terça-feira, 2 de agosto de 2016

SE QUERES A PAZ PREPARA-TE PARA A GUERRA




Era assim que os Romanos, do tempo de Flávio, falavam para se defenderem das agressões.
Vamos reunir no dia 6/06/2016 com o governo. já não é em 6706/2016. REUNIÃO ADIADA PARA 14/06/2016
Se a conversa não tiver dados positivos para atingir o nosso fim: 35 horas para todos nos termos da Constituição da República que no seu artº 59º - 1- a) diz claramente: «para trabalho igual o salário é igual».
Ora se é sabido que de 40 horas semanais para 35 horas há uma diferença de 14,3%. É quanto ficam ganhar a menos os Enfermeiros "privados" da "pública", vulgo CIT.
O modelo de greve que vamos decretar consta:
1 . Saída à hora. Nem mais um minuto de tolerância. O bater da hora deve ser esperado no local do dedo, para incluir o tempo de deslocação do serviço para o local onde se mete o dedo no olho da administração.
2 . Dentro das enfermarias o zelo deve ser o máximo e nada de pressas.
3 . Convém não esquecer que andam desde 2009 a prometer-nos a negociação de um ACT, para reduzir a Carreira a uma única dimensão.
Vamos lá a deixar de brincar com coisas sérias.
E não tenham pressa porque a vingança serve-se fria e com calma.
Com amizade,
José Azevedo

Post Scriptum (PS)

As manobras de diversão acerca do óbvio, continuam:
1 . Já sabemos que as 35 horas foram aprovadas e  em que termos - (ver a treta e a careta).
2 . É evidente que não é com paliativos que se resolvem os problemas de horários dos Enfermeiros.
3 . Basta que os Enfermeiros cumpram rigorosamente o seu horário para que estão escalados; o caos vem a seguir.
4 . Percebemos o sacrifício dos Sindicatos da «GERINGONÇA», para lerem o que as negociações da treta e da careta  lhes mandam dizer para baralharem os faseamentos sem fases e darem uma imagem que não corresponde à realidade que é: não aumentar encargos, ou seja: fazer omeletes sem ovos, um mistério da "geringonça", que só o sr. do assalto consegue explicar, com o mesmo critério com que pôs a vaca a voar.
Com amizade,
José Azevedo

Mas os Enfermeiros não podem estar em guerra constante, porque é altura de acabar com a guerra dos 18 anos, quando as forças do mal se conjugaram para manter os Enfermeiros, em guerra permanente, para lhes irem retirando o que, até aí, tinham conquistado: prestígio, carreira adaptada à função, autonomia real e natural.
O nosso plano inclui uma batalha final, para os Enfermeiros conquistarem a paz, que já merecem, mas com condições de vida e de trabalho merecidas, dado o papel que desempenham na sociedade.
Nós queremos alcançar a paz, por isso temos de nos preparar para a guerra, se for necessária, para conseguirmos a paz, pois estamos cansados de sermos usados, como soldados de outras guerras.
José Azevedo

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