quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

REPETINDO 4 - OS 7 SÁBIOS PORTUGUESES






Há dias o Sr. de Pombal que dá consultas como Bastonário na Ordem dos Médicos inventou 10 razões para que as coisas na saúde dos portugueses estejam como estão. 

[As 10 razões da congestão das urgências
12.01.2015
POR JOSÉ MANUEL SILVA 
O do Bastão

De Norte a Sul do país, mesmo antes da epidemia de gripe, as urgências estão em ruptura, algumas em caos. Já ocorreram várias mortes desnecessárias, que ficarão indeléveis no curriculum dos efeitos colaterais das medidas tomadas pelo Ministério da Saúde. Gerir a Saúde não é o mesmo que gerir uma repartição de Finanças.
Mas porquê a congestão? É a consequência dos cortes excessivos na Saúde.
1. Por razões economicistas, o Ministério reduziu o tempo de abertura dos centros de saúde e USF, não contrata os médicos de família reformados de que necessita (reformaram-se 1400 nos últimos cinco anos), fechou múltiplos SAP (em Dezembro de 2013 ainda foram feitos dois milhões de atendimentos em SAP, que desapareceram na monitorização mensal da ACSS de 2014), e atrasou a reforma dos cuidados de saúde primários. Os doentes com doença aguda não urgente ficaram sem alternativa às urgências hospitalares.
2. Fecharam ou encerraram as camas de agudos dos hospitais concelhios e as respectivas urgências, concentrando os doentes num menor número de urgências hospitalares.
3. Encerraram milhares de camas hospitalares de internamento de agudos, quando Portugal já tinha um número insuficiente de camas. Segundo os mais recentes dados da OCDE, Portugal tem 3,4 camas por cada mil habitantes, enquanto, por exemplo, a Alemanha tem 8,3, a Bélgica tem 6,3, o Luxemburgo tem 5,2 e a Holanda tem 4,7.
4. Conforme o próprio relatório da Gulbenkian referiu, Portugal tem uma população idosa particularmente doente, frágil e só, sem apoios sociais suficientes, obrigando-a a recorrer frequentemente às urgências e internamento hospitalar.
5. Em muitos hospitais as equipas das urgências foram reduzidas abaixo dos limites mínimos de segurança, até para a procura de rotina, e o espaço físico é insuficiente para o afluxo de doentes.
6. Os hospitais foram proibidos de contratar médicos directamente em prestação de serviço para as urgências, mesmo dentro dos limites legais de remuneração, impedindo o hospital de os escolher pela qualidade e de os integrar nas equipas de trabalho.
7. Foi imposta a contratação através de empresas de mão-de-obra temporária, que muitas vezes não têm médicos para os turnos a que concorrem, desorganizando completamente as urgências e, pela permanente rotação de médicos desconhecidos, impedindo a formação de equipas de trabalho.
8. Os hospitais não têm autonomia, foram asfixiados financeiramente, com cortes acima das imposições da troika, e levados à falência técnica pelo Ministério da Saúde.
9. Não foi feito o planeamento e preparação atempada para o Inverno
10. Os cuidados continuados não têm capacidade de resposta às necessidades e não têm meios para tratar as intercorrências clínicas dos doentes institucionalizados, obrigando ao recurso às urgências hospitalares.

*BASTONÁRIO DA ORDEM DOS MÉDICOS] Moisés <clique>

Homem criterioso e sábio, (+ 1), esqueceu um pormenor, ou a razão principal, uma espécie de sintoma "patognomónico", que diferencia o diagnóstico da situação; neste lote dos 7 sábios de Portugal (já houve outros sete, mas esses eram a sério e da Grécia Clássica) falta pelo menos, 1 ou 2 Enfermeiros para dizerem as verdadeiras razões por que os sinistrados morrem nas urgências e para os argumentos serem mais autênticos.

Sendo 85% da actividade resolutiva de problemas de doença da responsabilidade da Arte dos Enfermeiros, é muito estranho que o Sr. DR. José Manuel da Silva, não a tenha incluído no seu decálogo, quando armou em Moisés. Quem fala por eles (Enfermeiros/as) que são a principal causa, não de os Doentes morrerem nas Urgências, mas de morrerem abandonados, porque são tão poucos, que nem se nota a sua presença, pois são como as ventoinhas que não é possível identificar-lhes as pás com a velocidade de rotação.

Se são a principal causa e ninguém os chama para darem o seu ponto de vista autêntico, tudo o que se diz, aqui e ali, e pela boca destes 7 sábios da saúde de Portugal é, no mínimo, duvidoso e fictício.

Se houvesse mais Centros de Saúde, apenas aumentavam a placa giratória dos Doentes, em trânsito para as urgências hospitalares. Precisamente, por não quererem que morram nos CS é que empandeiram os que lá vão, para as urgências hospitalares. Ou não conhecem as causas da inutilidade relativa dos SASU, SAP, SACU e outros?

Já me ia esquecendo da "Medicina Defensiva", uma espécie de vacina contra as denúncias de negligência.

Digam a verdade que conhecem, mas não impeçam a verdade toda, ilustres sábios, à portuguesa sec. XXI.

