segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

NOTÍCIAS COM INTERESSE

Infarmed alerta para recolha de lotes do medicamento Imukin® da Boehringer Ingelheim

04/02/2014 - 10:40

Na sequência da detecção da presença de uma impureza adicional, em análises realizadas às 12 semanas dos estudos de estabilidade, a empresa Boehringer Ingelheim, Lda. irá proceder à recolha voluntária dos seguintes lotes do medicamento Imukin®, 2 M.U.I./0,5 ml, solução injectável, na apresentação frasco para injectáveis – 6 unidades – 0,5 ml, com o número de registo 2165488:
• Lote n.º 202794, com a validade 05/2015;
• Lote n.º 204754, com a validade 08/2015;
• Lote n.º 301147, com a validade 01/2016.

Assim, o Infarmed determina a suspensão imediata da comercialização destes lotes.
Atendendo a que este medicamento é utilizado apenas em meio hospitalar, as entidades que disponham destes lotes não os poderão vender ou administrar, devendo proceder à sua devolução.

Fonte: Infarmed
http://www.infarmed.pt/portal/page/portal/INFARMED/MAIS_ALERTAS/DETALHE_ALERTA?itemid=9661967





Hospitais com gestão privada responsáveis por 58% da subida de cirurgias em 2013

04/02/2014 - 10:37
Os quatro hospitais do SNS geridos em parceria público-privada (PPP) foram responsáveis por mais de metade do aumento de cirurgias que se verificou em 2013. De acordo com os dados provisórios da Administração Central do Sistema de Saúde, as unidades de Braga, Loures, Cascais e Vila Franca de Xira fizeram em conjunto mais 8682 operações programadas do que em 2012 quando, no global, o SNS realizou mais 14 903 operações, avança o jornal i.
Os dados, para já disponíveis apenas para os hospitais, mostram um aumento de actividade em todas as áreas à excepção dos internamentos. Ainda assim, a análise individual das unidades revela assimetrias. O caso das cirurgias, onde as PPP contribuem com 58% da subida de operações, é um exemplo. Apesar de a maioria das unidades registar aumentos no número de doentes operados, houve 18 hospitais (um terço) a operar menos. Se as maiores subidas surgem nas PPP de Lisboa, onde há quebras na casa dos 10% em unidades como Santa Maria ou Amadora-Sintra, as descidas mais expressiva verificaram-se em hospitais de periferia. O Hospital da Anadia fez menos 41,7% operações, seguindo-se o da Figueira da Foz (-22,4%), o de Ovar (-16%) e o de Cantanhede (-15,8%). Marta Temido, presidente da Associação Portuguesa de Gestores Hospitalares e gestora no Hospital de Cantanhede, justifica a quebra com uma mudança nas regras de pagamento nos hospitais, que deixaram de poder pagar as operações ao acto para seguir o preço hora tabelado em 2011 pela tutela (30 euros para médicos especialistas). "Foi uma mudança positiva em termos de controlo da despesa, mas hospitais mais periféricos, onde os quadros nunca conseguiram fixar muitos médicos e existe maior dependência de prestadores de serviço, fez cair a produção", diz Temido, que admite como consequência a sobrecarga dos hospitais diferenciados do SNS. E nestes, ao contrário do que aconteceu com a abertura de unidades PPP e negociação de mais valências, os contratos de actividade têm visado mais a consolidação do que o aumento da resposta, explica. Possivelmente haverá mais tempo de espera, admite, mas esses dados não estão disponíveis.
Em matéria de consultas, repetem-se as assimetrias. No global, os hospitais do SNS registaram mais 386 mil atendimentos mas há 11 unidades onde as consultas diminuíram.
O decréscimo é maior nos hospitais menos diferenciados mas verificou-se também nos IPO do Porto e Coimbra. Há também indícios de mais demora na resposta em 14 hospitais onde baixou a percentagem de doentes atendidos em tempo considerado adequado, indicador onde há grandes assimetrias: há 11 unidades onde mais de 90% dos utentes tiveram acesso a consulta dentro dos prazos legais mas há outras onde só metade viu satisfeito esse direito.
Embora tenham continuado abaixo do que se verificava em 2011, as idas às urgências aumentaram e voltou a subir a percentagem de utentes com pulseiras verdes ou azuis, que tinha baixado de 45% para 41,4% em 2011. Em 2013, 42% dos utentes atendidos nas urgências foram triados como casos não urgentes.

Fonte: i
http://www.ionline.pt/artigos/portugal/hospitais-gestao-privada-responsaveis-58-da-subida-cirurgias-2013





Peste negra na Europa matou 60 milhões de pessoas em todo o mundo

04/02/2014 - 10:24

A peste negra, ou peste bubónica, a pandemia mais mortífera da história da Europa, provocou não só a morte de sessenta milhões de pessoas como também alterou o sistema imunitário dos europeus, concluiu uma investigação divulgada na segunda-feira, avança a agência Lusa, citada pelo SAPO Saúde.
O trabalho, realizado pelos investigadores do Instituto de Biologia Evolutiva da Universidade Pompeu Fabra (UPF-CSIC) e do Radboud University Nijmegen Medical Centre, da Holanda, apurou que as epidemias mortais afectam a configuração do sistema imunológico humano.
Um dos cientistas envolvidos, Hafid Laayouni, explicou, em declarações à Efe, que o objectivo da investigação era “procurar padrões de variação genética que resultem da pressão selectiva de uma doença contagiosa”.
Esta foi a situação que ocorreu na Europa no século XIV, durante o surto de peste, que afectou apenas os habitantes do continente.
O processo de contágio actuou sobre o genoma de dois grupos étnicos que tinham o mesmo ambiente, mas diferiam na sua bagagem genética: os romenos e os ciganos.
Os ciganos, provenientes do norte da Índia, instalaram-se na Europa há apenas mil anos.
Na primeira parte do estudo, os investigadores analisaram o ADN de cem pessoas de origem romena e outros tantos ciganos e compararam-nos com os de 500 habitantes do noroeste da Índia.
Ao comparar as três populações, os cientistas constataram que os três genes de tipo Toll, “próprio do sistema imunitário”, tinham evoluído de forma similar nos romenos e ciganos, mas não nos habitantes da região da Índia, onde não chegou a peste.
“É um bom exemplo de evolução convergente, em que as populações de origens distintas têm a mesma adaptação, quando submetidas às mesmas pressões ambientais, neste caso, ao efeito da epidemia de peste”, acrescentou.
A segunda parte da investigação, realizada por cientistas holandeses, consistiu num estudo imunológico “para ver se estes genes estavam relacionados com uma das pressões selectivas mais importantes que existiram na história da Europa: a praga da peste negra”.
Para tal, os cientistas extraíram sangue de 101 pessoas de ascendência europeia e expuseram essas amostras à bactéria que causou a peste negra, a ‘Yersenia pestis’, para ver se havia resposta imunitária.
“Vimos então um aumento das citoquinas no sangue, o que quer dizer uma resposta imunitária, que nos diz que estes genes estão a responder”, e que, portanto, os padrões de selecção encontrados poderiam ter sido o resultado deste agente infeccioso.
O estudo demonstra, garantem os cientistas, que a peste negra teve um papel importante na mudança genética dos europeus, o que veio a constituir um factor muito importante na história da humanidade e na resposta a infecções emergentes.


Fonte: Lusa/SAPO Saúde
http://saude.sapo.pt/noticias/saude-medicina/peste-negra-na-europa-matou-60-milhoes-e-alterou-tambem-sistema-imunitario-europeu.html





Risco de contrair hepatite C via sexual é maior do que se pensava

04/02/2014 - 09:05

Cientistas suíços descobriram que o risco de contrair hepatite C por via sexual é maior do que se pensava até agora, além de métodos como transfusão de sangue e troca de seringas com pessoas infectadas, avança o Diário Digital.

O estudo, realizado a partir de uma base de dados de portadores do vírus da sida (VIH), foi realizado pelos cientistas Roger Kouyos e Huldrych Günthard do Hospital Universitário de Zurique com o apoio do Fundo Nacional Suíço (FNS), segundo informou a organização através de um comunicado.
Os pacientes com VIH que têm um parceiro portador tanto do vírus do VIH e da hepatite C têm entre duas e três vezes mais possibilidades de se contagiar com esse tipo de hepatite do que outras pessoas seropositivas, segundo o estudo.
Há alguns anos, achava-se que a hepatite C era transmitida sobretudo por contacto sanguíneo, mas os cientistas descobriram que cada vez mais pacientes homossexuais portadores de VIH contraem a doença.
Por isso, este estudo revela que o risco de contágio de hepatite C é alto não só entre toxicodependentes que partilham seringas, mas também entre pessoas portadoras da doença que mantêm relações sexuais.
Este dado indica que "existem contágios de hepatite C sexualmente transmissíveis", comentou Kouyos.
Os cientistas compararam a estrutura molecular do vírus VIH em mais de 10 mil pacientes e 1.500 casais e acharam casos nos quais as sequências genéticas do vírus entre dois pacientes concordavam, o que levou à conclusão de que um tinha sido contagiado pelo outro.
Os homossexuais parecem particularmente propensos a contrair esta doença por via sexual, embora os investigadores não saibam ainda qual é a razão.
"Uma explicação possível é que as relações sexuais por via anal aumentam a possibilidade de contacto sanguíneo entre os casais", indicou Günthard.
"As pessoas portadoras de VIH e hepatite C não deveriam ter relações sexuais sem protecção", acrescentou.
Por enquanto, os cientistas não sabem se os casos de hepatite C transmitida por via sexual aumentaram em pessoas não portadoras de VIH.
Isto acontece porque os pacientes com VIH submetem-se a testes médicos regularmente devido à sua doença, por isso é mais fácil detectar a hepatite C nestas pessoas, o que não ocorre com as pessoas que não são seropositivas.
Nestes casos, a maioria desenvolve os sintomas da doença semanas ou inclusive meses após contrair a infecção.

