quarta-feira, 25 de setembro de 2013

A PETIÇÃO E OS INSULTOS




NB: Esta Nota Breve, não é tão breve, como gostaríamos que fosse, porque algo que os Enfermeiros precisam de saber.
1 - Aqui não se aceitam lições dos que sabem mais, [há tantos...],mas aceitamos, de bom grado e braços abertos, as lições de quem tenha feito melhor!

2 - Disponibilizámo-nos para ajudar aqueles que nos criticam, não por nós, que temos o nosso rumo e ritmo bem definidos, para fazer um texto menos sujeira do que o que foi publicitado e que se reproduz, para que se possa meditar sobre o que os voluntariosos lutadores querem demonstrar, nesta hora difíl para a Enfermagem, a 24ª, que é a última, antes da 25ª, que vem depois da última. E vai surgir, inevitavelmente, como o demonstram estes pequenos gestos, que nos lembram os gafnaotos, que pino do calor saltitam à nossa frente, para que reparemos neles. Nós sabemos que existis para os fins em vista.
Mas desculpem-nos: não conseguem desviar-nos do rumo da vitória, com sinais evidentes {onde se inclui o vosso}.

3 - Há em muitos Enfermeiros a ideia errada de Sindicato, porque não têm a formação, que lhe é filtrada, a partir, tanas vezes, da escola que os formou. Mas ninguém pode dar o que não tem. E para ser professor de qualquer matéria só são precisas 2 coisas: saber da matéria e saber transmitir essa sabedoria, esse conhecimento, pois é o conhecimento que nos dá poder e força, sobretudo, quando actuamos nos limites, como agora. Essa ideia errada começa por se julgarem as acções dos Sindicatos, através das respectivas direcções, ramo visível da acção.
Com esse pensamento tentam escoder de si próprios, a dose de cobardia, que os inibe e os leva a não  quererem expor-se para fazerem conjunto, tentando com o seu não saber culpar aqueles que, como nós, só pretendem impor o mérito da Classe e facturar de acordo com ele.

4 - Nós sabemos o que são erros e temos algum conhecimento para os evitar. Uma das soluções é fazer horas extraordinárias no combate à ignorância do que é e de quem é Sindicato.

5 - Os exemplos [Os Enfermeiros sofreram e têm vindo a sofrer revezes variados: ficaram sem carreira, pois a que existe... não é nada; resultado do consentimento do SEP e com inércia do SIPE e do SE, a carreira especial de enfermagem é um asco; a tabela remuneratória idem; não há acordo colectivo de trabalho, nem contrato colectivo de trabalho e agora os responsáveis sindicais é que se lembram do foi... mas já não é.]
Que é que cada um destes valentes lutadores fez para perceber que confundir SE e SIPE com SEP é mesmo confundir os SSS. Se lessem uma pequena parcela do muito que se escreve acerca desta matéria, veriam que não cabem todos no mesmo saco.
Teriam a capacidade de estarem atentos aos ventos que sopram e de onde e quando sopram.
É tão fácil identificar esses sinais e a sua origem, que só quem tem uma forte crença e respeito por quem não conhece a reciprocidade, é que pode atirar em sentido errado as suas farpas.
O SE não está inerte. Se estivesse inerte não dava lições a quem está a precisar delas. Estamos a iniciar um 2º ciclo profissional depois de tempos de glória, que uns conquistarm e de que outros usufruiram sem saberem de onde e como veio essa coisa. Agora precisam de ser Sindicato, unindo esforços em torno da causa Enfermeira, sem manobras de diversão, pois o rumo está traçado.

6 - [Os Enfermeiros estão sujeitos a fortes impactos físicos e pasíquicos, decorrentes da actividade profissional, com penosidade acrescida. Lidam diariamente com a vida e com a morte; lutam incansavelmente "para salvarem os doentes e chamarem a equipa médica em tempo útil"....]

7 - Mas nem tudo é mau. Bruno Martins da Escola Superior de Enfermagem S.João disse: {Alguém pode tirar "e chamarem a equipa médica em tempo útil" do enunciado da petição}.
Bravo, Bruno Martins. Um destes dias, quero dar-te um abraço pela perspicácia demonstrada.
Este gesto servil define, só por si, a origem da petição; ou mais bem dito; por que não aceitaram a nossa colaboração para a redacção do texto da petição, pois nunca teríamos aproveitado uma hora tão difícil para a Enfermagem, e promover desnecessariamente a equipa médica...
Até neste contexto, nos provocam!
Qualquer Enfermeiro experiente sabe que se não actuar em circunstância o Doente morre.
Eles não precisam de promoção, muito menos através dos nossos textos que ajudam a redigir, qual gato escondido com rabo de fora.
Não é preciso cursar hermenêutica para se perceber quem deu os contributos para a petição.

8 - Por onde têm andado que se atrasaram tanto?!
Não é esta a Enfermagem por que lutamos, nem é o conceito da complementaridade o que defendemos.
O JMS chamou aos Enfermeiros "porteiros". Aqui, são as peticionárias "enfermeiras?" que entendem que é uma atitude nobre armar em "megafone", para mostrarem eficácia, em tempo útil.
Poupem-nos, porque vão precisar de nós; mais alegres e vivos e, sobretudo, Enfermeiros, a 100%.
Que São Cricalho da Maia vos ajude a ver mais bem e mais longe! 
Ámen...

1 comentário:

  1. É agora, mais que nunca, que a Enfermagem precisa do SE! É que do SEP, já nada se espera, que não a destruição, passiva e activa, da nossa classe!

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