quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

SÓ SINDICATOS PROFISSIONAIS [DA PROFISSÃO MESMO] NOS PODEM SALVAR

Assunto: Pedido para reflexão

 A pedido de diversas colegas de ACES, reencaminho mail de sensilização.

Agradeço que reencaminhem aos colegas que conheçam, Chefes e Super Visores.

Cumprimentos

Carlos Mendes

Caros colegas
Está na hora de tomarmos algumas medidas que visem repor a justiça e
legalidade das funções. Com a possível abertura de concursos para
enfermeiros principais, os enfermeiros das categorias subsistentes
devem proceder ao boicote dos mesmos, recusando ser juri de concurso
para este fim, até que seja resposta a equiparação salarial. Ou seja,
se os enfermeiros das categorias subsistentes vão ocupar vagas da
categoria de enfermeiro principal, têm a mesma formação que é exigida
para acesso à categoria de enfermeiro principal e desenvolvem uma das
funções a que podem aceder os enfermeiros principais (área da gestão),
não se compreende por que têm que auferir muito abaixo do 1º escalão de
enfermeiro principal. Convém referir, que na Carreira de Enfermagem DL
248/2009 de 22 de Setembro, no artigo 18º, ponto 9 refere: "O
exercício das funções referidas nos números anteriores (funções de
gestão) não impede a manutenção da actividade de prestação de cuidados
de saúde, mas prevalece sobre a mesma". É o que os enfermeiros chefes
e supervisores fazem. E mesmo alguns de nós prestam também cuidados,
não sendo contudo condição essencial, visto prevalecer a função chefia
em detrimento da função de prestação.
De acordo com a lei 12-A/2008, art.º106,nº5 "os órgãos ou serviços não
podem recrutar ou recorrer à mobilidade geral de trabalhadores não
integrados nas carreiras ou não titulares das categorias referidas no
nº 1 para o exercício das funções que lhe correspondem".
Posto isto, coloco à vossa consideração um movimento de indignação com
o consequente boicote aos concursos para enfermeiro principal por
parte das categorias subsistentes, a fim de pressionar sindicatos e
ministério para obtenção da equiparação salarial. Depois dos concursos
feitos, "chapéu". Na Portaria 250/2014 de 28 de Novembro artigo 36º
diz: "Sem prejuízo do disposto no artigo 13º da presente portaria,
TRANSITORIAMENTE, E A TÍTULO EXCECIONAL, em caso de inexistência de
titulares da categoria de enfermeiro principal, PODEM integrar o Júri
para recrutamento para preenchimento de postos no âmbito da carreira
de enfermagem, titulares das categorias subsistentes, identificadas no
nº 1 artigo 6º do DL nº 122/2010, de 11 de Novembro". Ou seja, para o
primeiro concurso precisam dos subsistentes. Depois disso não servimos
para mais nada, em termos de júri de concursos, como é evidente. É um
favor que nos fazem.
Todos nós queremos que haja(m) enfermeiros principais, não está isso em
causa. O que está em causa é a falta de respeito como trataram um
grupo de profissionais, chefes e supervisores. Quem tiver jeito com
computadores que inicie uma petição pública, um abaixo assinado,
qualquer coisa que obrigue a tutela a acabar com uma injustiça, que
julgo se fosse levada a tribunal administrativo, nós ganhávamos. Só na
carreira de enfermagem é que os superiores hierárquicos ganham menos
que os outros enfermeiros da prestação, como se verifica actualmente,
salvo algumas excepções, como a minha, que já cheguei ao topo da
carreira e no último escalão.
O Sindicato também tem que ser pressionado quanto a este assunto, para
o defender com unhas e dentes. Passam ao maior número de enfermeiros
chefes e supervisores de outras ARS. Mostremos alguma união, que
conseguiremos o nosso propósito.
Me desculpem os colegas que não contactei, porque não tenho mais
e-mails. Se mandei para alguns enfermeiros especialistas com cargos de
gestão, as minhas desculpas, mas julgo que vocês compreendem a nossa
justa luta.
Um abraço a todos. Não podemos deixar passar a ocasião. Dêem notícias.
Helena

Helena Relvão
Enfermeira Supervisora do ACES Oeste Sul
Vogal do Conselho Clínico e de Saúde