Fonte: Diário Digital
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=683099





Vacinação contra vírus do cancro do colo do útero fez desaparecer lesões pré-cancerosas

04/02/2014 - 10:13
Os resultados preliminares de um pequeno ensaio clínico mostram que, nalgumas mulheres com lesões pré-cancerosas do colo do útero, um tratamento à base de vacinas experimentais contra o vírus do papiloma humano – o HPV, responsável pela grande maioria destes cancros – consegue desencadear uma resposta imunitária capaz de fazer regredir totalmente as lesões, avança o jornal Público.
Os autores do estudo, que publicaram os seus resultados na última edição da revista Science Translational Medicine, esperam que a vacinação terapêutica venha um dia a substituir o actual tratamento deste tipo de lesões, que consiste na sua remoção cirúrgica de forma a impedir que evoluam para uma forma maligna.
Actualmente, as vacinas comercializadas contra o HPV destinam-se a prevenir a infecção do organismo humano por este vírus sexualmente transmissível, nomeadamente nos jovens que ainda não iniciaram a sua vida sexual activa. Porém, essas vacinas não funcionam como tratamento nas pessoas que já foram infectadas quando, através de um esfregaço vaginal de rotina, lhes é detectada uma lesão pré-cancerosa.
Até aqui, foram testadas diversas vacinas experimentais destinadas a tratar as lesões pré-cancerosas já instaladas, mas sem resultados convincentes. Em particular, os especialistas não conseguiram detectar, no sangue das pessoas vacinadas, alterações do sistema imunitário que indicassem sequer que o seu organismo estava a ser estimulado a lutar contra o vírus.
Mas agora, no seu ensaio clínico, em vez de se limitar a analisar o sangue, Cornelia Trimble, da Universidade Johns Hopkins (EUA), e colegas optaram por ir ver, mesmo no interior do tecido lesionado, se a vacinação estaria a surtir algum efeito “escondido”. E descobriram pela primeira vez que algo de significativo estava de facto a acontecer.
Os cientistas vacinaram 12 mulheres que apresentavam lesões pré-cancerosas, ditas de alto grau, do colo do útero. Todas essas lesões estavam associadas à estirpe do vírus HPV16 – que juntamente com a estirpe HPV18, causa a grande maioria dos cancros do colo do útero.
Diga-se de passagem que as lesões pré-cancerosas de grau inferior podem desaparecer espontaneamente, sem cirurgia – e basta, numa primeira fase, vigiá-las. Mas 30% a 50% das lesões de alto grau dão origem a cancros invasivos – e como não há maneira prever quais o irão fazer, é preciso removê-las em todos os casos.
Três injecções
A equipa utilizou duas vacinas. Uma delas, feita à base de moléculas de ADN, provoca a produção pelo organismo de uma proteína específica do vírus HPV16 presente na superfície das células pré-cancerosas – incitando assim, em princípio, o sistema imunitário das participantes a reconhecer essas células como “inimigas”. A outra vacina, feita à base de um vírus vivo, mas não infeccioso, é capaz de detectar e matar as células pré-cancerosas que apresentam à sua superfície quer a já referida proteína do HPV16, quer uma outra, proveniente do HPV18.
Ao longo de oito semanas, a primeira vacina foi utilizada duas vezes (logo no início e a meio do tratamento), enquanto a segunda vacina foi administrada uma única vez no fim. Um grupo de seis participantes recebeu uma dose alta desta segunda vacina, enquanto outros dois grupos, de três participantes cada, receberam doses diferentes mas mais fracas, escrevem os cientistas. Sete semanas a seguir à terceira injecção (com a segunda vacina), todas as lesões foram removidas cirurgicamente e analisadas.
Os cientistas constataram, em primeiro lugar, que em cinco das mulheres – três das seis vacinadas com a dose mais alta da segunda vacina e uma em cada um dos dois grupos tratados com doses inferiores – as lesões tinham desaparecido. E ainda que as mulheres vacinadas a quem fora removido tecido lesionado após essas 15 semanas apresentavam, no interior das lesões, um significativo aumento dos níveis de linfócitos CD8 – as células “assassinas” do sistema imunitário.
Pelo contrário, nas amostras de sangue, também colhidas junto de todas as participantes, essa alteração não foi detectada com a mesma intensidade. Outros indicadores da activação do sistema imunitário também foram observados nas células do colo do útero de três das mulheres vacinadas. Até hoje, nenhuma das mulheres (a primeira foi vacinada em 2008 e a última em 2012) tornou a desenvolver lesões.
“Encontrámos alterações notáveis do sistema imunitário dentro das lesões, que não eram tão óbvias no sangue das doentes”, diz Trimble, citada em comunicado da Universidade Johns Hopkins.
Os cientistas tencionam recrutar mais uma vintena de voluntárias para testar uma combinação das duas vacinas com um creme aplicado directamente nas lesões, destinado a reforçar localmente a resposta imunitária.

Fonte: Público
http://www.publico.pt/ciencia/noticia/vacinacao-contra-virus-do-cancro-do-colo-do-utero-fez-desaparecer-lesoes-precancerosas-1622182





“Oficina da Diabetes” ajuda a integrar mulheres imigrantes na sociedade

04/02/2014 - 08:57

Depois de ter sido um dos vencedores do Programa Cidadania Activa, promovido pela Fundação Calouste Gulbenkian, a “Oficina da Diabetes” arranca agora para formar mulheres imigrantes, maioritariamente em situação de desemprego, na prestação de cuidados a crianças e idosos com Diabetes. O objectivo principal é promover a integração deste segmento da população na sociedade e no mercado de trabalho através da qualificação nesta área da saúde, avança comunicado de imprensa.

"Queremos alertar e chamar a atenção para a Diabetes na população emigrante que tantas vezes se vê em dificuldades para aceder aos seus direitos. Por isso, vamos dar a estas mulheres ferramentas que possam habilitá-las, através de formação credenciada na área da Diabetes, a uma melhor integração no mercado de trabalho, apoiando crianças e idosos com diabetes", defende o director do Programa Nacional para a Diabetes e presidente da Fundação Ernesto Roma, José Manuel Boavida.
Esta é uma formação abrangente, intensiva e prática no âmbito dos cuidados directos, especializada em diabetes, com o patrocínio científico da Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP) e da Direcção-geral da Saúde (DGS). As suas características e o tipo de população a quem se destina tornam esta oferta formativa inovadora e de grande valor humanitário.

Cada programa de formação tem a duração de doze horas e destina-se a grupos de dez pessoas, estando dividido em quatro módulos: Cuidados à pessoa idosa com diabetes; Cuidados às crianças com diabetes; Práticas culinárias adequadas ao controlo da diabetes; Actividade física para pessoas com diabetes.
"Com o projecto “Oficina da Diabetes”, a Fundação Ernesto Roma pode utilizar as suas competências específicas na área da Diabetes na promoção da inclusão de mulheres imigrantes, fornecendo-lhes uma ferramenta muito completa para a sua integração profissional. Além disso, vai ao encontro de dois dos grandes objectivos da Fundação: contribuir para melhorar a qualidade de vida das pessoas com diabetes e desenvolver programas na área da investigação, formação, assistência e educação terapêutica", acrescenta Joana Oliveira, coordenadora do projecto.
O curso tem lugar na Escola da Diabetes, que conta com salas de formação, uma cozinha dietética e um espaço preparado para a prática de actividade física onde decorrerão os módulos 3 e 4, respectivamente. A equipa de formadores é constituída por um médico, uma dietista/nutricionista, uma enfermeira, um chefe de cozinha e um professor de educação física.
Inserindo-se no domínio da Promoção dos valores democráticos, o Projecto “Oficina da Diabetes” envolve a defesa dos Direitos Humanos, dos direitos das minorias e a luta contra as discriminações.

Fonte: comunicado de imprensa





Novo tratamento para infertilidade está já disponível e é comparticipado

04/02/2014 - 08:54

O novo tratamento para a infertilidade – corifolitropina alfa – está já disponível em Portugal, sendo este um tratamento comparticipado em 69%. Este tratamento consiste numa injecção única com dose equivalente a sete dias de medicação, evitando assim as injecções diárias padrão neste período, avança comunicado de imprensa.

Os casais que fazem tratamentos FIV e que têm de levar injecções diariamente têm um enorme peso psicológico sobre si, sendo que estas injecções diárias são também fisicamente difíceis. Este novo tratamento vem simplificar bastante, uma vez que, através da redução do número de injecções necessárias se diminui também a margem de erro. Este é, sem dúvida, um importante passo no tratamento da infertilidade.
Para a Prof.ª Teresa Almeida Santos, Presidente da Sociedade Portuguesa de Medicina da Reprodução, "a comparticipação deste novo fármaco permitirá melhor acessibilidade dos casais a uma alternativa terapêutica de administração mais cómoda, constituindo-se assim uma alternativa real no arsenal terapêutico ao dispor dos casais e dos especialistas em Medicina da Reprodução".
Acrescenta ainda que "a grande vantagem deste tratamento reside numa comodidade superior e na sua facilidade de administração".
"O facto de este tratamento ser comparticipado é muito importante, uma vez que, actualmente se tem cortado nos tratamentos inovadores. Outra grande vantagem consiste na sua administração semanal única, facilitando a vida a quem tem dificuldades em injectar-se todos os dias", diz Filomena Gonçalves, da Associação Portuguesa de Fertilidade.
Estudos foram realizados para testar a eficácia do novo medicamento. Os resultados demonstraram que o tratamento com corifolitropina alfa foi tão eficaz quanto o tratamento com os medicamentos tradicionalmente utilizados, tanto no número de ovócitos obtidos, como na taxa de gravidez evolutiva.
A conveniência para o doente é uma parte chave do sucesso do tratamento. Quanto mais simples o tratamento, melhor será a aceitação por parte do doente. No entanto, além de ser simples e conveniente é, também, seguro.

Fonte: comunicado de imprensa





Portuenses assinam Carta dos Direitos dos Doentes com Fibrilhação Auricular

04/02/2014 - 08:45

A Associação Bate, Bate Coração vai promover a assinatura da Carta dos Direitos dos Doentes com Fibrilhação Auricular, uma doença que afecta 6 milhões de pessoas na Europa e mais de 200 mil portugueses acima dos 40 anos, no próximo dia 7 de Fevereiro, entre as 15h e as 17h, no Porto Palácio Hotel, no âmbito do Congresso Nacional do AVC, avança comunicado de imprensa.
A iniciativa é aberta a todos os portuenses que queiram assinar a Carta.

“Este documento pretende dar uma voz única, a nível mundial, a todas as pessoas e famílias que já sofreram com a fibrilhação auricular. O nosso objectivo, em termos globais, é conseguir 1,7 milhões de assinaturas em apoio à Carta e entregá-la depois aos decisores de saúde em todos os países do mundo”, esclarece Carlos Morais, presidente da Associação Bate, Bate Coração.
A Carta faz recomendações sobre as acções críticas que os decisores políticos, os prestadores de cuidados de saúde, e os governos nacionais podem desenvolver para salvar vidas e reduzir os enormes custos, a incapacidade e mortalidade devidas à fibrilhação auricular não diagnosticada e não tratada.
A fibrilhação auricular é a perturbação do ritmo cardíaco crónica mais frequente, afectando aproximadamente 6 milhões de pessoas na Europa, 8 milhões na China e 2,6 milhões nos EUA. Esta doença é responsável por aproximadamente 15% dos 15 milhões de AVC que se estima ocorrerem anualmente a nível mundial.
Para mais informações sobre a Carta dos Direitos dos Doentes com Fibrilhação Auricular consulte:http://www.signagainststroke.com/pt

Fonte: comunicado de imprensa





Médicos russos foram proibidos de cooperar com empresas farmacêuticas

04/02/2014 - 08:40

A partir de 2014, médicos e funcionários de farmácias da Rússia não poderão continuar a cooperar com a indústria farmacêutica, ficando proibidos de participar em actividades culturais e recreativas e de viajar para conferências patrocinadas por empresas do sector, avança o Diário da Rússia.

Segundo revelou à agência de notícias RIA Novosti o chefe interino do Departamento de Fiscalização do Ministério da Saúde da Rússia, Mikhail Murashko, a restrição foi garantida por uma nova lei criada para evitar que a prescrição de medicamentos seja motivada por interesses financeiros pessoais.
A multa prevista para quem infringir as novas regras varia aproximadamente entre 85 e 150 dólares para médicos e entre 150 e 300 dólares para coordenadores de organizações médicas.
A medida prevê ainda que, em casos reincidentes, as multas sejam acrescidas de desqualificação profissional por período de meio ano.

