sábado, 27 de julho de 2013

E SE A MODA PEGA E SE INTERNACIONALIZA?!


Atiradas bananas a ministra italiana nascida no Congo

Cecile Kyenge tem sido vítima de ataques racistas.
A ministra, em Abril, a chegar ao Parlamento italiano AFP



Um homem atirou banans para o palco onde a ministra da Integração italiana, Cecile Kyenge, se encontrava a discursar. Os frutos não atingiram a governante que lamentou o sucedido. Kyenge é a primeira ministra negra num governo em Itália e tem sido vítima de ataques racistas, incluindo de políticos da oposição.
Cecile Kyenge, que nasceu na República Democrática do Congo, lamentou o sucedido e escreveu na sua conta do Twitter que era um desperdício de comida numa altura de crise. "A coragem e o optimismo para mudar as coisas devem ser prioritários", acrescentou.
Antes do início do evento em que a ministra participou em Roma, na sexta-feira, elementos da Forza Nuova, um movimento de extrema-direita, manifestaram-se contra a intenção de Kyenge facilitar a imigração.
Entre as sete mulheres escolhidas para o novo Governo italiano, a médica Cecile Kyenge, 48 anos, foi nomeada para ministra da Integração.Defensora da entrega da nacionalidade imediata a crianças nascidas em Itália que sejam filhas de imigrantes, Kyengeestá a ser alvo de comentários racistas por parte de elementos da extrema-direita italiana.
Em Junho uma conselheira municipal da Liga Norte em Pádua, Norte de Itália,foi afastada do cargo pelo conselho nacional do partido de direita depois de ter publicado no Facebook uma mensagem de indignação sobre a tentativa de violação por um homem africano de duas raparigas. Numa mensagem escrita em letras maiúsculas, Dolores Valandro apelava à violação da ministra da Integração.
Um mês depois, Roberto Calderoni, líder da Liga Norte e vice-presidente do Senado, dizia, numa reunião partidária: "Gosto de animais - ursos e lobos, como todos sabem – mas quando vejo imagens de Kyenge não consigo pensar noutra coisa, ainda que não esteja a dizer que ela é, nas semelhanças com um orangotango". Calderoni pediu desculpa mas não se demitiu

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