sexta-feira, 3 de maio de 2013

DE UM COICE... MAS DE 2 É DE MAIS


De um coice de um burro,
Ninguém está livre;
De um coice de 2 burros, só os Enfermeiros não estão livres!

Vem isto a propósito do desdém humorístico e intelectualóide com que o sábio ou antes; o sabidório sabichoso Bastonário da Ordem dos Médicos se dirige aos Enfermeiros. Estávamos habituados a ver estes profissionais mais profissionais e menos desbragados para brincarem com coisas sérias, relativas a pessoas, os Enfermeiros, que são credores de mais respeito, porque até, respeitam de mais, a nosso ver, os Médicos.

[Enfermeiros querem ser os primeiros a avaliar doentes nos centros de saúde]

02/05/2013 - 08:00
{Ordem dos Médicos discorda. Os centros de saúde funcionam bem e não precisam de "porteiros", ironiza o bastonário José Manuel Silva.}.

Comecemos pelo princípio: Os Enfermeiros não querem ser os primeiros a avaliar doentes; os Enfermeiros têm de ser os primeiros a avaliar clientes que se dirijam ao Centro de Saúde.
O sabichoso Bastonário Médico viaja pouco e não dá mostras de ler muito.
Se viajasse mais para fora do Burgo poderia ver que este sistema de médico faz‑tudo é puro enredo Lusitano. Devia registar a patente. Em muitos países não tão chupados como o nosso; até nem estão no Sistema, como funcionários; são avençados como os especialistas cá, em Portugal, e aguardam que os Enfermeiros detectem os clientes doentes ou adoentados e lhos enviem, como os Médicos da Família fazem com os doentes dos olhos ouvidos e garganta e, por que não, todos aqueles que os ditos Médicos enviam para as urgências, aos médicos de serviço, quando suspeitam que os clientes que se sentam na cadeira, à sua frente, para uma conversa informal e inócua, estão mesmo doentes!?
Qual é a diferença de ser um Enfermeiro a encaminhar um doente ou ser o Médico de Familiar?
A diferença é melhor, com vantagem para o Enfermeiro. Países que não se deixam chupar com tanta facilidade como o nosso, não tratam os Enfermeiros como “porteiros”, no dizer do sabidório sabichoso Bastonário de Médicos da sua classe.
Se tivesse apetência para ler um pouco sobre o que são os CSP sem Médicos do familiar amigo, até podia ir ao blogue [sersindicalista.blogstop.pt], onde o seu amigo e seguidor atento expõe os desvios que os Médicos do familiar amigo, dando a conhecer as abafadas Metas de Saúde Para Todos e não para os doentes fictícios, com tudo fictício para justificar o chorudo incentivo para Médico.
Até podia ficar a perceber a função genuína da assistência primária que tem um longo caminho a percorrer antes de chegar ao Médico do Familiar amigo.
Será que o sabichoso Bastonário nem consegue saber, ou sequer imaginar que a maior parte do que se faz à porta e no interior do Centro de Saúde é executado por Enfermeiros!
Será que está a confundir “porteiro” com aqueles que nós classificamos de “muletas” de Médico coxo do Familiar amigo?
Será que este sabidório e sabichoso Bastonário não percebe, na sua subida sabedoria tronejante, soberba, que Médico sem Enfermeiro, é como cego sem rumo. Abusa nos epítetos graçolas porque os Enfermeiros, ainda não valorizam certas graçolas piadéticas de gosto duvidoso e o seu verdadeiro significado.
Se este sábio natural tivesse tempo para ler coisas curiosas como o “movimento Vida” do seu colega Médico Alemão – Dr. Matthias Rath, segundo o qual as “forças do mal” das quais faz parte IG Farben, estão na 3ª tentativa de domínio do Mundo.
A 1ª gerou a 1ª Guerra Mundial a partir das “patentes”.
Vamos citar-lhe um pequeno excerto do cap.III do [Movimento da Vida] de Matthias Rath, Médico alemão:
{(…)Até agora, falámos das “Forças do Bem”. Mas, com tanto conhecimento acumulado, era inevitável que isto acontecesse: o nascimento do “Cartel Químico”.
As “Forças do Mal”, como lhes chamo [diz Dr. Rath], começaram a combater as “Forças da Vida”. Determinaram:
“Queremos controlar este conhecimento” (ver patentes e respectivo registo);
“Nós somos donos dele”!;
“Nós queremos mandar nele”!
(…)
Veja nas próximas 24 horas, 50% das coisas, onde toca, vêm da indúrtia química. Nenhuma indústria é tão prevalente, como essa, na nossa vida. E está, aqui, a sua origem:
Em 1863, foi criada a BAYER; no mesmo ano, foi criada a HOECHST, que, é hoje, a SANOFI, uma empresa francesa. Apenas 2 anos mais tarde, foi criada a BASF.
Foi o início do desenvolvimento do conhecimento, nesta área, há cerca de 150 anos.
E que fizeram eles?
A primeira coisa, que fizeram, foi a de copiarem a Natureza. Eis uma fotografia de um salgueiro, neste slide. Qualquer pessoa pode ver essa árvore, ao longo dos rios.
Eles descobriram que o salgueiro contém, na sua casca, uma substância que tira a dor. Então reproduziram essa substância, adicionaram-lhe uma pequena molécula e obtiveram o ácido acetilossalicílico, mais conhecido, por aspirina. E registaram a patente
A mesma coisa aconteceu com a folha da coca. Isolaram a substância que tira a dor, e criaram a procaína. E reproduziram-na.
Foram capazes de identificar e reproduzir sinteticamente não apenas 2 substâncias, mas fizeram-no, com centenas; na realidade, com milhares de substâncias.
Este é um livro de 1897, há quase 140 anos, um anuário da Sociedader Química alemã, onde estas empresas e seus investigadores publicaram as novas moléculas, que descobriram, naquele ano.
Vou mostrá-lo na câmara para poderem ver melhor. Como vêem, aqui, página a página, novas substâncias, mais e mais novas substâncias. Só para perceberem; cada linha é uma nova molécula. Só, neste livro, há nas suas linhas, vários milhares delas.
Assim o livro é um “manual de feiticeiro”; um “manual de magias”, para reproduzir a Natureza. Esta é a série completa de manuais, desde 1863 a 1920; cada um contem dezenas de milhares de moléculas, conhecimento, que nunca tinha existido, neste planeta. Eles decifraram a Natureza; as moléculas são os chamados “Princípios Legais”(…)
Assim em 1877, para promoverem esta posse, este roubo da Natureza, aprovaram uma nova lei alemã, acerca de PATENTES, que define a violação de todo este conhecimento. A divulgação não autorizada do “manual de feiticeiro” é crime. Você poderá ir para a prisão se fizer isso (…)
Por isso temos de entender os 3 pontos deste plano de assunção do controlo do planeta, pelo “Cartel Químico”:
O 1º passo foi o de copiar a Natureza;
O 2º passo foi possuí-la;
O 3º passo foi expandir a nova LEI DAS PATENTES, para outros países.
Este 3º passo constitui o elo que lhes faltava; uma vez conseguido o reconhecimento do registo das patentes, a nível universal, controlariam o mundo}.

