terça-feira, 25 de junho de 2013

É ÓBVIO

Há muita gente que não gosta de nos ouvir dizer que entregar, como se entregou, a administração da Saúde à Classe Médica, é crime.
A palavra crime é polissémica e nos seus múltiplos sigificados caracteriza vários tipos de crime: uns maiores outros menosres; mais prejudiciais uns, menos, outros.
Niguém pode esperar que tudo desemboque em doenças reias ou fictícias, existentes ou inventadas, para manter o "satatus quo"!

Muita doenças podem prevenir-se, quando se falar menos em doenças que os responsáveis conhecem.
Falar em prevenir doenças ou promover a saúde tem o mesmo efeito duma viola num enterro, porque é remar contra a corrente. É ir contra as doenças, que é o que ocupa os nossos administradores.
O povo diz que "vale mais prevenir que remediar".
Lá falar, fala, na sua linguagem proverbial, mas ninguém o ouve, porque isso não dá incentivos, porque os indicadores não estão aferidos para o "não-ser", para a "não-doença".
Com a influência que têm é admirável como ainda não mudaram o nome do Ministério da Saúde para Ministério da Doença. Estaria mais conforme com a nossa realidade.

Por aqui passa a maior percentagem de Médicos sobre a dos Enfermeiros, porque a perspectiva é alimentar o maior número possível de doenças e por quanto mais tempo, mais bem vai o  negócio.
Convém não esquecer que ainda há bem pouco tempo as notícias diziam que investir na saúde, em Portugal, era um bom negócio.

É óbvio, que os Enfermeiros, até os bons conselhos dão, sem inventarem uma taxa moderadora ou qualquer outra forma de pagamento. Nem se lembram de falar da sustentabilidade do SNS e do impacto que os serviços de Enfermagem têm, nesse mundo da despesa racional: o máximo benefício, com o mínimo de custo.

Esta é uam das principais razões de arredar os Enfermeiros da administração da saúde.
No entanto, estamos abertos a que nos sugiram outras causas dessa aberração. Não excluímos essa hipótese, pois não queremos ter o exclusivo do conhecimento. Isso é próprio das "Patentes"!

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