Fonte: Diário da Rússia
http://www.diariodarussia.com.br/fatos/noticias/2014/02/03/medicos-russos-foram-proibidos-de-cooperar-com-empresas-farmaceuticas/





Dia Mundial do Rim assina-se a 13 de Março

04/02/2014 - 08:43

A Sociedade Portuguesa de Nefrologia assinala, no dia 13 de Março, o Dia Mundial do Rim, este ano subordinado ao tema “A Doença Renal Crónica e o Envelhecimento”, avança comunicado de imprensa.

A Doença Renal Crónica pode desenvolver-se em qualquer idade, mas o avançar da idade faz com que se torne mais comum. A Sociedade Portuguesa de Nefrologia pretende alertar para a elevada prevalência da doença, nomeadamente numa população envelhecida como é a população portuguesa.
De acordo com Fernando Nolasco, presidente da Sociedade Portuguesa de Nefrologia (SPN): “Se o diagnóstico for feito na fase inicial da doença, esta pode ser controlada e tratada”. E acrescenta:
“Numa fase avançada, a doença renal crónica pode também afectar a função óssea, levando a que o doente sofra de constantes fracturas, dores crónicas, problemas vasculares e até morte prematura”.
A Doença Renal Crónica é uma lesão renal que resulta da perda progressiva e irreversível da função dos rins. Doenças hereditárias, hipertensão arterial, diabetes e glomerulonefrites crónicas são algumas das doenças que podem provocar Doença Renal Crónica. Em Portugal, estima-se que cerca de 800 mil pessoas deverão sofrer de doença renal crónica. A progressão da doença é muitas vezes silenciosa, o que leva o doente a recorrer ao médico tardiamente, já sem qualquer possibilidade de recuperação.
Todos os anos surgem mais de dois mil novos casos de doentes em falência renal. Em Portugal existem actualmente cerca de 16 mil doentes em tratamento substitutivo da função renal (cerca de 2/3 em diálise e 1/3 já transplantados), e cerca dois mil aguardam em lista de espera a possibilidade de um transplante renal.

Fonte: comunicado de imprensa





Governo atribui falta de médicos a "estrutural escassez de profissionais"

04/02/2014 - 08:27
O Ministério da Saúde afirmou esta segunda-feira que a falta de médicos de medicina geral e familiar nos centros de saúde de Rio Maior e Salvaterra de Magos é uma situação que "se deve à estrutural escassez de profissionais nesta área", avança a agência Lusa, citada pelo jornal i.
Em comunicado divulgado na sequência de críticas do coordenador do Bloco de Esquerda (BE) João Semedo, que esta segunda-feira visitou os centros de saúde de Rio Maior e de Salvaterra de Magos e os apontou como exemplo para afirmar que "de tanto corte no seu orçamento, o Serviço Nacional de Saúde está no osso, no mínimo dos mínimos", o Ministério da Saúde afirmou que não se trata de uma questão de natureza financeira.
"O Ministério da Saúde esclarece que se verificou uma carência de médicos de família a concorrerem para as vagas abertas nos recentes concursos realizados. De forma alguma se trata de uma questão de natureza financeira, antes se deve à estrutural escassez de profissionais nesta área", pode ler-se no comunicado.
Segundo o Governo, na semana passada o secretário de Estado adjunto do Ministro da Saúde reuniu-se "com o presidente da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos para avaliar a situação em causa, tendo o autarca manifestado a intenção de promover medidas para atrair e fixar clínicos desta especialidade no concelho".
O comunicado afirma ainda que "para dar resposta a situações semelhantes a estas" foram abertos concursos para a colocação de todos os médicos que terminam o internato nesta especialidade e que ainda este mês vai ser promovido "mais um concurso para 200 vagas destinado a médicos que se encontram fora do SNS", concurso que já tinha sido anunciado recentemente pelo ministro da Saúde, Paulo Macedo.
"Também se vai proceder à autorização, em breve, do recrutamento de 100 médicos que se encontram actualmente na situação de reformados e que queiram voltar a exercer no Serviço Nacional de Saúde", refere o comunicado.
O BE iniciou esta segunda-feira no distrito de Santarém um roteiro para a saúde.
“Hoje estivemos num centro de saúde que só tem um médico (Rio Maior) e neste, em Salvaterra de Magos, há médicos na sede mas não há para as extensões e é um pouco assim em todo o país”, disse João Semedo aos jornalistas.
O dirigente bloquista frisou que as listas de espera não param de crescer, o que se deve à “política de cortes”, que leva à redução de profissionais, de horas de trabalho, e, consequentemente, de pessoas atendidas.

Fonte: Lusa/i
http://www.ionline.pt/artigos/portugal/governo-atribui-falta-medicos-estrutural-escassez-profissionais





Mais utentes atendidos nas USF

04/02/2014 - 08:24

A região Centro ultrapassou esta segunda-feira o meio milhão de utentes atendidos em Unidades de Saúde Familiar (USF), no dia em que entrou em funcionamento uma nova unidade em Mangualde, avança a tvi24.

"A percentagem de utentes dos cuidados de saúde primários inscritos em USF na região eleva-se assim para 28,20%, o que traduz um crescimento muito significativo", refere a Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC) em comunicado.
A ARSC sublinha o "grande esforço feito ao longo de 2013 para a abertura de 10 novas USF" na sua área de influência. Apenas em 2007 tinham aberto mais USF na região.
A USF que iniciou esta segunda-feira a sua actividade, integrada no Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Dão Lafões, chama-se Terras de Azurara e vai garantir "cuidados de saúde de forma personalizada a 10.500 utentes".
A mais nova USF da Região Centro está instalada no Centro de Saúde de Mangualde e tem como coordenador Guilherme Cabral Domingues, que conta com uma equipa de seis médicos, seis enfermeiros e quatro administrativos.
Segundo a ARSC, a USF funciona de segunda a sexta-feira, das 08:00 às 20:00, "garantindo acessibilidade a consultas durante todo o horário, cuidados de enfermagem e assistência domiciliária".
Onze USF estão actualmente a funcionar na área de influência do ACES Dão Lafões, de um total de 47 na Região Centro.
A ARSC faz votos para que "mais profissionais se organizem e adiram a este modelo organizacional, cujos resultados de eficiência e satisfação já atingidos são amplamente reconhecidos e comprovam uma opção de qualidade na área dos cuidados de saúde primários".

Fonte: tvi24
http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/unidades-de-saude-familiar-utentes-medicos-regiao-centro-saude-administracao-regional-de-saude-do-centro/1534261-4071.html





Casos de cancro aumentarão 50% até 2030

04/02/2014 - 08:08

Um estudo publicado esta segunda-feira alerta que os casos de cancro aumentarão 50% até 2030, quando serão diagnosticados em todo o mundo quase 22 milhões de casos de cancro em comparação com os 14 milhões em 2012, devido a um forte aumento da doença nos países em desenvolvimento, avança o Diário Digital.

Ao mesmo tempo, as mortes por cancro passarão de 8,2 milhões para 13 milhões por ano.
Essas tendências são acompanhadas pelo aumento e o envelhecimento da população e pela adopção de hábitos de risco, como fumar, indica o relatório da Agência Internacional para a Pesquisa do Cancro (IARC) da Organização Mundial da Saúde (OMS).
“O maior impacto será registado nos países com menores recursos, muitos dos quais mal equipados para enfrentar este aumento dos casos de cancro, declarou a directora da OMS, Margaret Chan.
Os países em desenvolvimento não só padecem dos casos de cancro associados com a pobreza, mas também dos resultados de hábitos adquiridos após conquistar melhores condições de vida, como um maior consumo de álcool e tabaco, o consumo de alimentos processados e falta de exercício físico.
“É necessário um maior compromisso com a prevenção e detecção precoce para lidar com o aumento alarmante na incidência de cancro a nível mundial”, indicou o director da IARC, Christopher Wild.
O cancro substituiu as doenças cardíacas como a principal causa de morte a partir de 2011 e o número anual de diagnósticos aumentou de 12,7 milhões em 2008 para 14,1 milhões em 2012.
O relatório destaca a diferença entre os sexos: cerca de 53% dos casos diagnosticados e 57% das mortes ocorrem em homens.
Os tipos de cancro também diferem em função do sexo.
Entre os homens, o mais comum foi nos pulmões (16,7% do total de casos entre o sexo masculino); seguido pelo da próstata (15%), colo-rectal (10%), estômago (8,5%) e fígado (7,5%).
Entre as mulheres, o mais frequente é o da mama (25,2%), seguido pelo colo-rectal (9,2%), de pulmões (8,7%), útero (7,9%) e estômago (4,8%).
Há também diferenças regionais: mais de 60% dos casos de cancro e 70% das mortes ocorreram em África, Ásia, América Central e América do Sul, segundo o relatório global.

Fonte: Diário Digital
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=683045





Investigadores do Porto usam células estaminais para controlar diabetes

04/02/2014 - 07:55
Uma equipa de investigadores da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) e do Instituto de Biologia Celular e Molecular da U. Porto (IBMC) conseguiu reduzir, de forma estável e sustentável, o excesso de glicose no sangue (fenómeno designado por hiperglicemia e associado à diabetes) através do uso de células estaminais, avança o Diário Digital.
O estudo foi realizado num modelo animal, em ratos com diabetes de tipo I, aos quais foram administradas, por via endovenosa, um tipo específico de células estaminais (células estaminais estromais), recolhidos da medula óssea de dadores adultos.
Os cientistas responsáveis consideram os resultados "promissores", aguardando pelos ensaios em humanos, que estão previstos decorrer num centro médico dinamarquês.
Estes resultados são o fruto de um ano de trabalho da equipa portuguesa que integra o REDDSTAR (Repair of Diabetic Damage by Stromal Cell Administration) – um projecto financiado pelo Sétimo Programa Quadro da Comissão Europeia, que tem a duração de três anos e recebeu 6 milhões de euros distribuídos por um consórcio multidisciplinar de especialistas na investigação e tratamento de complicações de diabetes.
"Na União Europeia, milhões de pacientes com diabetes mellitus usam diariamente fármacos prescritos pelo seu médico para controlar os seus níveis sanguíneos de glicose. O controlo ineficaz dos níveis plasmáticos de glicose conduz a um vasto leque de complicações da diabetes, nomeadamente: nefropatia, retinopatia, cardiomiopatia, neuropatia, comprometimento da reparação óssea e ulceração", refere Isaura Tavares, professora da FMUP e coordenadora do REDDSTAR em Portugal.
Actualmente existem poucas opções terapêuticas disponíveis para controlo do início e progressão das complicações da diabetes. Por isso, as complicações da diabetes permanecem como um dos principais desafios na gestão da doença para os clínicos de diversas especialidades.

Fonte: Diário Digital
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=683004





Vítima de acidente em Chaves andou 400 km de ambulância até encontrar hospital com vaga

Infarmed alerta para recolha de lotes do medicamento Imukin® da Boehringer Ingelheim


 





 

 

Nova cirurgia reconstrói de uma vez a mama, o mamilo e a auréola após cancro

31/01/2014 - 12:04
Um hospital da Espanha lançou um sistema de reconstrução mamária integral que, em uma única cirurgia de extirpação de um tumor, permite reconstruir a mama, o mamilo e a auréola, avança a agência Efe, citada pelo site noticioso R7.

