quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

PORTUGAL RETIRA 64 MEDICAMENTOS GENÉRIOCOS POR ...


Infarmed retira do mercado genéricos com ordem de suspensão europeia

Hoje às 11:37, atualizado às 12:56
A Agência Europeia do Medicamento recomendou, na sexta-feira, a suspensão de centenas de genéricos, dos quais 64 comercializados em Portugal. O Infarmed, esta quarta-feira, decidiu retirar do mercado estes medicamentos.
Infarmed retira do mercado genéricos com ordem de suspensão europeia
foto Arquivo Global Imagens
Detetadas irregularidades nos ensaios clínicos a vários medicamentos que circulam na União Europeia
Na sexta-feira passada, a Agência Europeia do Medicamento (EMA) recomendou a suspensão de centenas de genéricos, dos quais 64 comercializados em Portugal, mas o Infarmed adiou a tomada de uma decisão, por considerar que "a análise de risco não evidenciou existir falta de segurança ou eficácia".
Em causa está uma inspeção realizada à GVK Biosciences, na Índia, que detetou irregularidades na forma como esta empresa conduzia os ensaios de bioequivalência a vários medicamentos que circulam na União Europeia, nomeadamente a manipulação de eletrocardiogramas durante alguns dos ensaios clínicos.
Em Espanha, bem como em outros países europeus, os organismos que regulam o setor optaram por suspender os fármacos.
O presidente do Infarmed, Eurico Castro Alves, anunciou, esta quarta-feira, que Portugal optou por acompanhar o caso e deu hoje ordem às empresas para que retirem os fármacos do mercado, remetendo a decisão final sobre a suspensão ou não dos genéricos para quando existir uma tomada de posição da União Europeia.
Esta posição é diferente da assumida na sexta-feira, no dia em que foi conhecida a recomendação da EMA, quando emitiu uma circular a indicar que "relativamente aos medicamentos que dispõem de dados suficientes de outras fontes que comprovam o cumprimento dos requisitos regulamentares", o Comité de Medicamentos para Uso Humano (CHMP) da EMA "recomendou a sua manutenção no mercado".
Para os restantes medicamentos, "incluindo os que têm alternativas terapêuticas, a análise de risco não evidenciou existir falta de segurança ou eficácia destes medicamentos, pelo que a decisão final sobre a manutenção no mercado será tomada pela Comissão Europeia, tendo em consideração a opinião do CHMP", prosseguiu a circular.
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