[Aqui está um apelo, que nós apoiamos, não por questões de dinheiro, apenas, mas também por outras questões bem mais profundas, sem as quais não há dinheiro, porque não há trabalho e respeito por cada um.
Tomamos o abuso de vermelhar algumas palavras para mais bem as distinguirem e reflectirem sobre elas mais uns segundos.
Comecemos pela pressão a fazer sobre o sindicato.
Qual sindicato?
O que entende por sindicato?
Entende ser um conjunto de profissionais que se associam para fins comuns, nomeadamente este, ou um conjunto de egoístas, cada um formando o seu sindicato, com as suas ideias e incapaz de um trabalho de união e conjunto, mesmo para defesa dos seus interesses, pessoais integrados no conjunto?
Sugere aos colegas das categorias subsistentes, para não fazerem parte dos júris. É uma ideia válida, positiva e actuante se não forem forçados a formarem esses júris, que mais não seja, pelas habilidades dos criadores do Principal, que foram, na Enfermagem, os destruidores de tudo que conseguiram outros sindicatos durante décadas de esforçado e competente labor.
Quando numa reunião, promovida pela Ordem dos Enfermeiros, sob o comando de Maria Augusta de Sousa, ao serviço do SEP, que fundou, em 1987, filiado na Intersindical comunista, o qual nunca deixou, usando José Carlos Martins, seu correligionário, como representante do SEP, reunião esta, onde foi tratado o papel do vogal enfermeiro do conselho clínico, despromovido, por este conjunto dos dois, de especialista de categoria a especializado de título, porque tinham abatido o especialista na Carreira dos 248/09, só 2 Sindicatos de opuseram à proposta do SEP, que foram o SE e o SIPE.
O resultado está à vista, porque os citados acima, não vêem o tal palmo acima do horizonte, onde só vê, quem tem capacidade visual para andar no escuro.
O objectivo do Principal é claro:
Entregar a administração da profissão Enfermeira ao partido comunista português, por meio de ingénuos que nem sabem que o são é coisa com que este Sindicatos dos Enfermeiros – SE não está de acordo.
Se a Colega Relvão reflectisse sobre o facto de termos sido nós, o SE e SIPE, que criámos a carreira do 437/91, onde se inserem as categorias “residuais” ou “subsistentes”, enquanto duram, no sentido do Camões, nos Lusíadas: «À qual se o Céu me dá, que eu sei perigo torne/Acabe-se esta luz, ali, comigo», teria uma noção diferente da utilidade prática da união reflexiva que está a promover, e bem, mas que se fosse por dentro deste Sindicato de Enfermeiros, e só, talvez tivesse um sinergismo que não tem, metida numa garrafa e posta na praia à espera que as ondas a levem e que alguém se dê ao trabalho de a abrir e comungar das intenções que promove…
Finalmente, os “inteligentes” da ideia do Principal, andam a iludir os Enfermeiros com isso, esquecendo que, nem sabedoria tiveram ou têm para distinguirem uma categoria de um cargo; um provimento definitivo duma comissão de serviço.
Ora como as comissões de serviço são por encomenda e escolha dos soberanos, também não é preciso fazer concursos, porque não há concursos para cargos em comissões de serviço.
E lá se vai o efeito da reflexão proposta pela Colega Relvão, ela própria vítima escolhas, que outros fizeram, anulando a possibilidade de termos um enfermeiro director de ACES, com a dignidade que se impõe e não por favor e a fazer de conta.
Por outro lado estes Sindicatos SE e SIPE (FENSE) São contra o Principal e suas consequências, porque nos ACT que estão a propor criam a figura do Enfermeiro Director com 3 níveis:
Nível 1 - O actual Chefe;
Nível 2 – O actual Supervisor;
Nível 3 – O actual Director.
Isto porque as atribuições que os esperam são de direcção e chefia e não faz sentido haver um médico director de serviço e não haver um enfermeiro director, que é muito mais útil e presente do que o outro, nessa categoria.
Mexeram com o fogo e vão ter de aguentar as altas temperaturas.
Como diz o outro: «quem te mandou, ó sapateiro, tocar rabecão».
Colegas, contamos convosco, porque todos, ainda somos poucos; mas, já agora, unidos, se possível. Os náufragos agarrados a palhas, se não nadarem, afogam-se!]