Os responsáveis do Hospital do Bellvitge, em Barcelona, apresentaram esta quinta-feira (30), a nova técnica, com a qual já foram operados 22 pacientes, que minimiza as consequências de uma intervenção por cancro da mama. O estudo foi publicado na revista referente mundial em cirurgia plástica, "Plastic and Reconstructive Surgery".

O cirurgião plástico do Hospital de Bellvitge, Joaquim Muñoz, explicou que a nova técnica se aplica às pacientes às quais não é recomendável o auto-trasplante de tecido por estarem abaixo do peso ou serem fumantes, por exemplo.

Entre 25% e 35% das mulheres com cancro da mama precisam fazer mastectomia total para fazer a extirpação do tumor maligno. Até agora, a reconstrução do mamilo e da auréola era feita em um intervalo entre três meses e um ano depois da primeira cirurgia. A cirurgia é feita utilizando uma endoscopia para extrair o músculo grande dorsal para ser transplantado no "recheio" da mama extirpada.

A função desse músculo é ser uma espécie de sutiã natural com o mesmo tecido da paciente, assim como proteger a prótese mamária que dá o volume ao peito reconstruído.

Outra vantagem dessa técnica inovadora é a possibilidade de uma rápida incorporação a outro tratamento complementar que possa ser aplicado, como radioterapia ou quimioterapia. Muñoz lembrou que mais de 90% das pacientes com câncer de mama superam a doença, mas o objectivo é minimizar as consequências e garantir a melhoria da qualidade de vida das pacientes.


Fonte: Efe/R7
http://noticias.r7.com/saude/nova-cirurgia-reconstroi-de-uma-vez-a-mama-o-mamilo-e-a-aureola-apos-cancer-30012014
 



Azia pode aumentar risco de cancro da garganta

31/01/2014 - 11:58
A azia pode aumentar o risco de uma pessoa desenvolver um cancro da garganta, mas parece que o uso de antiácidos pode ter um efeito protector, segundo um estudo publicado na revista Cancer Epidemiology, Biomarkers & Prevention, avança o site Tribuna Hoje.

De acordo com a pesquisa, pessoas com uma história de azia frequente, também conhecida como refluxo ácido, apresentam um risco 78% maior de desenvolver cancro nas cordas vocais ou na garganta. Mas, segundo os investigadores, as pessoas com azia frequente que tomam antiácidos podem reduzir o risco de desenvolver esses tipos de cancro em até 41%.

Para chegar a essa conclusão, os investigadores analisaram dados de 631 pessoas que faziam parte de um estudo em Boston. Nesse universo, 468 tinham cancro da garganta e 163 tinham cancro das cordas vocais. Esses dados foram comparados com o grupo controle de 1.234 pessoas sem histórico de cancro. Os cientistas analisaram o histórico familiar de cancro, a história de tabagismo e a história de uso de álcool dos participantes do estudo, bem como a presença de antígenos e de outras proteínas virais que podem pode causar alguns tipos de cancro de cabeça e de pescoço.

Os investigadores descobriram que o risco aumentado de cancro da garganta e de cordas vocais foi maior entre as pessoas que experimentaram azia frequente, mesmo quando eles não tinham histórico de fumar ou de beber. Além disso, medicamentos ou remédios caseiros não têm um efeito protector contra o aumento do risco de cancro.

“Estudos adicionais ainda são necessários para validar os efeitos preventivos dos antiácidos entre os pacientes com azia frequente. Mas a identificação do refluxo gástrico como factor de risco para o cancro da garganta e das cordas vocais, no entanto, já pode ter implicações em termos de estratificação de risco e de identificação de pacientes de alto risco”, afirma o gastrenterologista Silvio Gabor.

O tratamento da azia é feito com mudanças comportamentais, como perda de peso, fraccionamento de dieta, não ir para a cama de estômago cheio, evitar alimentos irritantes de mucosa e parar de fumar. A elevação da cama em 30º, fazendo com que a cabeça fique mais alta que os pés, pode acalmar os sintomas.

“Antiácidos só devem ser usados por curtos períodos de tempo. E, claro, a melhor forma de evitar todos estes riscos - tanto de azia, quanto do uso de antiácidos por longo prazo - é tentar resolver a causa da azia”, orienta o médico, que também é professor assistente de Cirurgia Geral e do Trauma da Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro (UNISA), no Brasil.


Fonte: Tribuna Hoje
http://www.tribunahoje.com/noticia/92532/saude/2014/01/30/azia-pode-aumentar-risco-de-cancer-de-garganta-antiacidos-podem-proteger.html




Crianças obesas têm mais hipóteses de continuarem obesas

31/01/2014 - 11:50
Um estudo publicado esta quinta-feira no The New England Journal of Medicine com mais de sete mil crianças revelou que um terço das crianças que tinha excesso de peso quando entravam no jardim da infância continuava obeso quando chegava ao oitavo ano de escolaridade, avança o Diário Digital. 
Também quase a totalidade das crianças que era muito obesa permanecia com o peso bem acima do considerado saudável nesse mesmo período.
Algumas crianças obesas ou acima do peso analisadas no estudo perderam o excesso do peso e outras de peso normal tornaram-se obesas ao longo dos anos. Mas a probabilidade de que uma criança obesa continue acima do peso com o passar do tempo é maior.
“A mensagem principal é que a obesidade é estabelecida muito cedo na vida, e que, basicamente, continua também na adolescência e na idade adulta”, diz Ruth Loos, professor de medicina preventiva da Icahn School of Medicine, em Nova Iorque.
Esse resultado, surpreendente para muitos especialistas, surgiu a partir de um estudo que rastreou o peso corporal de crianças por anos, do jardim da infância até ao oitavo ano. Segundo os investigadores, isso remodela iniciativas de combate à epidemia de obesidade e sugere que os esforços devem começar mais cedo e serem focados em crianças com maior risco.
Os resultados não explicam por que isso ocorre. Predisposições genéticas e ambientes que estimulem as crianças a comerem mais são algumas das razões apontadas por especialistas.
Mas os resultados fornecem uma possível explicação do porquê muitos dos esforços feitos para que as crianças percam peso muitas vezes não surtem efeitos. A explicação pode estar no facto de que muitas campanhas de combate à obesidade foquem-se em crianças em idade escolar, ao em vez de começaram antes, em crianças matriculadas no jardim da infância e já com problemas de peso.
Estudos anteriores já relacionaram a obesidade à idade de crianças, mas não se o peso delas mudavam com o passar do tempo. Embora importantes para documentar a extensão da obesidade infantil, essas pesquisas deram um quadro incompleto de como a condição se desenvolve, disseram pesquisadores.
“O que é surpreendente é a diminuição relativa na incidência após essa explosão inicial da obesidade, que ocorre aos 5 anos de idade”, explica Jeffrey P. Koplan, vice-presidente do Emory Global Health Institute, em Atlanta. “É quase como se o estudo dissesse que, caso você consiga chegar ao jardim da infância sem aumento de peso, as hipóteses de não se tornar obeso são imensamente maiores.”
Koplan, ex-director do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças, não esteve envolvido no estudo, embora o seu principal autor, Solveig A. Cunningham, seja professor assistente na Escola de Saúde Pública de Emory.
O levantamento estudou 7.738 crianças de uma amostra nacionalmente representativa. Os cientistas mediram a altura e o peso dos participantes sete vezes, do maternal até ao oitavo ano.
Quando as crianças entraram jardim-de-infância, 12,4% eram obesas e 14,9% estavam acima do peso. No oitavo ano de escolaridade, 20,8% eram obesas e 17% estavam acima do peso. Metade das crianças que era obesa no jardim-de-infância permanecia obesa quando chegava ao 8º ano e quase 3/4 dessas crianças que eram muito obesas permaneciam obesas por essa altura.
O risco de que uma criança obesa no jardim-de-infância também se torne obesa no 8º ano é quatro vezes maior que o de crianças com peso normal, conclui o estudo.
Raça, etnia e rendimentos familiares foram variáveis importantes para a definição do peso em crianças mais novas, mas no momento em que as crianças com excesso de peso chegavam aos 5 anos de idade, esses factores não afectavam o risco de aumentar de peso nos anos seguintes.

Fonte: Diário Digital
diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=682446




Venda de medicamentos em unidose nos hospitais dos Açores afecta as farmácias

31/01/2014 - 11:46

O bastonário da Ordem dos Farmacêuticos e o delegado regional dos Açores alertaram na quinta-feira para as dificuldades financeiras das farmácias e laboratórios privados da região, criticando medidas dos governos central e regional, avança a agência Lusa, citada pelo SAPO Saúde.

Durante a cerimónia da sua tomada de posse, na quinta-feira à noite, em Angra do Heroísmo, o reeleito delegado regional da ordem, João Pedro Toste Freitas, apontou como principais culpados pela situação das farmácias e laboratórios as "sucessivas baixas no preço dos medicamentos", a "abertura de farmácias de venda de medicamentos em unidose nos hospitais da região" e a "internalização dos meios complementares de diagnóstico de terapêutica dos cuidados primários nos hospitais".

"As medidas que à partida douraram a promessa da poupança na factura da saúde, cedo mostraram os efeitos ineficazes no seu objectivo maior: poupar", criticou, alegando que têm provocado a "destabilização do sector, dos operadores e das necessidades assistenciais ao utente".

Segundo o delegado regional da Ordem dos Farmacêuticos (OF), a redução do preço dos medicamentos e das margens têm provocado "falências" e "estados de insolvência" nas farmácias.

"O preço dos medicamentos baixou tanto, que o tratamento mensal de uma dislipidemia passou a custar, em Portugal, menos do que uma caixa de pastilhas elásticas, o que tornou a exportação de medicamentos uma prática aliciante, delapidando os 'stocks' nacionais, deixando os nossos doentes, quantas vezes, sem medicamentos essenciais às suas patologias", frisou.

De acordo com João Pedro Toste Freitas, a venda de medicamentos em unidose nos hospitais dos Açores tem contribuído também para os problemas financeiros das farmácias e ainda "somam a cada dia que passa avultados prejuízos".

Quanto à obrigatoriedade de os utentes pedirem análises nos laboratórios dos hospitais, alegou que "não trouxe qualquer benefício financeiro à região nem tão pouco aos utentes".

Segundo o representante dos farmacêuticos nos Açores, a medida foi tomada porque os laboratórios dos hospitais têm uma "capacidade instalada bastante superior às necessidades hospitalares", mas não representa uma mais-valia financeira.

"Não traduz poupança, não melhora a qualidade, não beneficia a população, antes pelo contrário", criticou, alegando que os laboratórios privados fizeram investimentos e agora não têm clientes, para além de terem visto o valor dos preços convencionados com o executivo açoriano reduzido para metade há dois anos.

O bastonário da OF, Carlos Maurício Barbosa, frisou ainda que os laboratórios receberam em Janeiro de 2014 o pagamento referente ao período de Abril e Outubro de 2013.

"Não é possível uma microempresa, como é um laboratório de análises clínicas, manter-se quase um ano sem receber do seu principal cliente, que é o Serviço Regional de Saúde", salientou.

