domingo, 21 de julho de 2013

SAÚDE EM NÚMEROS


NB: Se as consultas demoram 80 e mais dias é porque são muitas as procuras para as respostas;
        Se são muitas as procuras e reduzidas as respostas, relativamente às procuras muitas, impõe-se saber a causa da incapacidade, inadequação da resposta: ritmo de atendimento inadequado ou lento, número de médicos escasso, instalações de atendimento deficientes para o excesso de procura?
Se há excesso de procura, fora dos Centros de Saúde, é porque a versão do Médico de Família não é eficaz. E não resolve os problemas da população de acordo com os seus males.
Se não resolve os males de que a população sofre, não fazem falta nos CS, por muito que custe ao Sr. Dr. Bastonário da OM, e aos que tentam ganhar votos, fazendo crer que, na saúde, só há médicos e, quantos mais melhor.
Mandar um doente a uma consulta de especialidade qualquer Enfermeiro pode mandar e manda, tal como o Médico de família.
Mandar um suspeito de doença a um médico de clínica geral, qualquer Enfermeiro pode mandar, como já se está a fazer nas perseguidas UCC.
Mas há outro dado interessante, que é o da diminuição das consultas presenciais, em cerca de 1, 8 milhões de consultas a menos. Este decréscimo deve-se ao facto de estarmos a exigir que as consultas feitas por Enfermeiros passem para os seus registos e devem ir para à ACSS como vão as consultas médicas, para se saber quem faz o quê, concretamente e não a parasitar o outro.
Também não defendemos que os Enfermeiros se sirvam das consultas e outras acçõs dos Médicos para aumentarem a sua lista de prestações efectivamente preestadas. É aberrante (?), mas contrasta, para quem não quer ver o que está à visdta de todos.
Deixem as taxas moderadoras, em paz, e vão ver se no lote dos actos de Enfermeiro estes estão a crescer.
Mas ainda não é tudo, pois uma das nossas reivindicações é; os ID serem abordados tanto por Médicos, como por Enfermeiros, para que o projecto de renovação da portaria 301 não seja apenas para ajustar as remunerações dos Médicos, mas que sirva para ajustar o desajustado. E depois os registos do trabalho realizado não devem ir para um SAPE que deixa verter tudo para o SAM, que é a base da estatística da ACSS.
Estamos a pensar recorrer à comissão de ética para averbar estas indefinições como roubo de porpriedade!
Ora, como não há (não tem havido), registos do que os Enfermeios fazem, também ninguém se chega a calcular racionalmente o número de enfermeiros, que serão necessários.
Todavia, nós estamos a ir ao fundo desta questão (alem de outras) e as nossas pesquisas assentam em dados concretos para os usarmos no cálculo das rácios.
Portanto, se os doentes sobram num lado e, faltam no outro, é preciso olhar este fenómeno com olhos de ver, até para informar escalrecidamente os autarcas e ou candidatos a, que usam mal das possibilidades de servirem mais bem as populações em matéria de saúde se fizerem um esforçozinho para saberem o que é um Enfermeiro e a utilidade que tem para melhorar as condições sanitárias da população.
 
Na longínqua Austrália não há médicos em presença física, nos serviços de urgências;
Na próxima Holanda, que ocupa o primeiro lugar ou o 2º, na classificação mundial da qualidade do atendimento eficaz, também não há médicos nos serviços de urgências.
Em Portugal, o nosso Colega do SEP diz que não tem material, que as agulhas são grossas e que só tem um Médico, quando deviam estar 2. Maneiras diferentes de ver as mesmas coisas. Viajam pouco. É o que se pode concluir, benevolamente, não é?  
São duas formas diferentes de ver a licenciatura de Enfermagem, obviamente!
Nós nunca concordamos com a aberrante COMPLEMENTARIDADE do famigerado REPE que a mesma tendência espalhou ao deus dará.
Esta é uma questão muito séria que deve preocupar e muito os Enfermeiros.
Nós lutamos por vencimentos de licenciados.
Estamos perante a repetição histórica de renovar condignamente as remunerações dos Enfermeiros.
Em 1976 foi preciso aumentá-los 5 letras; hoje vai ser necessário duplicá-las. e não aceitamos desculpas.
Que façam lá o seu número, para entrarmos nós, e não é para servirmos de bengala a qualquer coxo.

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