quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

ANO NOVO VIDA NOVA: AVANCEMOS RESOLUTOS

Mais um ano que acaba,
Mais um ano que começa!
O que o seu crescimento nos reserva, somente o Demiurgo, Esse Ordenador Universal, o pode escrever no livro dos destinos.
Muita coisa daquelas que nos fazem abrir a boca de espanto, aconteceu, nesta Terra de Santa Maria. Mas não deixa de ser uma verdade incontestável a aprendizagem forçada, que fomos obrigados a fazer e a riqueza de experiências amargas, o que adquirimos, por elevado preço, a contrastar com o seu valor, que não desprezamos, mas que dispensamos.
A nossa Classe, a Enfermagem, atingiu os valores mais baixos da sua história recente!
Os responsáveis pelo fracasso, mostram-se surpreendidos, todavia incapazes de perceberem as consequências, do que deixaram destruir, convencidos de que baixando a fasquia, subiam mais depressa ao poder, ou poleiro, se preferirem.

O complexo de "Amândio" de que a Classe sofre, desde que me conheço, como Enfermeiro, (consiste em: os que chegam à profissão julgam-se mais finos e espertos do que aqueles que já lá estavam), com os aditivos especiais dos que viram nos Enfermeiros o grupo ideal para cereja do bolo-prémio da luta das classes sem classe, temos a carreira monocarril, ou monocategorial.
Esses anjinhos, feitos de ganância e ambição, mal digeridas, vão ter de se desviar do nosso caminhar, pois não é contra eles que vamos dirigir as nossas lutas, mas contra os que exploram a sua ingenuidade, que é uma forma atenuada de estupidez assumida e consciente.
Não é um capricho nosso, mas uma necessidade de repor o que deixaram destruir, visto que não conseguiram perceber que estavam a atirar fora a criança, juntamente com a água do seu banho , ou seja, ao transformarem a carreira de Enfermagem em monocategorial não conceberam a ideia, por défice de saberes, que não possuem; lhe destruiam, ipso facto, as chefias próprias, duma carreira, que para ser autónoma tem de ser pluricategorial para abranger os 3 níveis: o de concepção, o da chefia directa e o da execução respectiva.
Porém, o seu autismo passivo afasta essa gente tanto, tanto, da realidade, que nunca conheceram, que nem conseguem abarcar, por falta paradigma condutor, toda a tragédia que protagonizaram!
Esses falsos timoneiros, sob a bandeira da complementaridade, deixaram-se embalar, no canto de sereias encantadoras, que, como as de outrora, atraíam, com o seu canto, (que hoje podemos ouvir replicado, nas sereias ou sirenes das ambulâncias do INEM que os TAE nervosos, usam como brinquedo, nas nossas cidades), os marinheiros aos escolhos, onde naufragavam, também as da actualidade, conduziram estes marinheiros da Enfermagem ao atoleiro, onde se afundam, transformados em animais encantados, seduzidos pelas ditas sereias, que os puseram ao seu serviço e das conveniências próprias.
Esta linguagem mítica, apenas pretende chamar a atenção de que, por exemplo, a cobra nunca comeria pardais e outras aves, com inúmeras possibilidades de mobilidade superior à da cobra, se esta não tivesse a capacidade de encantar as aves, paralisando-as, hipnotizando-as.
Também as nossas cobras, ao embalarem os desprevenidos ingénuos, devidamente identificados, nos seus cantos maviosos, fatais, cheios de conceitos e preconceitos de complementaridades e outras absurdidades, como os combates às especialidades em Enfermagem, conseguiram os objectivos, que os seus instintos glutões determinam, reclamam.
O que lá vai, lá vai e desta desgraça, aproveitemos, sobretudo, a lição!
O "elan vital" da Classe garante-nos; que o ano 2014 vai ser melhor para Enfermagem, pois há mais errantes com vontade de ccorrigir os erros cometidos e, ainda, porque não poderia ser pior!
Temos de ser capazes de afastar os infiltrados, que são muito hábeis e sedutores, mas destroem as nossas defesas, desactivando-as.
Alguns viraram falcões e cursam "falconismo", em Aveiro e Faro, para servirem os predadores da Enfermagem, usando a mesma estratégia, que os caçadores usam, com os furões, para expulsarem os coelhos da suas tocas.
Temos ainda, de saber aproveitar eficazmente, a esperança, que se renova, em situações extremas.
Todavia, para que essa esperança alimente a fé, que move montanhas, que urge mover, é preciso saber escolher os parceiros de caminhada e o rumo certo.
Claro está está que tudo isto pressupõe a vontade de dignificar a Enfermagem.
Nós estamos aqui, como sempre, ao serviço dessa causa. Connosco podem estar os soldados combatentes, sabido que é, como a experiência demonstra, que o Sindicato, esse conjunto de associados, que não apenas a direcção sindical, é a tábua de salvação, libertadora dos empecilhos, fontes de manobras de diversão ou distração, que nos têm atrofiado, pois, só no Sindicato, se pode construir a força renovadora, que se impõe, como inevitável.
Por tudo isto e o muito, que que fica por dizer, os sinais de esperança são claros e evidentes. É só segui-los, para que as palavras se transformem em actos benéficos!
Saia um Ano Novo com Esperança Reforçada!
Com amizade e atenção,
José Azevedo

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