Estamos a viver experiências normais das anormalidades que a "geringonça" gerou.
Uma dessas experiências veio ter connosco no sindicalismo.
Ora se no Triângulo das Bermudas, tudo é anormal ou quase, por que havia de ser normal a representação, sindical ou outra, dos trabalhadores?
Teria de dizer a treta com a careta, como diz o ditado.
Tal como as dificuldades dos nossos atrasos económicos e ideológicos buscam as causas nos que antecederam o TRIÂNGULO DAS BERMUDAS, também a representação sindical dos trabalhadores tinha de ser reformulada pelos geringoncicos ou bermudicos, se preferirem, com a mesma habilidade.
Se verificarem a origem destes fenómenos não é preciso ir às vetustas Universidades de Cacilhas ou da Lourinhã, cursar, para descobrir que esses movimentos servem para exagerar nas ações reivindicativas, para depois, permitirem o exagero nas repressões das mesmas, com aparente legitimidade da governação geringonça. É o que o povo diz: «atirar a pedra e esconder a mão».
Os Enfermeiros foram os escolhidos para essas experiências, que em linguagem cristã se podem classificar de diabólicas.
Vejam quem são os promotores da ação e quem os amamenta.
Para nós o fenómeno é porco, mas do mais sujo, mas não nos demove nem comove.
Quando acabar o triângulo da Bermudas, com todas as suas anormalidades, verão que também este fenómeno "dito sindical" e, ainda por cima novo, acaba como nasceu.
José Azevedo
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