Como um 6º sentido deste sabidório e sabichoso Bastonário, podemos provar-lhe que os CS não estão a funcionar tão bem como pensa.
Se lesse o alto significado hermenêutico das palavras de Mathias Rath, até era capaz de saber as causas muito profundas de andar, enquanto Bastonário dos intermediários das moléculas, todos os dias nas televisões e dizer isto e aquilo…
A opor tanta resistência a que os Enfermeiros receitem (o que só os dignifica, porque os mantém mais puros, isentos e mais próximos da Natureza, que não violam).
Sem pretender, fez humor negro, com os Enfermeiros, que não são os mais indicados para serem “porteiros” de CS, mas não há dúvida que o porteiro fazia muito jeito para controlar os “hipocondríacos saudáveis”, consumidores de moléculas e justificadores de incentivos mal merecidos.
Agora, um aviso sério;
Se julga que sabe tudo;
Se continua a perturbar, que não a impedir, a verdadeira reforma dos CSP, mas agora feita por Enfermeiros, publicamos os restantes 6 capítulos que o seu colega Dr. Matthias divulgou, na sua cruzada de fazer bem ao Povo.
  
Projecto prevê que cada profissional fique responsável por 300 a 400 famílias numa determinada área NUNO FERREIRA SANTOS


Se as pessoas não estão necessariamente doentes quando vão a um centro de saúde, por que razão é que devem ser vistas por um médico? Este é um dos argumentos que servem de base à mudança de paradigma neste momento em preparação para os cuidados de saúde primários (CSP).
A ideia é revolucionária: os enfermeiros querem passar a ser os primeiros a avaliar os cidadãos nos centros de saúde – à semelhança do que se faz há muito tempo nas urgências hospitalares, onde os doentes são previamente triados por estes profissionais antes de serem encaminhados para os médicos, compara o bastonário da Ordem dos Enfermeiros (OE), Germano Couto.
É uma reforma para ser concretizada em três anos: pretende-se que cada utente tenha, até 2016, o seu enfermeiro de família, que será o responsável pelo acompanhamento periódico das crianças e pelo apoio aos doentes crónicos, por exemplo, e que tratará de encaminhar as situações que se justifiquem para os médicos, nutricionistas, psicólogos ou enfermeiros de outras especialidades. Assegurando, portanto, algumas funções hoje a cargo dos médicos e conseguindo prevenir e detectar problemas numa fase mais precoce.
"Não podemos continuar a ser os profissionais das injecções e dos tratamentos", defende Germano Couto, que lembra o percurso já efectuado por outros países para sublinhar que Portugal está muito atrasado neste caminho. 
Nalguns pontos do país fizeram-se entretanto várias experiências deste tipo, ainda que não suportadas em qualquer base legislativa, e o ex-ministro Correia de Campos chegou a admitir que ia criar esta carreira.]
Mais no PÚBLICO desta quinta-feira e na edição online exclusiva para assinantes.

 

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