quinta-feira, 24 de maio de 2018

REFLEXO DA REFLEXÃO - BRUNO REIS


Passado, Presente e Futuro
Neste período de reflexão que me propus, muitos foram os pensamentos que me assolaram.
O porquê de uma classe profissional estar na situação frágil que se encontra?
Porque estarmos neste paradigma estranho e inóspito?
Várias foram as respostas, contudo poucas certezas.
No passado bem recente os Enfermeiros deram uma replica de coragem, resiliência e entrega que foi sentida e mostrada. Desprovida de palcos, cenários e heroísmos, onde a única fome era de MUDANÇA e UNIÃO.
Ai tudo o que parecia possível não foi alcançado, alguém se questionou porque?
Falta de posicionamento politico, falta de assertividade e pouca muito pouca vontade política.
Somos 70.000, esse é o problema para um Ministério da Saúde refém de um Lobby médico, Lobby esse que os enfermeiros ainda não construíram.
Hoje vejo uma classe revoltada e cansada, de fazer frente aos “tubarões” deste sistema perverso e promíscuo.
Não há impossíveis, havendo vontade! Não há desistências sem antes tentar.
Muito se fez em 2017, muito haverá para fazer em 2018.
Nunca os enfermeiros se manifestaram tanto, nem se revoltaram tanto.
Atrevo-me a dizer que perto, muito perto estará o dia em que alguém assumirá corajosamente, dando a cara por uma medida radical, única e quiçá perigosa…mas Final de resolução.
Um dia assumiremos todos que #BASTA e sairemos à rua abandonando os postos de trabalho fazendo um 10 de Junho diferente… exaltando o 25 de abril.
Um dia a coragem vence o medo, a valentia ganha sobre a vergonha e aí, os Enfermeiros vencem este xadrez de politica obscura, compadrios manhosos e vontades encapotadas.
Sempre fui e sempre serei um defensor dos Enfermeiros, das suas competências e capacidades. Nunca me calaram nesta vontade de fazer mais e melhor.
Enquanto enfermeiro quero uma carreira, enquanto especialista uma categoria, enquanto profissional a valorização.
Não desisti da enfermagem que sonhei e sonhamos no verão quente de 2017... não fechamos portas, não viramos costas a enfermagem.
Nunca me calaram nesta vontade, nem me tomaram de assalto.
Aqui Sempre

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