terça-feira, 23 de outubro de 2018

COMO FOI POSSÍVEL CHEGAR ATÉ AQUI!?




MEDO DE QUE?

MEDO DE QUEM?

COLEGAS MEDRICAS
É evidente que estamos convosco, pois que uma pessoa com medos é pessoa exposta a perigos vários nomeadamente, na área de onde vem o medo.
Infelizmente, não fomos capazes de isolar a Enfermagem da origem desses medos, nalguns casos bem fundamentados, à estalinista serôdia.
É nessa política estalinista de que Portugal é um dos poucos redutos, com cerca de 5% de seguidores, que nasce o medo, no caso dos Enfermeiros, para os expor e explorar mais facilmente.
Não é por acaso que os Enfermeiros recebem a fatia de 5% do bolo e os Médicos 87%, sendo os Enfermeiros 36, 4% do total de trabalhadores do MS e os Médicos 12,3% do total de trabalhadores do MS.
Também não foi por acaso que as Escolas de Enfermagem foram assaltadas pelo PCP travestido de MDP/CDE bacoco, quando muitos de vós não eram nascidos.
É aí, por razões óbvias que começa a cultura do medo e o ataque à minha linguagem que classificam de brejeira e bloqueada no Ministério da Saúde, por um ex-ministro, que tentava apanhar o vento com os braços ao alto e foi-se na enxurrada, que não foi tão violenta, na limpeza como seria necessário.
Sem ser modelo, sabem como combato o medo?
Ataco o problema nas suas causas.
Convenço-me em profunda meditação sobre as formas de atacar o medo e chego sempre à mesma conclusão:
A MELHOR MANEIRA DE COMBATER O MEDO É PASSAR DA DEFESA AO ATAQUE.
Com esta estratégia o amedrontador recua, por que atua na escuridão e teme a luz clarificadora.
Mantenham a esperança de erradicarmos os amedrontradores de inocentes, pois estamos a ter sucesso nas nossas lutas, porque como diz o Povo: «Não há mal que não se acabe, nem bem que dure para sempre».
Depois tendes que ver esses monstros com pontos fracos, em grande quantidade, que não passam de bandalhos relapsos, muitos dos quais nem sequer resistem a um sopro bem orientado.
Finalmente não esqueçais que tendes, neste Sindicato dos Enfermeiros - SE um porto de abrigo onde podeis recorrer depois de desferirdes ataques eficazes nesses amedrontadores.
UM DOS OBJETIVOS PERMANENTES DESTE SINDICATO É O ATAQUE A ESSES MONSTROS DE PAPELÃO QUE METEM MEDO AOS DESPREVENIDOS, QUE NÃO É O NOSSO CASO, POIS ATÉ FOGEM DE NÓS.
Não foi por acaso que bloquearam o nosso blogue "sersindicalista". Foi por saberem que lhe estamos a desmontar a estratégia, nomeadamente a do medo, que metem a quem precisa de comer o pão com o suor do seu rosto, para ser redimido do Pecado Original. Foi esta a sentença do Padre Eterno, aquando da Eva, Adão e Maçã, cujo caroço ficou espetado na garganta do Adão que os Médicos oportunistas, aproveitaram logo para ver na saliência pescoçal a maçã de Adão .
(José Azevedo)
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De: enfermeiros.anonimos@sapo.pt [mailto:enfermeiros.anonimos@sapo.pt]
Enviada: terça-feira, 23 de Outubro de 2018 02:56
Para: sede@sep.ptgeral@senfermeiros.ptgeral@enfermeiros-sipe.com

Assunto: Não se esqueçam de nós
Somos um grupo de enfermeiros. Enviamos o presente e-mail de forma anónima porque temos medo de represálias. Sabemos que é tempo de luta na nossa profissão e que estão, certamente, assuntos mais importantes na mesa. Além disso, pedimos para que não sejamos mal interpretados e afirmamos que nada temos contra nenhum colega de profissão.
 
Ser jovem neste pais não é fácil e arranjar emprego (decente e com remuneração JUSTA e DIGNA) também não o é. Quem quer lutar por esses direitos vê-se obrigado a mudar-se de malas e bagagens para outras partes do país. Esse é o nosso caso. Sabemos que as ditas “cunhas” existem e sempre existiram. Nunca pensamos que nos hospitais públicos também existissem, ou pelo menos não de forma tão descarada. Falamos sobretudo nos hospitais do norte do país. Tem sido totalmente vergonhoso. Não há mão nisto, não há ninguém que lute por nós. Por nós, os que estamos a 500km e outros a 1200km a lutar pela dita “experiência” que nos é exigida. Estamos exaustos, trabalhamos em contexto hospitalar diariamente e há anos. Estamos longe das nossas famílias, de tudo o que nos é mais importante.
 
Existem vários casos de favorecimento em concursos públicos. Concursos esses que não são transparentes. As pessoas têm medo de denunciar porque vão sofrer irremediavelmente represálias e arruinar quaisquer hipóteses que possam surgir naquela instituição. Ninguém faz queixa, ninguém faz nada e os que realmente fazem esforços todos os dias ficam para trás. Falemos aqui de dois dos vários casos...
 
O primeiro caso diz respeito ao Hospital Pedro Hispano. Não é novidade para ninguém que o referido hospital apresenta uma carência enorme de enfermeiros. Porém, há quantos anos não abre bolsa pública de recrutamento? Pois bem, esta instituição tem recrutado enfermeiros sem permitir igual oportunidade para todos. O estranho disto tudo é terem aberto uma “bolsa secreta” no mês de julho/agosto onde não foi publicitado em qualquer meio. Podem enviar CV para o HPP todos os meses que vão obter a mesma resposta, a de que a bolsa se encontra encerrada. Não nos parece justo… Qual será a forma pela qual é possível exercer funções neste hospital então? Não é uma instituição pública de saúde? Igualdade?
 
O segundo caso diz respeito ao recente processo de recrutamentos de enfermeiros para o CHTS, E.P.E.. Sem desvalorizar ninguém e não sendo hipócritas, como é possível a primeira página encontrar-se repleta de colegas cuja experiência profissional passa por clínicas e cuidados continuados quando temos colegas com anos de experiência profissional (em meio hospitalar – BO, internamentos e outros) que se encontram a meio da classificação? Anos de trabalho não contam? Valorização profissional, onde estás? Este sim, é o exemplo mais vergonhoso de “cunhas”. Uma instituição pública que contrata de acordo com afinidades e não com uma seleção criteriosa dos que realmente investem tempo, vida e dinheiro dá que pensar. Temos realmente muitos problemas na nossa profissão e os quais estão a ser debatidos na atualidade. Contudo, é importante também olhar para o nosso interior e corrigir a viciação que existe.
 
De todas as nossas lutas, não se esqueçam desta. Somos dezenas a sofrer em silêncio e a trabalhar todos os dias, a evoluir e a tornar a nossa profissão mais digna. Não se esqueçam de nós. Temos medo de represálias.

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