Que Deus e o Diabo nos dêem paciência e estupidez para não vermos o real significado destas críticas da realidade,
José Azevedo


Sete Sábios da Grécia
Filosofia Pré-Socrática
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Data de nascimento:Séculos VII e VI a.C.
Local:Grécia


Plutarco lista os sete sábios como Tales, Bias, Pítaco, Solon, Quílon, Cleóbulo e Anacarses.3
Como características, os sábios eram muito sintéticos em suas afirmações. De Sólon, temos: "Se sabes, cala"; de Bias: "Odeia o falar ligeiro"; de Cleobulo: "Ser ávido de escutar e não de falar" e de Quilon de Esparta: "Que a tua língua não corra à frente do teu pensamento". De Bias de Priene temos a seguinte máxima, profunda e atual: "A maioria dos homens é perversa"4 . Numa rápida averiguação histórica, até o momento, sempre que o homem se fez maioria, a perversidade foi duramente percebida.

Máximas e Preceitos DOS DITOS SÁBIOS

  • Conhece-te a ti mesmo. 
  • A certeza é precursora da ruína.
  • A ignorância é incômoda.
  • Espera receber de teus filhos, quando fores velho, o mesmo tratamento que dispensaste a teus pais.
  • Evita as palavras que possam ferir os amigos.
  • Evita enriquecer por vias desonestas.
  • Evita os adornos exteriores e procura os interiores.
  • Perto ou longe, importa lembrar os amigos.
  • Quem promete, falta.
  • Se és chefe, começa por saber dominar-te.
  • A ambição é insaciável
  • Ama a educação, a temperança, a prudência, a verdade, a fidelidade, a experiência, a gentileza, a companhia dos outros, a exatidão, os cuidados domésticos, a arte e a piedade.
  • Dá-te ao respeito
  • Não faças o que não gostares que te façam
  • Não reveles projetos para, se falhares, não seres motivo de troça
  • Sabe aproveitar a oportunidade 
  • Sábio é quem sabe discernir o futuro; o passado é passado, mas o porvir é incerto.
  • A maioria dos homens é perversa
  • Adolescente, sê activo; velho, sê sábio
  • Aprende a saber ouvir
  • Fala sempre com propósito
  • Não sejas nem mau, nem tolo
  • O cargo revela o homem
  • Persuade pelo bem, e nunca pela força
  • Reflete nos teus atos.
  • Sê cuidadoso na realização de um projecto e, uma vez iniciado, prossegue sem desfalecimento.
  • Vê-te num espelho.
  • Aconselha o que for justo, não o que aches agradável
  • Evita a mentira, confessando a verdade
  • Evita o prazer, se ele for causa de remorso
  • Guia-te pela razão
  • Honra pai e mãe
  • Mede as tuas palavras pelo silêncio e o silêncio pelas circunstâncias
  • Nada em excesso 
  • Nunca digas tudo o que sabes
  • Procura ser honesto, porque a honestidade é melhor do que uma palavra honrada
  • Respeita os amigos
  • Quando souberes obedecer, saberás chefiar
  • Se exiges a honestidade dos outros, começa por ser honesto
  • Toma a peito as coisas importantes
  • A moderação é coisa óptima 
  • A sabedoria é preferível à ignorância
  • Aconselha retamente os teus concidadãos
  • Casa com uma mulher da tua condição; se casares com uma rica, em vez de sogros arranjarás patrões
  • Considera inimigo público quem odiar o povo
  • Cuidado com a língua
  • Evita a violência
  • Evita acariciar a tua esposa em público; quem a desfruta em público procede mal, mas quem a acaricia, desperta paixões fúteis
  • Tudo deve ser estudado com cuidado2
  • Conhece-te a ti mesmo2 8
  • Nada em excesso8
  • Foge dos intriguistas
  • Não desejes o impossível
  • Não maldigas dos outros, para não ouvires críticas desagradáveis
  • Põe a razão antes da língua
  • Quando beberes, fala pouco para não cometeres indiscrições
  • Respeita os velhos.

NOTA BREVE: (Não quero grandes responsabilidades na classificação, pois que, qualquer semelhança entre sábios é pura coincidência como diz o outro). 

Aqueles sábios portugueses, de serviço ao JN, naquela página do pulsar do país, e não só, que Daniel Deusdado  ( é mesmo assim, o nome), no seu farol de ideias luminosas, apenas têm de parecido, com os da Grécia, o número 7; quanto a sabedoria; - Quilon de Esparta disse: "Que a tua língua não corra à frente do teu pensamento".
Como é que este sábio grego, há 2600 anos passados, bem medidos, conseguiu caracterizar aqueles 7 do andar de cima, com uma margem de erro, que não ultrapassa os 3% das sondagens?
Os nossos sábios, ali de cima "falam por falar, ou mais bem, ainda; falam por encomenda", digo eu. Quanto ao resto; só abrindo-lhes o pensamento e cortando-lhes a língua se pode analisar, no laboratório das experiências, o seu perfil completo, coisa que os gregos não tinham: laboratórios. (José Azevedo)

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