São preocupantes os sintomas que não esperávamos que aparecessem tão cedo.
1 - A ânsia de retirar as chefias aos SUBSISTENTES, pelos escravos do PCP é tão grande que já andam a cantar louvares ao novo decreto e a distribuir previamente os lugares, MESMO ANTES DE ESTE RETRÓGRADO PROJETO SER PUBLICADO.
2 - Isto acontece ainda antes do Decreto ser publicado, se é que vai ser. Como será depois de!
3 - Lembram-se da categoria de PRINCIPAL, através da qual o PCP pretendeu controlar os Enfermeiros, mas que, felizmente, nunca funcionou, porque os anjinhos responsáveis descobriram a tempo, a manobra e fecharam-na no cofre forte.
4 - Mas a tentativa regressa, com outros tons; mais disfarçada. E a atual Ministra da Saúde ou é ingénua ou é cúmplice.
5 - Não foi por acaso que andou a entreter-nos, até pensar que estava, na hora, de renovar as tentativas de controlo dos Enfermeiros, pelo PCP/SEP. Até parece praga, mas não é.
6 - Não fosse a campanha que os seguidores do SEP estão a fazer de Norte a Sul, para arrumar as categorias SUBSISTENTE, PASSANDO DE PROVIMENTO DEFINITIVO A INTERINOS COM A OBRIGAÇÃO DE E DE... e não saberíamos uma boa parte das causas do que tem acontecido aos Enfermeiros, nos últimos tempos.
7 - Falta esclarecer que a FENSE negoceia um ACT, que pretende terminar e no qual essas categorias e as outras, assim como as pessoas, que as detêm terão lugar, sem perderem nada do que têm, mas ganhando um novo folgo.
8 - Ficam a perceber por que outros Sindicatos, nunca falaram abertamente destas coisas mas somente por meias palavras como os oráculos de Delfos. Eles só queriam era rever o Decreto, onde a Ministra colocou, para anular, tudo o que ainda fazia lembrar a velha carreira de Enfermagem. E quando apelavam à UNIÃO DOS SINDICATOS queriam dizer que a FENSE devia prescindir da sua proposta de ACT.
9 - Terá um partido político, seja ele qual for, o direito de instrumentalizar, tão despudoradamente, uma Profissão que deve ser o mais equidistante imaginável, por natureza, de tudo que seja sectário: religião, política, futebol?
É óbvio que não, e todos os que promoverem o sectarismo besta, na Enfermagem, terão o nosso frontal e constante ataque, tão ferruginoso, quanto possível.
10 - Se há situações em que a experiência profissional é fundamental, a da Enfermagem está nos primeiros lugares e que me desculpem os joquinhas ingénuos e auto-convencidos de que sabem o que nem imaginam.
Não estamos a atacar ninguém; estamos a defender a Enfermagem, se necessário for, à dentada.
As falinhas mansas agradam aos convencidos;
Os avisos solenes e sérios alertam os conscientes da sua Profissão a reverem as suas posições.
O nosso papel é tão-só servir esta causa, que temos como nobre e digna.
'A FENSE
José Azevedo
DEPOIS DA REUNIÃO
A surpresa foi que tendo nós entregue uma proposta de regulamento de avaliação do desempenho em
MAS;
foi-nos posto na mesa negocial da FENSE um projeto de portaria para corrigir a portaria 242/2011 e algumas das muitas asneiras que se andam a cometer por conta e risco de quem pouco ou nada sabe do mal que têm vindo a fazer, à Enfermagem, para terem um minuto de glória ou uma eternidade de idiotice.
Pedimos que nos fosse facultada uma cópia para a podermos analisar como as circunstâncias exigem, em tempo útil, antes da próxima reunião, que será dia 23/04/2019, pelas 14 horas e 30 minutos, no mesmo local.
Cada vez se torna mais claro que há da parte dos nossos interlocutores negociadores, uma dependência de coisas que outros propõem, ou aceitam tacitamente, no sentido de encontrar um caminho para aceitarmos, também, o que o MS, através deles, e com a nossa hipotética cumplicidade, quer impor aos Enfermeiros, piorando, ainda mais, a sua, já de si, precária situação. Foi assim em 1976, com muitas semelhanças; é assim, em 2019.
Ora, negociar uma proposta de
ACT que o art.º 22º do DL 248/2009 de 22 de setembro permite, não é dar o aval a alterações avulsas, que não propusemos e o MS nos quer impor.
É nosso dever argumentar e exigir aquilo que a lei determina, e neste caso, bem.
E demonstrar, inequivocamente, aos Enfermeiros, que manobras, conhecidas umas, como as do SEP, imprervistas, outras, como as de outros Sindicatos, que em nome da união(?), a lei permite constituir ou criar, demonstrar, inequivocamente, repetimos, que não nos impressionam nem emocionam, porque conhecemos bem a Classe, quem a serve e quem dela se serve.
Oferecemos aos interessados uma pequena porção da paciência e firmeza, que a FENSE possui, em dose elevada.
P'FENSE,
José Azevedo
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