quarta-feira, 16 de julho de 2014

TROCA DE GALHARDETES

o Ministro denuncia algumas irregularidades dos Médicos e estes respondem-lhe com as listas de espera e as suas consequências.

Até parece que é o Ministro que faz a cera que produz as listas de espera.
Basta juntar-lhe uma pitada de falta de material e aí estão os papalvos a ler tudo ao contrário.
Se o Ministro não exaltasse tanto o real valor da classe médica e suas representações e não se descuidasse tantos com a classe dos enfermeiros, o seu ministério era mais meritório e eficaz.
Apesar de tudo ainda tem muita sorte porque podiam fazer-lhe ainda mais mal...

Morreram dois doentes no Hospital de Santa Cruz à espera de dispositivo para estenose aórtica

  • Terça-Feira, 15 de Julho de 2014
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O Ministério da Saúde garantiu, em reacção à denúncia do Conselho Regional do Sul (CRS) da Ordem dos Médicos (OM), que «como sempre acontece em casos de denúncias públicas resultantes de eventuais más práticas nas unidades de saúde, a Inspecção-Geral das Actividades em Saúde abrirá procedimento de averiguações» à morte de dois doentes em lista de espera no Hospital de Santa Cruz, que, alegadamente, não receberam a tempo um dispositivo para tratar por via percutânea uma estenose aórtica de elevado risco.
O presidente do CRS da OM, Jaime Teixeira Mendes revelou, numa conferência de Imprensa promovida para denunciar falhas e irregularidades no Serviço Nacional de Saúde, que o assunto irá ser debatido ainda hoje na reunião do Conselho Nacional Executivo da OM, onde dará conta da situação ao bastonário e a todos os presentes, e que só depois irão ser tomadas medidas.
No entanto, levar o caso aos tribunais é «uma questão a ponderar», admitiu o responsável, nomeadamente contra o conselho de administração do hospital, que «tem conhecimento da situação», e em última instância, contra o próprio ministro da Saúde, enquanto alegado responsável pelos constrangimentos financeiros que terão estado na base desta falta de material.
Além destas duas mortes, os médicos do Hospital de Santa Cruz que fizeram a denúncia à OM garantem que a Unidade de Intervenção Cardiovascular «ficou sem capacidade de resposta desde o dia 4 de Julho por falta de manutenção e material».
Recorde-se que esta unidade seria uma das que deveria encerrar de acordo com a portaria que veio reformular os hospitais e as valências hospitalares. No entanto, o ministro da Saúde, Paulo Macedo, recuou na decisão tendo afirmado, por várias vezes, que o seu fecho não está em causa.

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15 de Julho de 2014
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