José Azevedo

E JÁ QUE ESTAMOS EM REFLEXÃO, AQUI VAI MAIS UM PONTO QUE MERECE SÉRIA, ATENTA E PROFUNDA REFLEXÃO DE TODOS OS QUE VIVEM DE E PARA A ENFERMAGEM:



SABEM O QUE SIGNIFICAM OS PONTOS 7 E 9 POR NÓS SETADOS?
O 7 SIGNIFICA QUE O SEP EXIGIU AO SES QUE ACABASSE DE IMEDIATO COM AS NEGOCIAÇÕES DA DIRECÇÃO DE ENFERMAGEM QUE SE E SIPE (FENSE) ESTAVAM A FAZER PARA CONTRARIAR O QUE ESTÁ AÍ. E DR. MANUEL TEIXEIRA CEDEU, COM UMA CONDIÇÃO FUNDAMENTAL EXPRESSA PARA BOM ENTENDEDOR, NO PONTO 
9 - ESTABILIDADE DO ACORDO E, COMO NÃO ESTAMOS PERANTE GRANDES INTELECTUAIS NEM MENTIR SABEM. DIZEM ASSIM: "O EVENTUAL ACORDO A CELEBRAR DEVERÁ PREVER ESTABILIDADE DE CONCERTAÇÃO COM OS ENFERMEIROS NUM PERÍODO DE 3 ANOS!
Isto foi escrito em 19/07/2013

MAS AQUELE Nº 7 E O Nº 9
NASCEM VEJAM COM OS VOSSOS OLHOS DE ONDE E PORQUÊ


E LÁ SE FOI A NEGOCIAÇÃO QUE A FENSE ESTAVA A FAZER,  DUMA DIRECÇÃO DE ENFERMAGEM, NÃO COMO O PARTIDO IMPÕE, MAS COMO A CLASSE DE ENFERMEIRO NECESSITA, PORQUE UMA PROFISSÃO UNICATEGORIAL, NÃO TEM CHEFIAS PRÓPRIAS, VISTO QUE O MAIORAL OU PRINCIPAL, COMO DIZ A CARTILHA, É CARGO A EXERCER EM COMISSÃO DE SUBORDINAÇÃO POLÍTICA, PARA INTERROMPER, QUANDO O INTRUSO DEIXAR DE INTERESSAR OU DE IR COMER O MILHO À MÃO DO MANDANTE CONTROLEIRO!
UM DOS DEVERES ASSUMIDOS POR ESTE SINDICATO E PELO SIPE É ENSINAR OS QUE NÃO LEEM DEVAGAR NEM ESPREITAM PARA AS ENTRELINHAS, A VEREM MAIS BEM, O QUE REALMENTE ESTÁ ESCRITO, PORQUE É MUITO DIFERENTE DAQUILO QUE OS AUTORES DA FACÉCIA APREGOAM AOS INCAUTOS.
QUANDO SE FALA EM PROVINCIAL TEM DE SE VER COMO É ELEITO E COMO E PARA QUÊ E PARA QUEM EXERCE O MANDATO, EM COMISSÃO DE SERVIÇO, COM PROGRAMA DE GOVERNO E TUDO.
POR ISSO QUEREMOS IMPOR AS CATEGORIAS DE DIRECTOR, PARA OS NOSSOS ASSOCIADOS, QUE SUBSCREVEREM OS ACORDOS QUE CELEBRARMOS.
TEMOS ESSE DIREITO, PORQUE A UNICIDADE SINDICAL É PROÍBIDA CONSTITUCIONALMENTE E AQUELE SEP NÃO REPRESENTA A MAIORIA DOS ENFERMEIROS, A NÃO SER NAS CONTAS DO FALECIDO, QUE GANHOU A PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA COM 7% DOS VOTOS.

EIS OUTRO PONTO SÉRIO PARA REFLEXÃO SÉRIA NESTE MERGULHO REFLEXIVO,  NAS CAUSAS ÚLTIMAS DAS COISAS QUE NOS ESTÃO A ACONTECER.
A POUCA VERGONHA E CONVENCIMENTO MÚTUOS SÃO TÃO PROMÍSCUOS, QUE NEM REPARAM QUE HÁ GENTE A VER ESSAS POUCAS VERGONHAS...

José Azevedo


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