Por sua vez, o secretário regional da Saúde, Luís Cabral, defendeu que as farmácias e os laboratórios devem "refazer" o seu modelo de negócio, considerando que continuam a ser "rentáveis".

"Uma das alternativas será apostar numa qualidade diferenciada de serviços, apostar na convencionalização de alguns exames que não sejam possíveis fazer no Serviço Regional de Saúde e encontrarmos parcerias", frisou.

Carlos Maurício Barbosa propôs ainda que os farmacêuticos assumam funções ao nível dos cuidados primários de saúde, "no rastreio de indivíduos suspeitos de terem situações patológicas, que possam levar a complicações, designadamente no âmbito das doenças cardiovasculares, e também no acompanhamento de doentes crónicos".



Fonte: Lusa/SAPO Saúde
http://saude.sapo.pt/noticias/saude-medicina/farmaceuticos-alertam-para-dificuldades-das-farmacias-e-laboratorios-nos-acores.html?pagina=2




Revelado "segredo" para aliviar comichão sem coçar zona irritada

31/01/2014 - 11:38

Um grupo de investigadores descobriu a forma ideal de aliviar uma comichão no corpo sem provocar ainda mais irritação na pele. Tudo o que precisamos é de um espelho, avança o Diário Digital.

Os cientistas da Universidade de Lübeck, na Alemanha, inspiraram-se num truque já bem conhecido que consiste em reflectir a réplica de um membro do corpo num espelho, em que as pessoas vêem o reflexo de uma mão de borracha e pensam que se trata do seu membro.

Esta técnica já tinha provado ser eficaz para os pacientes com sofrem de dores em membros "fantasma" (por exemplo, casos de pessoas com pernas amputadas que continuam a sentir dores nos membros que já não têm).

Esta nova descoberta mostra que o mesmo princípio de "ilusão" pode ser aplicado no caso da comichão, particularmente útil nas ocorrências mais violentas de picadas de insectos ou de alergias, em que as pessoas chegam a ficar com a pele em sangue de tanto coçar.

Aparentemente, é muito fácil "enganar" a percepção que o nosso cérebro tem do nosso corpo. A equipa de peritos aprendeu que é possível aliviar uma comichão mesmo coçando no sítio "errado".

Os participantes foram injectados num braço com uma solução química que provoca comichão, segundo a revista New Scientist.

Em cada participante, os investigadores pintaram uma mancha vermelha no sítio correspondente, mas do braço oposto, de forma que os braços ficassem iguais na aparência.

Cada braço foi coçado em alternância. Quando o braço injectado era coçado, (naturalmente) a comichão aliviava, e quando era coçado o outro braço, nada acontecia... até que foi introduzido na "equação" o elemento espelho.

Os participantes tinham instruções para só olhar para o espelho, e não directamente para o corpo. As conclusões mostraram que quando se coçava o braço "errado" em frente ao espelho, a comichão no outro braço aliviava.

Os investigadores apontaram que os sinais visuais podem-se "sobrepor [no cérebro]" a mensagens do corpo (tácteis), caso sejam contraditórias.

Os cientistas estimaram que coçar o membro "errado" providenciava cerca de 25% do alívio de coçar a zona onde se sente, de facto, comichão.

Para Francis McGlone, da Universidade de Liverpool, a descoberta vai melhorar significativamente a qualidade de vida de alguns pacientes.

"Este estudo traz importantes desenvolvimentos sobre o complexo mecanismo da comichão, um canal sensorial muitas vezes ignorado, mas que pode ter consequências devastadoras na qualidade de vida de alguns pacientes", observou o perito.

Fonte: Diário Digital

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=682498




Sarampo erradicado em 2015 na Europa

31/01/2014 - 08:59

O médico Peter Strebel, da Organização Mundial de Saúde (OMS), afirmou que alguns países da Europa, África e Ásia registam, por vezes, surtos de sarampo, avança o Correio da Manhã.

Aquele responsável foi um dos participantes nas IX Jornadas de Actualização em Doenças Infecciosas do Hospital Curry Cabral, que terminam amanhã no Culturgest, Auditório da Caixa Geral de Depósitos, em Lisboa.

“A meta para a erradicação do sarampo na Europa é o ano 2015 enquanto para África o objectivo a atingir é o ano 2020”, referiu Peter Strebel. Angola é um dos países africanos com surtos de sarampo, uma doença altamente infecciosa e letal.

Teresa Fernandes, da Direcção-geral da Saúde, afirmou que a cobertura vacinal em Portugal contra ao sarampo é “muito boa”. Segundo a especialista, registou-se no nosso país “um caso importado em 2013”.

Charles Penn, outro responsável pela OMS presente no encontro, pronunciou-se sobre o vírus influenza A (H7N9), actualmente circunscrito à China, e o MERS – coronavírus, que emergiu no Médio Oriente, mas tendo-se registado alguns casos na Europa, designadamente dois casos em Espanha.

O médico António Vieira, do Centro Hospitalar Universitário de Coimbra, afirmou que a febre tifóide está contida mas não está erradicada.


Fonte: Correio da Manhã
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/ultima-hora/sarampo-erradicado-em-2015-na-europa




Cabo Verde e São Tomé e Príncipe premiados pela luta contra a malária

31/01/2014 - 08:57

Cabo Verde e São Tomé e Príncipe foram quinta-feira premiados pela luta contra a malária, distinção atribuída pela Aliança de Líderes Africanos para a Malária, sendo sete países africanos a liderar o continente no combate à doença, avança a agência Lusa, citada pelo Diário Digital.

De acordo com uma notícia da Rádio ONU, a distinção a Cabo Verde e São Tomé e Príncipe foi entregue pelo presidente de Moçambique, Armando Guebuza, numa cerimónia que decorreu em Addis Abeba, Etiópia, onde se realiza a Cimeira dos chefes de Estado e de Governo da União Africana.

A Aliança de Líderes Africanos para a Malária (Alma) também premiou o Madagáscar, a Namíbia, o Ruanda e a Suazilândia, tendo todos os países juntos mantido a cobertura de 95%, durante todo o ano, de redes impregnadas com insecticida para prevenir a contaminação.

 

Fonte: Lusa/Diário Digital
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=682543




Há quase duas mil pessoas à espera de um transplante de rim

31/01/2014 - 08:49

No final do ano passado havia em Portugal 1910 pessoas à espera de um transplante de rim, um número que diminuiu em 67 face a 2012, avança o jornal Público.

Para a coordenadora nacional na área da transplantação do Instituto Português do Sangue e da Transplantação, Ana França, o facto de em 2013 os transplantes terem aumentado em 15% face ao ano anterior parece apontar para “o fim descalabro a que se vinha a assistir”. Mas ainda se está longe do número de dadores atingido por Portugal nesta área em 2009.

Entre 20% a 40% dos órgãos são rejeitados porque o potencial dador sofre de uma patologia que se desconhecia, sobretudo doenças infecciosas como o VIH ou hepatites, ou então cancro.

 

Fonte: Público
http://www.publico.pt/sociedade/noticia/ha-quase-duas-mil-pessoas-a-espera-de-um-transplante-de-rim-1621755




Satisfação dos utentes vai premiar centros de saúde

31/01/2014 - 08:44

Os centros de saúde vão começar a avaliar a satisfação dos utentes este ano e vão receber prémios pelo cumprimento de metas na área, pela primeira vez, e com um peso de 5% entre os indicadores a avaliar, avança o Diário de Notícias.

O processo, definido na Metodologia da Contratualização dos Cuidados de Saúde Primários para 2014, está a ser trabalhado e começará em breve.

O documento da Administração Central do Sistema de Saúde, que define os objectivos, prioridades e a forma de pagamento nos cuidados primários, refere que "2014 ficará marcado pela operacionalização de um processo de avaliação da satisfação dos utilizadores nos cuidados de saúde primários", parado desde 2001.


Fonte: Diário de Notícias
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=3661050




Graciosa: bastonário pede "coragem" para resolver falhas de medicamentos

31/01/2014 - 08:18

O bastonário da Ordem dos Farmacêuticos, Carlos Maurício Barbosa, considerou na quinta-feira que a Secretaria Regional da Saúde dos Açores deve ter "coragem" para apurar responsabilidades na falha de medicamentos na farmácia da Graciosa, avança a agência Lusa, citada pelo Notícias ao Minuto.

"Há aqui responsabilidades do ponto de vista dos farmacêuticos e também há responsabilidades da parte do secretário regional, que tem de ter a coragem para despoletar o processo", frisou, na quinta-feira à noite, em declarações aos jornalistas, à margem da tomada de posse do delegado da ordem nos Açores, João Pedro Toste Freitas, em Angra do Heroísmo.

Desde Março de 2013, pelo menos, que os habitantes da ilha Graciosa se queixam de falta de medicamentos na única farmácia da ilha.

No início de janeiro, o secretário regional da Saúde, Luís Cabral, disse que a farmácia já tinha sido alvo de quatro inspecções, admitindo em último recurso a sua posse administrativa.

Para o bastonário da Ordem dos Farmacêuticos (OF), o secretário da Saúde deve "fazer uma devida análise desse assunto e usar os seus poderes nessa matéria".

"Tem de analisar, tem que apurar responsabilidades e tem de informar a Ordem dos Farmacêuticos sobre as eventuais responsabilidades de algum farmacêutico, para que nós próprios possamos abrir um inquérito e, caso seja recomendável, o respectivo processo disciplinar", salientou.

Carlos Maurício Barbosa frisou que o alvará da farmácia "é um bem público que é posto ao serviço da sociedade", considerando que deve ser retirado quando esse serviço público não é prestado.

Durante a cerimónia da tomada de posse do delegado regional da ordem, o bastonário deixou um apelo a Luís Cabral para que faça chegar à OF informações sobre possíveis situações de incumprimento.

"A ordem tem poderes delegados do Estado, desde logo ao nível disciplinar, perante os seus membros. E quando eles não exercem devidamente a profissão a ordem pode e deve intervir nesta matéria", sublinhou.

Questionado pelos jornalistas, o secretário regional da Saúde, também presente na cerimónia, disse que a mais recente inspecção feita à farmácia da Graciosa está "na fase final de relatório e aplicação de penas", salientando que o executivo açoriano tem seguido "os trâmites legais" neste processo.

Luís Cabral salientou ainda que o processo que está a ser terminado "tem já resoluções para esta situação", considerando que deverá ficar "resolvida por aquilo que são os meios internos da Secretaria".

 

Fonte: Lusa/Notícias ao Minuto
http://www.noticiasaominuto.com/pais/167079/bastonario-pede-coragem-para-resolver-falhas-de-medicamentos#.UutVA7QQOEU




Governo estuda alargar subsistemas de saúde públicos a outros beneficiários

31/01/2014 - 08:15

O Governo está a estudar o alargamento dos subsistemas de saúde públicos a outros beneficiários, estando essa questão a ser trabalhada pelos ministérios das Finanças, Defesa Nacional e Administração Interna, afirmou esta quinta-feira o ministro da Presidência, avança a agência Lusa, citada pela RTP.

Em conferência de imprensa, no final do Conselho de Ministros, questionado se está em cima da mesa estender a ADSE aos trabalhadores de empresas públicas com contratos individuais de trabalho, Luís Marques Guedes começou por responder que "essas matérias não deixarão de estar sobre a mesa e de ser equacionadas pelo Governo".

