terça-feira, 23 de junho de 2015

350 MILHÕES É O QUE OS LADRÕES



SNS burlado em 350 milhões. Valor dava para repor salários na íntegraFraude no SNS dava para repor na íntegra os salários da Função Pública.DR
PAÍS SAÚDEHÁ 16 HORASPOR NOTÍCIAS AO MINUTO
Segundo o Diário Económico as fraudes no Serviço Nacional de Saúde (SNS) lesaram o Estado em 350 milhões de euros só nos últimos três anos.
O valor foi revelado pelo Ministério da Saúde aos deputados, revelando a tutela que estas fraudes resultam de esquemas de compras e vendas fictícias de fármacos com falsificação de receitas médias (95% dos casos), falsos médicos, desvio de fundos, aquisições fraudulentas de equipamentos e unidades de saúde, apropriação de bases de dados de utentes e de prescritores.
Os médicos e as farmácias são os responsáveis por 90% das fraudes.
O valor apurado, embora possa ainda pecar por defeito, é o mesmo que o comprador da TAP vai ter que injetar na companhia aérea ou o valor necessário para repor na íntegra os salários da Função Pública, dá conta a mesma publicação.
Para combater a situação, Paulo Macedo reforçou a cooperação com o Ministério da Justiça, a Polícia Judiciária e o Ministério Público e criou um grupo de trabalho para o efeito.
NB: Quem deixou as portas tão escancaradas para que estes ladrões entrassem no sistema?
O Povo diz: «tão ladrão é o que vai à horta como o que fica à porta».
Ora o que fica à porta não é o que rouba; é quem facilita a vida ao ladrão permitindo-lhe mais segurança para roubar mais tranquilamente. Protege o ladrão do dono da horta, para que este não apanhe o ladrão em flagrante delito.
Quando notamos certos autoconvencidos peritos a sugerirem o afastamento de Enfermeiros e Médicos dos Conselhos de Administração, em nome da qualidade da Administração, independentemente dos cromos e respectivos tesões (teses grandes) serem sobejamente conhecidos e tendenciosos, terão pensado nas hortas e nas portas?
Certamente que não.
Duma coisa temos a certeza: o bolo não cresce!
A forma de o repartir é que é diferente. 
Os roubos nos salários são a priori;
Os roubos noutros produtos são a posteriori e com percentagens mais ou menos elevadas de acordo com a repartição do bolo.
Finalmente, há os que roubam para si e os que roubam para si e ou para os outros, ou para ambos. A horta é a mesma.
Como o bolo não cresce, recomendamos aos Enfermeiros que devem estar atentos a estes fenómenos, porque se ajudarem a que se roube menos, pode ser que alguém, de boa-fé, os aumente, mais depressa.
Pense nisto, Colega!
José Azevedo


Sem comentários:

Enviar um comentário