domingo, 23 de abril de 2017

E SE OS MÉDICOS SUSPENDEREM A GREVE...


SE MÉDICOS SUSPENDEREM A GREVE?

Nós continuamos, pois temos muitas  razões, além da razão dos Médicos, que é comum aos Enfermeiros.
Por isso, preparamos o método que vai ser usado, se o Ministério não responder ao reinício das negociações.
Podemos inferir que a não resposta do Ministério terá a ver com a pouca importância que dedica  aos problemas dos Enfermeiros, o que obriga os Enfermeiros a demonstrarem  o que valem.
Andam à procura de ver as causas das doenças, como o sarampo de Cascais e o contágio.
Qualquer cego monocular é capaz de ver que, à medida que os serviços de Enfermagem se desorganizam e descaracterizam, para que outros lhes ocupem mal as tarefas, outrora enfermeiras, a infeção hospitalar descontrola; o contágio é mais facilitado; a qualidade e quantidade dos cuidados enfermeiros é deficiente: os hospitais estão a tornar-se um perigo público, onde em vez da cura se vai buscar uma doença, que até pode ser fatal.
Os Enfermeiros precisam, urgentemente, de conseguir melhorar as suas condições de vida e de trabalho; por elas vamos lutar, antes que a dívida hospitalar e dos CSP aumente e o governo venha com desculpas de mau  pagador.
É com satisfação que anunciamos que os Enfermeiros estão a responder bem à nossa proposta de reorganização da Carreira de Enfermagem, abandalhada por ignorantes ou inimigos do bem público, ou ambas as coisas.
A adesão ao tipo de greve que estamos a organizar promete bons níveis.
A nossa greve vai ser a única saída para dar sentido ao descontentamento que se instala, a um ritmo preocupante, no seio dos Enfermeiros.
E esse, a não ser erradicado, pela positiva, que é satisfazer as nossas reivindicações, é muito mais perigoso para a função enfermeira, do que a própria greve.
A mistura de ambos fornece a energia de que os Sindicatos precisam, para resolver os problemas enfermeiros, com que a Classe se debate.

Com amizade,
p'FENSE,
José Azevedo

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