domingo, 27 de abril de 2014

2ª PARTE DA ASSEMBLEIA GERAL DAS OE ORÇAMENTO E CONTAS




Para aqueles que gostariam de estar presentes e não puderem, ou não quiseram, se informa que esta Assembleia das Contas da Ordem, foi um pouco mais calma e racional do que a realizada em 21 de Março na Faculdade de engenharia do Porto.

No entanto, quando se pensa que foi a anterior Direcção da OE da Bastonária Augusta de Sousa a aumentar a cota sem qualquer justificação (aparente), antes pelo contrário, é legítimo perguntar para quê acumular uma verba resultante das cotas de sete milhões de euros?

Entre os defensores desta exorbitância, que se opuseram a baixar um euro, estão dirigentes do SEP.
O objectivo pode muito bem ser o de criar dificuldades aos outros Sindicatos, sem se aperceberem que também eles são atingidos com isso, com esta abastança.

Este aspecto remonta às origens da cota, que foi imposta pelos próprios Enfermeiros, maioritariamente daquela linha política da Augusta de Sousa. Não faltou um, pois estava em causa poderem andar a fazer dinamização política, à custa de todos os Enfermeiros. Hoje já se vê isto, claramente.

É sabido que, sendo a Ordem uma criação da Assembleia da República e a sua regulamentação do Governo, a cota é facultativa e tem de ser definida pelos Membros nela filiados, isto é; não é obrigatória, a não ser que os seus Membros queiram pagar cotas.

Começa a ficar mais claro que o objectivo nosso era a quota da Ordem ser simbólica, pois destinava-se ao serviço exclusivo do âmbito da Ordem dos Enfermeiros ou para montar uma estrutura racional e não uma sucursal da internacional comunista transmutada e com os seus filiados a darem a ideia de que são os portugueses que vão resolver os problemas da Enfermagem mundial. Mas foi o que eles conseguiram na primeira reunião, que definiu a cota, onde os 6 autocarros que o SE alugou para irem votar uma cota razoável, ficaram vazios.

Nessa altura, como hoje, percebia-se que os Enfermeiros Comunistas, já que não podiam ter o sindicato único, sua velha aspiração "democrática",  segundo os ensinamento democráticos de Joseph Estaline, podiam estiolar os outros sindicatos, definhando-os por falta de verba das quotas, que nos sindicatos são obrigatórias, porque a inscrição é livre. Pelo contrário, como na Ordem a inscrição é obrigatória, a cota é facultativa e só vigora, se os seus filiados a definirem e com que quantitativo.
De resto, como é uma organização para defender o Povo dos estragos eventuais dos Enfermeiros, logo ao serviço do Estado, que tira a sardinha do lume, com o mão do gato, é ao Estado que compete suportar os gastos do seu funcionamento.

Tudo começa a ficar mais claro, com o tempo decorrido, e com a mudança de inquilinos, na Ordem, que, independentemente do seu valor, ou falta dele detêm, o mérito natural de quebrar a cadeia de comando dos Enfermeiros Comunistas, (que fizeram da Ordem com o SEP o Sindicato Único, por que aspiram para quebrar a força dos Enfermeiros, diluindo-a pelos mais iguais e levando os anjinhos a pensar que só isso dá a força, que a Enfermagem precisa), cuja filiação aparece clara e evidente, em 18 de Março de 1976, para insultar os grevistas, que elevaram a Enfermagem aos píncaros da glória, invertendo, nomeadamente, a tabela salarial: o vencimento do Enfermeiro Superintendente passou para o Enfermeiro de 2ª Classe, do último para o 1º, justamente porque os Enfermeiros Comunistas foram arredados do Sindicato do Sul e Ilhas (Açorianas), rezam os factos da altura -15 de Março de 1975.
Lembramos que estava em causa a tabela salarial e a proposta do SUL e Ilhas era de 2.500$00 a 5.000$00 e a do Norte era de 5.000$00 a 10.000$00, que venceu com a greve. (Comparar com as de hoje: CNESE - 1200€€; FENSE 2200€€)

Não é, portanto, de agora, a noção que os Enfermeiros Comunistas do SEP, têm do valor da Enfermagem e do Enfermeiro. As diferenças das tabelas da CNESE e as da FENSE repetem a história.
Por isso a luta destes Colegas são para que a Ordem tenha oito milhões de euros de cotas, em vez de sete, para fazerem dinamização política comunista, à nossa custa.
A causa está em ir secando os outros Sindicatos, pois que o SEP, mesmo reduzido a 7% tem sempre uma fonte de alimentação extra, possível em caso de redução de sócios e cotas, para o seu nível de 7%.

Então quando se entrou no espaço social da "casa do Enfermeiro", cujo sonho por nós alimentado e destruído com os ataques constantes de Ida de Figueiredo, deputada do PCP, ao Parlamento Europeu e sempre a farejar, na Câmara de Gaia, muito lesou os Enfermeiros com a oposição do PCP e seus prosélitos, que chegaram a pensar e a apregoar que a obra era para o Azevedo e sua família, que muito trabalhou para que fosse uma obra para os Enfermeiros necessitados.