O ministro da Presidência e dos Assuntos Parlamentares acrescentou que "a questão do alargamento dos beneficiários" não se aplica apenas aos trabalhadores de empresas públicas: "Foi colocada também sobre a mesa a hipótese de ser estudado o alargamento a familiares dos membros das forças de segurança".

Marques Guedes ressalvou que "qualquer alargamento de beneficiários" não consta do diploma aprovado esta quinta-feira que aumenta de 2,5% para 3,5% os descontos dos funcionários públicos, militares e forças de segurança para os respectivos subsistemas de saúde, ADSE, ADM e SAD.

"Todas as outras matérias, naturalmente, continuarão a ser estudadas, e estão a ser estudadas pelos ministérios envolvidos: o Ministério da Defesa Nacional e o Ministério da Administração Interna, em conjunto com o Ministério das Finanças", adiantou.

Questionado, depois, se o executivo PSD/CDS-PP tenciona, por exemplo, que os cônjuges dos militares tenham de passar a pagar para ter acesso ao respectivo subsistema de saúde, o ministro respondeu: "Como eu referi, é uma matéria que está sobre a mesa".

"Existe uma proposta, de resto, que tem vindo a ser apreciada e trabalhada pelo Ministério da Defesa Nacional com o Ministério das Finanças. O Ministério da Administração Interna também tem vindo agora a participar nessa discussão, precisamente por também ter subsistemas próprios para as forças de segurança", reiterou.

O ministro da Presidência e dos Assuntos Parlamentares assinalou que esta questão tem de ser "devidamente estudada" e tratada tendo em conta o princípio de evolução dos subsistemas de saúde públicos para a "autossustentabilidade" que está "previsto nos memorandos".

 

 

Fonte: Lusa/RTP
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=713417&tm=6&layout=121&visual=49




Doentes e profissionais de saúde debatem importância das novas tecnologias na gestão da Esclerose Múltipla

31/01/2014 - 07:47

No dia 1 de Fevereiro é lançado o site informativo sobre Esclerose Múltipla (EM)nextcare.pt, uma ferramenta de comunicação criada a pensar no doente e nos seus cuidadores, com o objectivo de ajudá-los a lidar da melhor forma com uma patologia que é auto-imune, crónica e muitas vezes incapacitante. O site será apresentado numa reunião durante a qual doentes e especialistas na área da saúde debaterão a importância das novas tecnologias da informação e da e-health numa melhor gestão de uma doença que afecta mais de 5.500 doentes, avança comunicado de imprensa.

Este lançamento acontece às 10:00, na Casa Ferreirinha, em Vila Nova de Gaia.

Para além de alguns capítulos informativos e educativos sobre a EM, o seu diagnóstico e tratamento, este novo site disponibilizará informação e conteúdos dinâmicos e positivos, relacionados com a qualidade de vida, hábitos de vida saudável, dicas práticas sobre como viver melhor com a EM, entre outros.

O site nextcare.pt integra-se num programa homónimo desenvolvido pela Biogen Idec que contempla a prestação de apoio aos doentes com EM através de uma equipa de profissionais de saúde competente e disponível, que fornece aconselhamento e esclarecimento de dúvidas sobre a doença, sintomas e tratamento, apoio de enfermagem para administração da medicação e outras ajudas técnicas. No seu todo, o programa Nextcare® oferece várias possibilidades ao doente para descobrir como diminuir o impacto da EM na sua vida familiar e social, usufruindo de um dia-a-dia com mais qualidade.

O evento de lançamento do site é aberto ao público através de inscrição, que pode ser efectuada junto das associações de doentes, Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla (SPEM), Associação Nacional de Esclerose Múltipla (ANEM) e Todos Com A Esclerose Múltipla (TEM).

Fonte: comunicado de imprensa


domingo, Fevereiro 2

O estado da Saúde

Jerónimo de Sousa, no final de uma visita ao Hospital Garcia de Orta,  concluiu que a urgência do Hospital Garcia de Orta reflecte o agravamento das condições de vida de muitos portugueses obrigados a recorrerem àquele serviço devido ao encerramento de serviços de saúde. “A política de encerramentos das unidades de proximidade dos últimos anos, leva a que muitos idosos recorram às urgências, porque não têm médico de família, não têm acompanhamento de qualquer serviço de saúde . Vêm para o hospital sem alternativa, porque a única alternativa é morrerem”.
O dirigente comunista alertou para a destruição progressiva do SNS, não por decreto, mas através de sucessivos cortes orçamentais e da precariedade das relações de trabalho dos profissionais de saúde, que acabam por prejudicar a qualidade do serviço prestado aos utentes.
Segundo Jerónimo de Sousa, a defesa do SNS passa por uma nova política de saúde. “Nós consideramos fundamental que o SNS, que a Constituição da República consagra, ainda pode ser defendido desde que haja uma política diferente que respeite quem trabalha, que não destrua mais serviços de proximidade fundamentais para as populações e, particularmente, para os idosos”. 
...
Dentro em breve, o SNS mais se parecerá com um molho de brócolos. O acesso a cuidados de qualidade apenas possível aos detentores de seguros de saúde em unidades privadas de referência. Com a taxa de mortalidade dos pobres idosos indefesos, sempre a subir, entre picos de ondas de calor e gripes de inverno.
Clara Gomes

sábado, Fevereiro 1

SNS: Dúvidas e incertezas

Recorrentemente, o Serviço Nacional de Saúde (SNS) centraliza o foco da discussão pública e política. Certamente, pela condição de ser visto como um dos poucos valores seguros da democracia que poucos ousam pôr em causa.
Na maior parte das vezes, o que se discute não são os seus fundamentos, defeitos ou virtudes, ou até mesmo a sua existência, mas essencialmente quem faz jus proclamatório à sua melhor defesa. Quantas vezes tal acontece até por aqueles que, paradoxalmente, pouco ou nada têm a ganhar com a sua vitalidade, bom desempenho e eficácia.
Como discernir então, no meio da retórica política, os lados da razão, os bons argumentos e a sinceridade dos propósitos? Não parece fácil porque os diferentes atores refugiam-se, quase sempre, na coreografia mediática e no debate esquivado às questões essenciais:
- Estará, afinal hoje, o SNS melhor do que estava antes da intervenção externa?
- Cumprirá melhor a sua missão constitucional?
- Terá vencido os temores da insustentabilidade?
Não é fácil responder a cada uma das questões formuladas. Vale a pena, contudo, refletir, serenamente, sobre alguns dos aspetos que marcaram a vida do SNS nos últimos dois anos. De uma forma geral, os cidadãos e os agentes do sistema interiorizaram a necessidade de eficiência, de transparência e de rigor no escrutínio dos recursos públicos.
No sector do medicamento foram introduzidas medidas corretivas, ao nível do preço e das margens, tendo sido desenvolvido um circuito de prescrição mais transparente e mais seguro com um expressivo incremento da quota de mercado de genéricos. Ainda assim, as medidas transversais aplicadas foram, nalguns casos, além do razoável levando a um colapso do sector com consequências conhecidas ao nível da distribuição, da exportação paralela e da grave falta de medicamentos nas farmácias.
Destas medidas de política, na área do medicamento, resultaram importantes e necessárias poupanças que, associadas aos cortes remuneratórios, deram a aparente noção de que a sustentabilidade económica seria possível.
Por detrás deste aparente sucesso esconde-se, no entanto, um imenso manto de frustração face ao que deveria ter resultado do cumprimento das obrigações de reforma sectorial decorrentes do memorando de entendimento assinado em maio de 2011. A reforma dos cuidados de saúde primários e continuados estagnou limitando a capacidade de resposta, sobretudo nas grandes cidades, às necessidades agravadas pela degradação das condições económicas e sociais. Tal resultou na recolocação dos hospitais no vértice central da resposta assistencial agravando as respetivas condições de funcionamento e a qualidade na resposta ao mesmo tempo que se foi acentuando um significativo agravamento da despesa direta das famílias com a saúde.
Os aspetos centrais de uma reforma estrutural, duradoura, capaz de garantir a libertação de meios para a sustentabilidade do SNS, ficaram pelo caminho. São disso exemplos a reorganização das urgências, a reestruturação e a requalificação da rede hospitalar, a gestão estratégica dos recursos humanos e a avaliação, eficaz e independente, das tecnologias de saúde.
Em saúde, a demagogia e a exploração emocional dos factos é imoral e eticamente inaceitável. Da mesma forma, a desdramatização sistemática e a negação no reconhecimento dos sinais de disfunção do sistema não serve, seguramente, em nenhuma circunstância, a defesa do interesse público.
Adalberto Campos Fernandes, DN 27.01.14


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Governo vai reformar modelo de funcionamento do 112

  • Tempo Medicina
  • Quinta-Feira, 30 de Janeiro de 2014


O Governo tem 15 dias para designar uma equipa de especialistas (de vários mininstérios) para encetar a reforma dos meios de coordenação e preparação da reorganização do modelo de funcionamento do número único de emergência 112. No que toca à Saúde, as pessoas a escolher serão oriundas do Instituto Nacional de Emergência Médica.
A Resolução do Conselho de Ministros, publicada hoje no Diário da República, tem em vista a dotar o sistema 112 de «uma estrutura mais moderna e adaptada às necessidades de hoje em dia, dado que se prevê que seja necessário, já em 2015, a substituição dos atuais PSAP (Public Safety Answering Point) por equipamentos de tecnologia mais recentes».
Além disso, o normativo salienta a necessidade de criar o Centro Operacional do Norte (CON) que «passará a fazer o atendimento dos nove distritos a Norte de Coimbra» e «garantirá a necessária redundância com o Centro Operacional do Sul, principalmente para fazer face a eventuais situações de catástrofe e possível falha de um dos sistemas».
A equipa de trabalho está mandatada para um período de 18 meses.



Plano Nacional de Saúde Mental tem sido ineficaz

03/02/2014 - 12:04

A execução prática do Plano Nacional de Saúde Mental, publicado em 2007, tem sido francamente insuficiente, sobretudo no que diz respeito à reabilitação psicossocial de pessoas com doença mental severa, conclui um estudo desenvolvido na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra (UC), que pela primeira vez, analisou os serviços de Reabilitação Psiquiátrica em Portugal e as barreiras ao seu desenvolvimento, avança comunicado de imprensa.

Intitulado “Contributos para o desenvolvimento de Serviços de Reabilitação Psicossocial/Psiquiátrica em Portugal: situação actual, barreiras e desafios”, o estudo foi financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) e focou-se na avaliação dos programas de reabilitação existentes para a doença mental severa, nomeadamente para as perturbações do espectro da esquizofrenia (esquizofrenia, perturbação esquizoafectiva e outras).

A pesquisa, desenvolvida nos últimos quatro anos, abrangeu 70 instituições de todo o país a trabalhar na área e doentes integrados em programas de reabilitação em dois hospitais psiquiátricos e duas Instituições Privadas de Solidariedade Social (IPSS), bem como um grupo de controlo (sem qualquer acompanhamento psicossocial).

