segunda-feira, 24 de março de 2014

UM NOVO RUMO PARA A SAÚDE


Sábado 22/03/2014 respondi ao convite para assistir no edifício da antiga alfândega do Porto ao programa com um "Novo Rumo Para a Saúde". Conhecemos as posições de cada um dos palestrantes e estiveram bem, uns mais bem que outros; uns mais aplaudidos do que outros, como foi o caso de Júlio Machado Vaz.

A  Convenção foi encerrada por José Seguro, que disse duas coisas importantes sobre a Saúde:
1 - Vai empenhar-se para impor a exclusividade aos Médicos;

2 - Vai promover a implantação do Enfermeiro de Família de molde a humanizar os CSP e a haver Enfermeiros suficientes para responderem às necessidades da população racionalizando o acesso às urgências hospitalares, pois tem a certeza que essa é a forma mais viável, para diminuir a afluência às urgências, por um lado; 
ajudar as pessoas a terem respostas atempadas para as suas dúvidas, melhorando-lhes a qualidade de vida.

Não tenho dúvidas que Seguro intuiu e bem, o novo rumo que a Saúde deve encetar, para garantir a sustentabilidade do SNS, como outros países com maiores recursos já fizeram há muito tempo.
O novo-riquismo e um certo jeito para construirmos casas do telhado para baixo, suspendendo-o nas estrelas imaginárias, confere ao SNS a imagem perfeita da "sopeira com casaco de peles" como diz o Povo, quando vê, através da sua proverbial sabedoria, que o pé e curto para a passada.

É uma atitude corajosa de José Seguro, cortar as amarras que têm tolhido grandemente o SNS:
- A exclusividade dos Médicos;
- O aproveitamento das potencialidades dos Enfermeiros rentabilizando os custos gastos na sua formação, que outros países com governantes mais argutos, conseguem aproveitar para atingirem resultados de evidente melhoria da qualidade na assistência sanitária, que os nossos, movidos, sabe-se lá, por que invisíveis impulsos.
José Seguro tem uma boa oportunidade de redimir a forma inqualificável como o Governo do Partido que dirige humilhou os Enfermeiros, já que o Governo actual demonstra não cheirar nada disto, numa época em que a ciência evidencia que cheiramos mais e mais bem do que vemos.

Estejamos atentos às fases seguintes.

Com amizade,
José Azevedo 


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