domingo, 28 de junho de 2015

AINDA A SARGENTONA/MIJONA E VICE-VERSA [2]


As USF, essa criação "mito-falaciosa-enganadora" de Correia de Campos, que hoje, se assume, finalmente, pois já tardava, como Pitonisa do Oráculo's Telheiras &. com alguns apóstolos a fotografar os oráculos (lembram-se do Adalberto que não tolera Enfermeiros nos Conselhos de Administração? Vejam a miniatura, à esquerda baixa e comparem com o que ia promovendo o encerramento do Hospital de Santa Maria, sem dar conta disso...).

Reparem bem, no pormenor do "oráculo" que a pitonisa da saúde expele, não de cima do tripé de ferro, como acontecia em Delfos, mas duma cadeira descadeirada, propositadamente, umas vezes, outras, do alto de um poste de electricidade sem corrente:

«SAÚDE & PRECONCEITO»
Mitos, Falácias e Enganos

NB: 1 A foto da capa foi retocada no atelier de Adalberto Campos & Campos, para parecer hodierna;

2 Os gostos não se discutem, porque são pessoais, mas há muita gente, que os tem estragados, diz o Povo (José Azevedo)

 Colegas, vítimas das circunstâncias, não percam este espectáculo, embora triste, apresentado por outra Pítia, mas desta vez, do oráculo falido bes-saude, agora arrebanhado pelo Oráculo Apolo Chinoca, presumo. (corrijam se estiver errado).


Mas voltemos à "Sargentona" (cognome materno) que quer ir pela via da USF, para fugir ao desterro para o deserto, como qualquer bode expiatório!
São 4 as vantagens:
1 Pode escolher as "suas enfermeiras";
2 Pode escolher as "suas administrativas";
3 Pode escolher os "seus médicos";
4 Pode escolher os seus Clientes nem que tenha de os roubar a quem os cuidava.

Feito isto, que o seu EGO alimenta em circuito fechado, atira-se à criatividade que Saúde mito-falaciosa-enganadora do Pitoniso do "Oráculo's Telheiras&Cª." (em Delfos este dom era entregue a virgens com mais de 50 anos, mas neste caso da Saúde, por falta desta matéria prima, a escolha embora da responsabilidade do próprio, tolera.se).
Vejam as semelhanças

VISITAS AO DOMICÍLIO PARA PESSOAS SAUDÁVEIS 

Quando as terapias contra males como o cancro fracassam, quando não se conseguem vencer epidemias como a sida, quando caducam as patentes lucrativas, quando grandes esforços investidos (todos os dias surgem cerca de 5500 artigos médicos - o relatório pode ser lido na internet: www,nuffieldbioethics.org), não têm qualquer êxito, então os médicos e os investigadores de fármacos lançam-se sobre pessoas saudáveis. Estes são os falhanços.

«Os Médicos de Família também têm de efectuar visitas ao domicílio de pessoas saudáveis, rezava um artigo de Ärzte Zeitung de 14/05/2002. O artigo fazia referência a Andreas Kruse, gerontologista de Heidelberga.
A intrusão do Médico na esfera do privado pretende ajudar a reconhecer os riscos da saúde. Para isso o seu plano, Kruse conta com o apoio de instâncias superiores.
Christoph Fuchs, director geral do Colégio de Médicos da Alemanha, secunda-o: «O Médico deveria observar, por exemplo, as bebidas e medicamentos existentes, a fim de detectar solidão, problemas de álcool e possíveis depressões.» Estes são alguns riscos.
O historiador médico inglês Roy Porter considera a medicalização da vida como um problema dos sistemas sanitários e das sociedades ocidentais, porque nestas o facto de receber a melhor assistência médica possível é considerado um direito fundamental. Gera-se " uma forte pressão, promovida pelos médicos, no negócio da medicina, os meios de comunicação, as empresas farmacêuticas com a sua publicidade agressiva e os indivíduos dispostos (ou predispostos) a ampliar os diagnósticos das doenças susceptíveis de tratamento". Como um foguete fora de órbita, os medos e as intromissões aumentam progressivamente.
Os Médicos e os consumidores sucumbem cada vez mais à ideia de que "toda a gente tem alguma coisa, todos e cada um de nós pode ser posto em tratamento". (Porter, R: Die Kunst des Heilens (A Arte da Cura) Heidelbergam 200).

O que a uns dá de comer, a outros tira-lhes o seu bem mais precioso, a saúde. A crítica norte-americana Lynn Payer verifica o seguinte: a conduta do inventor de doenças «destrói a nossa confiança em nós próprios;e isto sim, faz-nos adoecer».
Transformamo-nos num povo de inválidos saudáveis, não atacados pela enfermidade, mas tolhidos por causa da ilusão de estarmos doentes?
O médico e escritor norte-americano Lewis Thomas foi um dos primeiros a alertar para este perigo:
« Se continuarmos a ouvir estas charlatanices, corremos os risco de nos transformarmos num povo de hipocondríacos saudáveis que vive mergulhado no desalento e que se angustia quase até à morte».
Eram estes os pacientes que o Dr. Knock adorava. A sua medicina trágico-cómica conseguiu dar o salto até à realidade.
O Schweizerische Arztezeitung alertava há pouco tempo os leitores que ainda não conhecem Knock: «Já vai sendo tempo de aprender com esta história sobre o êxito».
O Médico da aldeia (a que a Sargentona quer fugir, pela estratégia USF) representa «um modelo, pois, numa época que desconhecia a segurança social e os seminários de marketing, desenvolveu uma prometedora estratégia clínica. O Dr. Knock tomou a seu cargo o consultório de médico rural do seu antecessor, que praticamente, não tinha doentes. Em apenas 3 meses montou um grande negócio que satisfazia todos os afectados. Dito de uma forma mais moderna: a clássica situação do "todos ganham" do livre empreendimento».

No inicio do sec XX o Dr. Knock foi o encarregado de tirar da cabeça das pessoas a ideia de saúde. Este francês criou um mundo onde só havia doentes. "Toda a pessoa sã é um doente que ignora que o é "; dito de outra forma: "a medicina avançou tanto que já ninguém está são". (diz Aldous Huxley). (Os Inventores de Doenças de Jörg Blech).

Portanto, por conseguinte, por consequência, antes destes "pitonisos", do Oraculo's Telheiras &Cª. que só agora estão a mitificar a coisa, já havia quem desmitificasse mais bem o que só agora descobrem.
Outro dos problemas, não menos, grave é o Ministro da Saúde insistir no "Mito-Falácia-Engano" , ou seja no "modelo à Correia de Campos" USF.
O autor já se confessou; aguardemos pelos seguidores...

Tanto tempo perdido!
Tanta energia desperdiçada!
Tanta incomodidade desnecessária, se os ouvintes nos ouvissem e acreditassem!

Com amizade,
José Azevedo




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