Apesar da maioria das Instituições que participaram no estudo referirem prestar actividades de reabilitação, "os programas recomendados pelas Directrizes internacionais (por terem comprovada eficácia) encontram-se insuficientemente implementados em Portugal. Além disso, Em termos de qualidade de vida e de funcionamento ocupacional e social, não foram encontradas diferenças significativas entre pessoas com doença mental incluídas em programas de reabilitação e pessoas com doença mental sem qualquer acompanhamento psicossocial", destaca a investigadora Carina Teixeira, cujos resultados do estudo constam na sua Tese de Doutoramento orientada por Julian Leff, cientista do King’s College London e referência mundial em psiquiatria comunitária e doença mental severa, e por Eduardo Santos, docente e investigador da UC.

Segundo o estudo, esta situação ocorre porque "os serviços de reabilitação portugueses caracterizam-se, salvo poucas excepções, por contextos educacionais, ocupacionais e habitacionais segregados. Estes modelos são obsoletos, estando longe do que é actualmente praticado em países como os EUA e o Reino Unido, e a literatura científica mostra claramente que não favorecem a integração comunitária e impedem a recuperação dos utentes".

Outra das conclusões da pesquisa, que propõe medidas para uma efectiva reabilitação psiquiátrica, é o estigma em relação à esquizofrenia, cuja taxa de prevalência em Portugal se situa na ordem dos 100 mil (dados da Organização Mundial de Saúde). A "luta contra o estigma deve começar nos próprios profissionais, que subestimam as capacidades das pessoas com doença mental, acabando por lhes transmitir mensagens de desesperança que afectam a sua luta pela recuperação e pelo alcance dos objectivos pessoais", assevera a investigadora da UC.

O sistema "tem de perceber que a esquizofrenia não é uma fatalidade e a reabilitação psicossocial é possível. É urgente implementar programas de educação apoiada, modelos de colocação no emprego competitivo que tenham em conta as especificidades desta população, e programas residenciais que promovam a obtenção de habitação independente, da escolha da pessoa em reabilitação e com apoio flexível, na comunidade. A ideia, amplamente difundida, de que a recuperação na esquizofrenia não é possível é um mito", sustenta a investigadora que decidiu estudar esta temática precisamente por ter identificado debilidades nas oportunidades de reabilitação proporcionadas a esta população, enquanto psicóloga voluntária na Associação “Recriar Caminhos”, uma instituição que promove o Desenvolvimento Vocacional, Formação e Inclusão de Pessoas com Esquizofrenia.

A legislação existente foi também analisada no estudo, já com artigos publicados em jornais e revistas cientificais, por exemplo, no International Journal of Culture and Mental Health, verificando-se ser bastante frágil e desajustada.

 Fonte: comunicado de imprensa



Projecto pioneiro em Bragança para idosos com demências esbarra em falta de apoios

03/02/2014 - 11:32

Uma instituição de Bragança não consegue encontrar apoios para criar uma estrutura especializada em demências nos idosos numa região sem resposta para uma população envelhecida em que a prevalência destas doenças é cada vez maior, avança a agência Lusa, citada pelo Diário Digital.

Há quase dois anos que a Fundação Betânia tem um projecto para uma unidade de acolhimento que ainda não avançou porque "não existe qualquer apoio financeiro do Estado nem para a construção, nem para ajudar as famílias a suportar os custos do internamento", como explicou à Lusa a directora Paula Pimentel.

"É uma necessidade, não só da nossa região, até do país, o problema é realmente o apoio e o suporte financeiro", afirmou, defendendo que "as políticas da Segurança Social têm de ser redireccionadas e pensadas para esta tendência e tentar mudar aquilo que tem sido feito, apoiando as famílias e as instituições que já vão prestando apoio".

 Fonte: Lusa/Diário Digital



Há pelo menos 52 escolas com amianto em Portugal, intervenção continua atrasada

03/02/2014 - 08:48
Ainda há escolas com telhados com amianto, apesar de integrarem uma lista prioritária do Ministério da Educação que, no ano passado, prometeu substituir as coberturas de fibrocimento por conterem aquela substância cancerígena, avança a agência Lusa, citada pelo SAPO Saúde.

Em Março do ano passado, o Ministério da Educação e Ciência (MEC) anunciou um programa de remoção de placas de fibrocimento, tendo apresentado uma lista de 52 escolas prioritárias.

Na altura, a intenção do MEC era ter as intervenções nestas escolas prioritárias concluídas até final das férias de Verão.

A Lusa contactou alguns desses estabelecimentos e encontrou situações diversas, desde casos de substituições integrais dos telhados até histórias de directores que ainda aguardam o arranque das obras.

A Escola Básica e Secundária Professor Mendes dos Remédios, no Alentejo, pertence ao grupo dos estabelecimentos onde ainda não aconteceu nada: “Fazemos parte da lista apresentada pelo ministério, mas não fomos alvo de nenhuma intervenção. Nunca ninguém nos veio visitar”, contou à Lusa Teresa Mendes, subdirectora da escola frequentada por alunos do 5.º ao 12.º ano.

Também no Alentejo, a Básica Bernardim Ribeiro não teve ainda qualquer intervenção. Segundo a Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap), este estabelecimento em Évora está "todo coberto de amianto".

À Lusa, a Confap apontou ainda a Escola Secundária Manuel Teixeira Gomes, em Portimão, e a Escola Secundária Damião de Góis, em Alenquer, como outros dois exemplos sem obras, apesar de constarem da lista.

As coberturas em fibrocimento que contêm amianto devem ser removidas sempre que o material não está em bom estado, uma vez que o amianto é um material cancerígeno, proibido desde 2005.

O vice-presidente da Associação Nacional de Directores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP), Filinto Lima, disse à Lusa que fez uma ronda pela lista do MEC e encontrou um “pouco de tudo”: “Vi escolas que não tiveram qualquer intervenção. Vi escolas que foram parcialmente intervencionadas e escolas onde foi tudo substituído”, contou à Lusa.

Entre os estabelecimentos com obras já realizadas, surge a Escola Básica 2/3 Gonçalo Nunes, em Barcelos, que é actualmente frequentada por 750 alunos, do 5.º ao 9.º ano.

"Foram feitas intervenções parciais nos passadiços de acesso aos pavilhões, mas o pavilhão gimnodesportivo, por exemplo, ainda tem os telhados de amianto", contou à Lusa Cassiano Silva, adjunto do director do estabelecimento de ensino.

Também existem escolas com o problema resolvido, como a Escola Secundária com 3º ciclo Adolfo Portela, em Águeda, ou o Agrupamento da Batalha.

Além dos 52 casos urgentes do MEC, Filinto Lima lembrou todos os outros estabelecimentos que ainda têm estruturas de fibrocimento. A escola que dirige, por exemplo, foi uma das intervencionadas, “mas ficou metade por fazer”.

Segundo o responsável da ANDAEP, o orçamento disponibilizado pelo MEC (27 mil euros) não era suficiente para substituir todas as telhas e, por isso, foram mudadas apenas as mais degradadas: "Agora temos zonas com telhados novos e zonas que ainda têm placas de fibrocimento. Optámos por mudar as que estavam mais velhas”, explicou, garantindo que esta situação "mista se repete em muitos outros sítios".

Além das escolas a cargo do MEC, existem ainda os estabelecimentos de ensino do 1.º ciclo da responsabilidade das autarquias.

Só na Maia, por exemplo, Filinto Lima diz que a câmara municipal já se comprometeu a acabar com os telhados de fibrocimento das cerca de 100 escolas até ao final do ano lectivo.

Até lá, as associações de pais vão tentando chamar a atenção dos governantes. O presidente da Federação Regional das Associações de Pais de Viseu (Frapviseu), Rui Martins, alertou para o caso da escola primária da Ribeira, que “tem mais de 400 alunos e telhados de fibrocimento, apesar de andar há vários anos a pedir obras".

A Lusa contactou o MEC para saber qual o ponto de situação das 52 escolas prioritárias, mas até ao momento não obteve resposta.


Fonte: Lusa/SAPO Saúde



Açores alargam incentivos para captar médicos em todas as especialidades em falta nas ilhas

03/02/2014 - 11:19

Os Açores criaram novos incentivos para captar médicos para a região que passam a abranger clínicos de todas as especialidades em falta nas ilhas e prevêem valores de 1500 euros mensais no primeiro ano, avança a agência Lusa, citada pelo jornal i.

O Conselho de Governo dos Açores aprovou um diploma que estabelece os incentivos a atribuir a médicos que queiram trabalhar no arquipélago, um documento que "deverá ser publicado ao longo dos próximos dias", segundo um comunicado da Secretaria Regional da Saúde divulgado na passada sexta-feira.

O diploma prevê o pagamento de 1500 euros mensais de incentivos a cada médico durante o primeiro ano que passar nos Açores, 750 euros por mês no segundo ano e 500 euros no terceiro, revela o mesmo comunicado.

"O diploma obriga unicamente que permaneçam em serviço na região por um período de cinco anos", lê-se na mesma nota.

Assim, "não há qualquer limitação" ao exercício da actividade destes médicos, "podendo, fora do seu horário normal, exercer medicina privada se o entenderem".

Por outro lado, os novos incentivos são destinados não só a médicos de medicina geral e familiar, como acontecia até agora, mas também a especialidades “que sejam consideradas carenciadas” pelos três hospitais dos Açores, explica o secretário regional da Saúde, Luís Cabral, citado no comunicado.

"Com vista a salvaguardar o impacto da mudança, é também comparticipado o transporte dos familiares, de carga marítima e das viaturas próprias", acrescenta a nota.

Segundo Luís Cabral, “já há médicos interessados em trabalhar na região ao abrigo dos incentivos recentemente criados”, revelando que “já deram entrada propostas de médicos de medicina geral e familiar que pretendem vir trabalhar nos Açores”.

O Governo dos Açores tem reconhecido a dificuldade que há em captar médicos para o arquipélago, pretendendo com estes incentivos minorar esse problema.

Fonte: Lusa/i



Centros de saúde de Sintra e Amadora sob inspecção

03/02/2014 - 10:59

Os nove centros de saúde que prestam cuidados à população na área de influência do Hospital Fernando da Fonseca, vulgo Amadora-Sintra, vão ser alvo de uma avaliação pela Inspecção-geral das Actividades em Saúde (IGAS). A intervenção foi ordenada esta semana, depois de a Ordem dos Médicos ter enviado queixas sobre a sobrelotação daquela Urgência, cuja direcção estava demissionária desde o início do ano e foi substituída no sábado, avança o semanário Expresso.

A IGAS pretende apurar se os atrasos na resposta - denunciados publicamente por médicos e responsáveis do serviço nos primeiros dias de Janeiro - são provocados por falhas dos médicos de família da área ou dos serviços. As conclusões deverão permitir perceber também "se a capacidade instalada é adequada às necessidades".

Os administradores do hospital não responderam ao Expresso. No entanto, foi possível apurar que a Urgência vai ter novos responsáveis médicos, nomeados entre a equipa hospitalar, já a partir do passado sábado.

Fonte: Expresso




Banco de Tumores do IPO Porto em fase final de implementação

03/02/2014 - 10:35
O director do Banco de Tumores do IPO Porto disse na passada sexta-feira à agência Lusa que esta unidade encontra-se em fase final de implementação e que deverá entrar em pleno funcionamento dentro de “algumas semanas”, avança o SAPO Saúde.

