quarta-feira, 31 de julho de 2013

MÉDICO AGRIDE MULHER


NB: Eles não precisam que os defenda; muito pelo contrário.
Mas esta é uma forma de caluniar disfarçada, os inocentes, que não batem em mulheres, suas ou alheias.
O cálculo de probabilidades e a estatística servem para dizer quantos deste grupo batem ou podem vir a bater, depois de analisados os dados estatísticos nos quais as probabilidades assentam.
Sem dizer o nome, que seria um acto de inteira justiça e de autenticidade da notícia, além de libertar os inocentes incluídos, à mistura, circunscrevia o agressor a um nome de batismo ou de família.
Deixava livre todos os outros que, sendo Médicos não tratam as mulheres desta maneira.
Além disso, tendo tantas coisas tão dignas de bom nome na Classe, por que foi o aluno de Diógenes e da sua ética, escolher um exemplar raro!
Havia um psiquiatra que, não sei se ainda está activado ou reactivado, receitava pelotas de algodão com álcool para tirar soro da veia, e outros mimos da arte para engrandecer Enfermeiros.
Foram fazendo chegar as prescrições do dito.
Uma delas receitava "macho forte" a mocetona casadoira.
Disse a propósito do que recitava com o algodão se passasse a usar o método anterior...
O juiz multou-me porque era preferível ter dito o que a recita dizia - "macho forte" do que deixar a coisa no vago, solta à imaginação de cada um. Isso era mais insultuoso, disse o juiz, para o queixinhas, do que ter dito tudo, como era.
Na altura não concordei muito. Com o tempo e depois de reflectir muito sobre este tipo de coisas, talvez se dissesse "macho forte" fixasse as pessoas no concreto e não deixar os leitores a imaginar coisa ,ainda, eventualmente mais gravosa e inautêntica.
A culpa é dos teóricos que dizem aos discentes: «notícia não é o cão morder o homem mas o homem morder o cão».

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