Mas tanto andou, tanto andou que conseguiu emporcalhar uma obra digna dos Enfermeiros, para a substituir pelo seu ícone "Ferreira Alves", que, por acaso não tinha nada a ver com o Sanatório Marítimo do Norte, gratuito, mas com a clínica "Heliantia", a pagar, hoje do Millenium.

A Enfermagem na mão dos Enfermeiros Comunistas (Ver "Que saudade imensa" em "o sindicalista" de 19/04/2014, neste blogue) tem dado os resultados desastrosos, que todos conhecem e alguns apoiam.

Dizem coisas bonitas mas, num discurso politicamente correcto e trabalhado em power point selado pela hierarquia, e depois, pensam como o outro, que disse: «Se queres o povo humilde e submisso, obriga-o a passar fome».

O problema para esta rapaziada não é uns serem mais ricos do que os outros (ver, a título de exemplo, o dono do Celsea, vindo do Sol da Terra, no dizer de Álvaro Cunhal); é sim o de "serem diferentes".
Vejam para darmos um exemplo da nossa carreira, o que fizeram às chefias de Enfermagem.

Finalmente, entrou-se no campo dos controleiros (Supervisor, Tutor...) que é um esquema que os Enfermeiros Comunistas tinham montado para controlo total da Profissão: «de pequenino é que se torce o pepino».

Como estamos numa fase de ponderação, por parte da Assembleia da República, entre as vantagens e desvantagens de ter uma Profissão Enfermeira controlada pelos Comunistas, não vamos dar grande importância aos supervisores e tutores (controleiros). A natureza adversa a estes conceitos e preconceitos sociais, se encarrega de os neutralizar. Mas os Colegas têm de dar uma ajuda; não contem só, com a Providência Divina, porque Essa dá-nos a liberdade, com responsabilidade.
Comparem esta forma de agir destes Enfermeiros, com o comportamento do internato Médico.
Os Comunistas pretendem criar um bom pé-de-meia, sacrificando os Enfermeiros a pagar o esquema do controleiro, do que exigirem do Estado, a especialização dos Enfermeiros, que também aqui, pagam do seu bolso, ao contrário do que acontece com os Médicos: o Estado paga tudo, quando o que os laboratórios dão para "investigação molecular", não é suficiente.

Que é isto?

Quando acaba esta exploração dos Enfermeiros, pelos Comunistas, Enfermeiros e não enfermeiros?

Finalmente, foi dada a informação de que afinal, a não constituição da mesa única para renegociar o que está mal nas portarias, nos diplomas da carreira (DL 247/09, 248/09, 122/10 e ACT), a Frente Comum dos Sindicatos da Função Pública (comando Aviola), só permite, ao SEP, aderir a uma mesa única, com a FENSE (SE - SIPE), se esta levar atrelados os "FILHOTES": paramédicos, TAE, AO e todos os iguais.
Aqui deixamos um voto de solidariedade pela libertação dos Colegas do SEP, aprisionados pelo  grupo controlado pela Aviola (Frente Comum).

Quanta ajuda nos podiam dar, uma vez libertos, a reconstruir, o que escacaram, na Profissão Enfermeira, para aproximarem os Enfermeiros dos pupilos da Aviola.

Valeu a pena estar sentado, na Assembleia da Ordem, realizada na Universidade Nova de Lisboa, em 26/04/2014, próximo de Guadalupe Simões, embora com o corredor de passagem de permeio.
Foi a proximidade que permitiu a telepatia agir e descobrir, mais um factor de empata Enfermagem: Aviola e seu conjunto, além da FNAM, obviamente.

Ajudem-nos a libertar os Colegas do SEP destes jugos bovinos malditos, para a Classe Enfermeira.

É pena que esta regra não seja aplicada aos Médicos.
«Tos os animais são iguais, mas há alguns mais iguais que outros», diz o 7º mandamento ditado pelo comandante Napoleão (in "o triunfo dos porcos" de George Orwell).

A Direcção da Ordem conseguiu a aprovação da sua 2ª convocatória, pois o risível da bastonária Augusta a dizer coisas, que nem ela entendia, como se provou, ao meter as mãos, em vez dos pés e vice-versa e mal apoiada pelo Jorge Rebelo e Guadalupe, (q' é feito de José Carlos Martins?) dadas as limitações acima referidas, visto que, na sua Organização, que José Carlos Martins consulta, antes das grandes decisões, como foi a de 7/11/2013, as ordens são para cumprir, e não se podem discutir olhando para a hierarquia; só é permitido discutir para o lado direito e para baixo, isto se querem reservar um lugar na iconoclastia Comunista.  

Não se esqueçam, Colegas, de que um discurso objectivo, pode não ser, e não é, o politicamente correcto, pois contra factos não há argumentos vazios de conteúdo!

Com amizade e muita atenção
José Azevedo

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