“Pretendemos ter uma colheita anual de amostras na ordem das três ou quatro mil por ano”, afirmou Rui Henrique, admitindo algum atraso na implementação do banco devido à falta de recursos humanos com que o IPO Porto se tem debatido.

Inaugurada em Setembro de 2012, esta unidade funcional do IPO Porto permite a colheita, armazenamento e utilização de tecidos excedentários para investigação biomédica, mediante a prévia autorização escrita do doente.

“O banco institucional está na fase final de implementação. O IPO e outras instituições debateram-se com problemas em termos de pessoal, houve grande dificuldade ao longo deste tempo para termos pessoas suficientes que nos permitissem arrancar com o projecto em pleno”, afirmou o responsável.

Contudo, segundo disse à Lusa, o problema foi parcialmente resolvido, através do recurso a uma medida governamental de estágio/emprego jovem, que permitiu contratar dois colaboradores.

“Esses dois elementos estão neste momento a ultimar aquilo que é necessário para que o banco possa funcionar em pleno”, afirmou.

Rui Henrique salientou que o IPO Porto “há mais de dez anos que já faz recolha selectiva de tecidos para estudos específicos”, mas o que se pretende com a criação do banco institucional é “alargar essa actividade de uma forma sistemática ao instituto, à sua actividade global, não estar apenas restrito a projectos específicos”.

“Neste período, as amostras do banco ainda reflectem os projectos fundamentais que estavam já em curso e que são as áreas nas quais o IPO Porto tem liderado em termos de investigação a nível nacional, que é o cancro da uropatologia, ou seja, das neoplasias do trato urológico”, disse.

Nesta área, o banco do IPO Porto recolheu “cerca de 1200 amostras de carcinoma da próstata e à volta de 300 de carcinoma da bexiga e de carcinoma renal”.

“Este é o arquivo com o qual nós temos vindo a trabalhar e que agora pretendemos expandir para as neoplasias mais frequentes, mas também para algumas neoplasias que são raras mas importantes sob o ponto de vista de conhecimento médico”, acrescentou.

Quando o banco entrar em funcionamento pleno, o IPO Porto fará uma “ampla campanha de divulgação”, nomeadamente junto dos clínicos, com o objectivo de sensibilizar os utentes do instituto para os benefícios em termos investigacionais da doação do material excedentário.

“Neste momento não temos condições para colher um elevado número de amostras. Nada é pior do que criarmos uma expectativa de que algo é possível e a pessoa saber que de forma solidária contribui para um projecto e depois não termos capacidade de lidar adequadamente com a situação”, considerou.

Em termos de responsabilidade social, Rui Henrique referiu que o banco funciona como “um mecanismo de solidariedade entre pacientes, ou seja, a investigação que é feita no material excedentário daquele paciente poderá vir a ser muito importante para a compreensão da doença em outros pacientes com condições semelhantes. Isso é também algo que está explícito no termo de consentimento informado”.

O objectivo é dotar o Banco de Tumores de amostras que não sejam necessárias para o diagnóstico e/ou tratamento dos doentes e que poderão vir a ser utilizadas para investigação biomédica, respeitando-se o princípio da confidencialidade e anonimato.

O responsável garante que não haverá comercialização dos tecidos colhidos e que não é objectivo do Banco de Tumores a criação de um Banco de Dados Genéticos.

 Fonte: Lusa/SAPO Saúde



Medicamento adia necessidade de quimioterapia em cancro da próstata avançado

03/02/2014 - 10:27
Um medicamento para cancro da próstata actualmente indicado apenas para doentes que já passaram por quimioterapia mostrou-se eficaz também para adiar a necessidade do procedimento e ampliar o tempo de sobrevida de homens com casos avançados da doença. Os resultados são de um estudo apresentado na passada quinta-feira, 30, no Simpósio de Cancros Geniturinários, em São Francisco (EUA), avança o Estadão.com.br.

Na pesquisa, realizada pela Universidade de Saúde e Ciência de Oregon, 1.717 homens com tumor avançado da próstata foram divididos em dois grupos e acompanhados por 20 meses. Entre os que tomaram o medicamento Enzalutamida, o risco de morte foi 29% inferior ao do grupo que tomou um placebo. O tempo de sobrevida entre os que tomaram o medicamento foi de 32,4 meses contra 30,2 meses dos pacientes que receberam o placebo.

Segundo o estudo, o fármaco ainda adiou em 17 meses o tempo médio de início da quimioterapia. Para Rafael Coelho, chefe da equipa de urologia do Instituto do Cancro do Estado de São Paulo (Icesp), no Brasil, e participante do simpósio, o medicamento será importante para prolongar a qualidade de vida dos pacientes com tumores avançados. “Ao retardar a necessidade de quimioterapia, o remédio adia também os efeitos colaterais da mesma”, diz.

Nos EUA, o medicamento tem o aval desde 2012, mas apenas para uso depois da quimioterapia. Agora, após a apresentação do novo estudo, o fabricante pedirá à FDA (entidade que regula os medicamentos nos EUA) que o medicamento seja aprovado também para uso antes da quimioterapia. O processo deve demorar alguns meses.

Fonte: Estadão
http://www.estadao.com.br/noticias/vida,remedio-adia-necessidade-de-quimio-em-cancer-de-prostata-avancado,1125296,0.htm

 


Médicos formados fora do país têm os piores resultados nos exames de acesso à especialidade

03/02/2014 - 09:18
Os médicos formados em universidades estrangeiras são aqueles que alcançam os piores resultados no exame de acesso à especialidade feito anualmente em Portugal. Esse grupo tem sido cada vez maior, ao longo dos últimos anos, e dentro dele, são os portugueses que foram formar-se fora do país por não terem entrado nas universidades nacionais quem está em maioria. Entre as faculdades portuguesas, os clínicos com melhores resultados na prova são os da Universidade do Minho, avança o jornal Público.

Os médicos formados no estrangeiro têm uma nota média no exame de 48,85, quase 20 pontos abaixo da média das sete faculdades de medicina do país (67,88). Os resultados dos exames nacionais de seriação realizados entre 2006 e 2011 foram compilados por Isabel Pavão Martins, professora e investigadora do departamento de Neurociências da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa e publicados no final do ano passado na Acta Médica Portuguesa, a revista científica da Ordem dos Médicos.

No período a que se refere o estudo, 8956 candidatos realizaram a prova, dos quais 12,4% fizeram os cursos de Medicina fora do país. De resto, a percentagem de médicos formados no estrangeiro tem crescido de forma praticamente constante ao longo dos últimos anos, passando de 10,5% em 2006 para 15,8% em 2011.

No entanto, nem todos os médicos formados em instituições estrangeiras são estrangeiros. Os portugueses são a larga maioria (43,9% do grupo com licenciatura internacional). Na totalidade dos médicos existentes em Portugal, 6,5% formaram-se no estrangeiro. O número de médicos com outras nacionalidades está um pouco abaixo de 8,47%, distribuindo-se por mais de 50 países, com especial relevância para Ucrânia, Espanha e países de língua oficial portuguesa.

Estes piores resultados na prova de acesso poderão ser explicados pela formação de menor qualidade em algumas das universidades estrangeiras em comparação com as escolas médicas nacionais, ou por uma pior preparação de base, sobretudo no ensino secundário — muitos destes alunos não entraram nas faculdades nacionais e recorreram ao estrangeiro como opção de recurso. Além disso, há uma maior adaptação das faculdades portuguesas ao modelo do exame que é feito no país.

A estes factores, Isabel Pavão Martins acrescenta um fraco domínio da língua e da cultura portuguesa por parte de muitos destes clínicos. Os médicos de nacionalidade portuguesa obtiveram em média uma classificação superior em 22 pontos à dos candidatos internacionais.

Mas faltam dados que permitam uma análise mais aprofundada. “Não sei, por exemplo, qual a idade desses médicos, nem há quanto tempo se licenciaram nem com que classificação. Não sei se se prepararam, se falam bem português”, explica. Certo é que este é um grupo heterogéneo em nacionalidade, língua materna, idade e preparação, diz Isabel Pavão Martins.

Entre as universidades nacionais, os melhores resultados são os registados pelos licenciados da Escola de Ciências da Saúde da Universidade do Minho, com uma nota média de 72,33 pontos. “Tem a vantagem de ter um número mais pequeno de alunos” (264), a que se juntam boas condições de ensino e logísticas e a organização de cursos de preparação para o exame, explica Isabel Martins. Seguem-se a Faculdade de Medicina do Porto (69,95) e a de Lisboa (69,41).

A autora não considera, porém, as diferenças entre as faculdades nacionais muito substanciais. Os piores resultados são os da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior (63,84), que não se afasta muito da média. A diferença máxima entre universidades portuguesas corresponde a oito ou nove perguntas nas 100 do exame, aponta o estudo.

É a primeira vez que estes dados são compilados, apesar de os resultados serem públicos e divulgados todos os anos pelo Ministério da Saúde. Esta prova regula o acesso ao internato complementar dos médicos, consistindo num teste escrito de 150 minutos, que tem como única referência bibliográfica um livro e texto norte-americano, o que tem valido cada vez maiores críticas ao teste, que deverá ser substituído por um novo no próximo ano.
 

Fonte: Público
http://www.publico.pt/portugal/noticia/medicos-formados-fora-do-pais-tem-os-piores-resultados-nos-exames-de-acesso-a-especialidade-1621898




Morrem mais pessoas por negligência médica do que na estrada

03/02/2014 - 09:14
Morrem mais pessoas nos hospitais, por más práticas médicas, do que nas estradas, por acidentes de viação. A conclusão é do investigador da Faculdade de Direito de Coimbra, André Dias Pereira, que acaba de apresentar uma tese de doutoramento sobre responsabilidade médica, avança a Rádio Renascença.


“Os médicos sabem bem dos problemas que existem, O professor Luís Fragata fala em estimativas por baixo de 1000 a 1200 mortes evitáveis por ano. Recordo que morrem menos de 700 pessoas por ano nas estradas, ou seja, morrem mais pessoas nos hospitais, de morte evitável, do que nas estradas.”

A dificuldade está em provar a maior parte das queixas. O advogado e professor de Direito Administrativo Luís Fábrica diz que as instituições e os profissionais de saúde tendem a esconder dados.

Os doentes estariam melhor protegidos se, tal como acontece para os acidentes de viação, houvesse um seguro que indemnizasse o lesado, independentemente da culpa do médico.

“A ideia de que se vai fazer uma atitude justiceira não leva a lado nenhum. As estatísticas demonstram que é extremamente difícil provar a culpa ou o nexo de causalidade. Melhor seria se passássemos para um sistema de responsabilidade objectiva, isto é, responsabilidade independentemente de culpa. Isto é, houve uma coisa que ocorreu e que não devia ter ocorrido. Muito bem, vamos indemnizar a pessoa”, considera.

Comentários feitos no programa “Em Nome da Lei”, moderado por Marina Pimentel, que é emitido a seguir ao noticiário das 12:00, aos sábados.

 

Fonte: Renascença
http://rr.sapo.pt/informacao_prog_detalhe.aspx?fid=79&did=137669

 

 


 
















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