sexta-feira, 12 de outubro de 2018

DEPRESSA E BEM NÃO CONHEÇO QUEM!







DEPRESSA E BEM NÃO CONHEÇO QUEM<CLICAR>


NB: A FENSE não tem dúvidas de que a negociação que tem vindo a realizar, há mais de um ano é complicada, porque destina-se a repor a organização que os Enfermeiros têm de ter no SNS e que alguns idiotas tão mal formados, quão mal intencionados, destruiram, sendo Pizzarro o carrasco maior.
1 - Em termos de direção e chefia dos serviços é difícil combater a ideia da "complementaridade", que os comunistas introduziram na Enfermagem, para lhes reduzir a licenciatura e responsabilidade na execução técnica da sua autonomia profissional. Começaram a semear a ideia da "complementaridade", em 1996, atrvés do REPE -DL 161/96 de 16 de abril - art.º 8º;
Prolongaram-na, a ideia, note-se, para o Estatuto da Ordem dos Enfermeiros, atravé do referido DL 161, agora transformado em DL 104/98.

2 - Nesta perspectiva, as chefias de Enfermagem foram transformadas em chefias de conveniência, como que comissários políticos do PCP, (vide 5ª versão do assalto ao concurso de chefes do HSJ-Porto 2002) nos Serviços de Enfermagem, o que reduziu drasticamente a qualidade dos cuidados enfermeiros, que só os cegos, reais ou fingidos, não vêem.

3 - Numa situação remuneratória oportunista, em que 12% do total dos trabalhadores (tantos quantos são os Médicos) aufere, só por si e para si, 87% do valor das remunerações totais do Ministério da Saúde e os restantes 88% dos trabalhadores recebem a magra fatia de 13% desse total das remunerações, sendo certo que 36,5% desse total de trabalhadores, são Enfermeiros.
Os Enfermeiros auferem, apenas, cerca de 4,5% do total das remunerações.
Não temos dúvidas que estas percentagens são um quebra-cabeças, na conjuntura atual do Ministério da Saúde, onde, desde a mais pequena parcela de poder, ao nível da unidade/serviço prestador de cuidados, até aos Serviços Centrais e Ministério, há um controleiro Médico, que, a pedinchar, são mais argutos do que criado de cego, não é difícil imaginar a revolução silenciosa, que é preciso realizar, para fazer justiça aos outros trabalhadores, mormente os Enfermeiros, que são representados por nós.

4 - Ora a FENSE tem, antes de mais, de convencer os Enfermeiros do seu real e indispensável préstimo e valor, para poder responder com eles:

Como é possível que 12% de trabalhadores Médicos recebam 87% das remunerações e
36,5% dos trabalhadores Enfermeiros recebam apenas cerca de 4,5% desse total remuneratório do Ministério da Saúde????

E, ainda, outra pergunta:

Será que os Ministros não vêm isto????
O DR. Adfalberto vai dando sinais de que vê esta abismal distância salarial, quando Médico não faz rigorosamente nada , além da asneira, sem o contributo enfermeiro, apertado e próximo!
  5 - Finalmente, somente os Sindicatos da FENSE têm a verdadeira noção destas grandezas e se empenham em lutar por mais justiça, entre todos os trabalhadores, sem terem de ceder a pressões e/ou manipulações.
Por isso o Sr. Ministro tem razão, como Médico, que é, ao atirar para o lado com as responsabilidades, que o seu Ministério tem, nestas gritantes e injustas assimetrias, nada próprias de um país de direito.
Vá lá, desmintam-nos, porque esta situação, até parece mentira, não parece!

José azevedo e Fernando Correia.

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