", quando dizia; "em decúbito latero-lateral", ao falar de posições clínicas ou, no leito, porque fiz a 4ª classe no tempo em que os animais falavam e as galinhas tinham dentes.
Mas não o fiz porque o que vinha a seguir da sua boca era Enfermagem sábia, feita na experiência.
É nesta prática que se perde o medo de errar e se mete, no penico, a COMPLEMENTARIDADE, que a nossa distinta e, mais tarde,EMÉRITA BASTONÁRIA, Augusta de Sousa e Viterbo de Freitas, Pre4sidente da APEE puseram no REPÉ (DL 161/96).
E se os Jovens Enfermeiros já vinham da Escola com as asas cortadas, por um ensino excessivamente livresco, para os fins a que se destina, esta burrice ingénua da COMPLEMENTARIDADE, com a falácia de que iliba os COMPLEMENTARES  da responsabilidade do que fazem, como Enfermeiros Licenciados em, não lembraria nem ao Diabo.
Mas é sempre ou quase, assim, quando não se sabe do que se fala.
Portanto, o ANO DA ENFERMEIRA está aí a bater-nos à porta, pois inicia-se em 2020, para comemorar os 200 anos de FLORENCE NGHTINGALE, a percursora da Enfermagem Moderna, na qual são os Enfermeiros que adequam por sua conta e risco, os cuidados de Enfermagem, a prestar.
E a licenciatura em Enfermagem não foi concebida para criar mais escolas de Enfermagem e alimentar orientadores de pesquisa bibliográfica; ela destina-se a responsabilizar, por si, os académicos detentores da licenciatura em Enfermagem, como aliás, acontece com todos os outros licenciados.
daqui se infere que a COMPLEMENTARIDADE POFISSIONAL ENFERMEIRA é uma burrice das mais asnáticas que se conhecem e que ainda, agora foi replicada noutra burrice chamada DL 71/2019 de 27 de maio.
Como a NATUREZA é sábia e mãe, aí está a apontar o caminho aos Enfermeiros e não é no futuro, mas no imediato, já ontem era tarde.

Crescer-lhes-ão as asas a tempo?
Estamos a medi-las diariamente.


Quando copiei isto do Semanário Expresso de 30/11/2019:



Perguntei-me:
Quando é que os Enfermeiros, que por lá andam, aos milhares e muitos trazem, para os seus Colegas deste Jardim à beira-mar plantado, como diz o Poeta, relatos da sua experiência, esta experiência londrina, inglesa!?

Mas ainda bem que a experiência foi relatada por um Jovem Médico, Vasco Almeida, de 26 anos, digamos que, em estado puro, virginal mesmo.

Da minha parte e para mim, não é novidade, pois, há mais de 30 anos que me debato, por aquilo que estes 2 insuspeitos (the economist e Vasco Almeida) dizem.
E se a Ordem dos Enfermeiros começar a libertar-se das limitações concetuais que a enformam e a muitos dos seus dirigentes, talvez o ANO DA ENFERMEIRA 2020, seja uma esperança de reviravolta, na Enfermagem Portuguesa,  a que se impõe naturalmente e as circunstâncias reclamam.
É nesta reviravolta que está uma parcela importante da sobrevivência imediata do SNS, mais importante do que a injeção de "Centenices", que o bando campestre absorve, de imediato, sem melhorar resultados.
Não gostam disto?
É uma questão de paladar e gosto, coisas pessoais.
José Azevedo

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