quarta-feira, 20 de novembro de 2013

QUEM PAGA AS DIFERENÇAS?

Os Enfermeiros nos Cuidados de Saúde Primários (CSP), para conseguirem trabalhar, prestando "cuidados de enfermeiro" aos Untentes dos seus serviços, têm de se transcender, tais e tantos são os tratos de polé, a que estão sujeitos.
O motivo deste polear os Enfermeiros é o da optimização dos recursos humanos...
Ora, como isto só está acontecer com os Enfermeiros, daqui se infere ou induz que só eles é que são recursos humanos;
Só eles é que são "recursos humanos", mas desaproveitados, desoptimizados, uma espécie de maldição inerente à categoria profissional que detêm!
Só eles são tão úteis e necessários que não podem perder um segundo em desoptimizações, segundo a visão estupidificada do estupidificário reinante.

Admitamos que é assim: os Enfermeiros são peças essenciais a aproveitar ao limite das suas possibilidades.
Mas sendo isso, quem paga as difrerenças do "movimento contínuo", relativamente aos que podiam ser chocadeiras de ovos, adaptando-lhes as cadeiras, onde estão alapados o tempo suficiente para aquecer e chocar os tais ovos?

Anda aí uma moda de os deslocar do ponto, onde estavam alocados, para distâncias consideráveis, sem lhes pagarem as diferenças, nas despesas de transportes e de tempo, que aumentam consideravelmente, com estas modas do miserabilismo contumaz, que persegue só alguns e sempre os mesmos: os Enfermeiros.

Vamos fazer à DGAEP que costuma responder a perguntas, usando a autoriade que tem como Direcção Geral, a seguinte pergunta:
Pergunta-se qual a lei que permite deslocar os Enfermeiros de um Centro de Saúde para uma das suas extensões, sem o  indemnizar do aumento de encargos com as deslocações para o novo local de trabalho?
Se não há limite, pergunta-se qual a lei que permite esta aberração de nos quererem compara aos gregos, mais uma vez, pois estes não tinham a noção de infinito?
Mas se há limite, temos de saber quais são, para os exigirmos, com equidade e justiça.
Lá por sermos muito indispensáveis e úteis não temos de sofrer tratos de polé!
Perceberam?
Se não perceberam nós voltamos a explicar tantas quantas as vezes necessárias para nos entenderem.

Com amizade,
José Azevedo

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