sábado, 20 de fevereiro de 2016

NÃO HÁ MAL QUE NÃO SE ACABE, NEM BEM QUE SEMPRE DURE



ERA UMA VEZ

Um famigerado Zarolho, para quem finado presidente do ex-CA do CHSJ conseguia, até nas conversas de amigos, ser o maior e o melhor, segundo o seu modo vesgo de ver a coisa e as coisas.
Para nós, foi o símbolo perfeito de evidenciar muito do que está mais mal, no SNS, sobretudo, quando são públicas as tendências políticas do dito cujo, abaixo enunciado.
Seja quem for o herói, que conseguiu limpar esta nódoa, cujo currículo, ao serviço do SNS, demonstrou, por si só, o que não se deve fazer, merece o nosso aplauso.
Antigamente, a faculdade de engenharia levava os alunos, que se destinavam a construir caminhos de ferro, a ver a linha de comboio do Douro, para verem como não se devia fazer um caminho de ferro.
Esperamos que este espécimen de administração hospitalar fique, para o futuro, como modelo a evidenciar, aos vindouros, como não deve ser um administrador de hospital, mesmo numa conjuntura tão adversa, como a actual, onde os dirigentes têm todas as possibilidades de demonstrarem o que valem ou não.
Não foi o único responsável;
Quem o nomeou e manteve tem bastante mais culpa do que ele, porque o conhecia bem e as suas intenções ao apontá-lo para presidir tão complexo cargo, não foram certamente as mais honestas, mas provavelmente para manter o "status quo", conseguido com a mudança de governo, pelo qual até fui apeado de Enfermeiros director, por outro famigerado o Correia de Campos, cargo para que fui eleito democraticamenete e, desta vez, sem a batota, anterior, dos PCPs, lá do sítio, com 70% dos votos expressos.
Aguentou-se 10 ou 11 anos, como presidente de um conselho de administração, como o do Hospital de São João, porque é um Hospital, que tem vida própria e funciona, mesmo sem o contributo negativo como o deste médico professor, sem alunos; e ainda bem... Grande Hospital!
Mas a grande vantagem para os Enfermeiros daquele Hospital, foi a de levar consigo a I.U, que evidencia, também, a malvadez de quem escolheu aquela não-enfermeira, para directora de Enfermagem, de um Hospital, como o de São João.
Um dia, analisando-a de forma isenta e imparcial, ainda nos vão dar razão; não há bons Médicos sem bons Enfermeiros. Nem a escolha dos amigos é o método adequado para este tipo de cargos tão relevantes, como o de dirigir Enfermeiros. 
Orgulham-se com os resultados?
Nós não deixamos esquecer estas negatividades de que a nossa Classe tem sido vítima.
Castrar as iniciativas dos bons e eleger os mais maneirinhos e subservientes, proibidos de qualquer inovação, na área Enfermeira, é crime imperdoável.
A defunta entre muitas, muitas asneiras que fez, até conseguiu colocar 80% de Enfermeiros jovens recém-formados e inexperientes, necessariamente, nas urgências do Hospital.
Tentem imaginar o tamanho desta atitude asnática, isto para quem possa perspectivar o que é um serviço de urgências de um Hospital com a dimensão do São João...
São dois exemplares únicos, que tal como a linha do Douro, devem servir de modelo, para o que não se deve fazer, em Administração de Unidades do SNS.
Com amizade,
José Azevedo

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Ex-Presidente do CA do Hospital S. João vai voltar a ser médico

12-02-2016
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No mesmo dia em que o Conselho de Ministros nomeou um novo presidente do CA do Centro Hospitalar S. João, o ex-responsável por aquela instituição hospitalar e novel (nomeação publicada em DR a 7 de Janeiro) responsável pela Comissão para a Reforma Hospitalar, Dr. António Ferreira, pediu a sua demissão da presidência deste orgão.
Alegando motivos de ordem pessoal e familiar para essa demissão, não deixa de adiantar que “ Já trabalhámos bastante, mas estou completamente estoirado ” e que “voltará a ser médico no Hospital S. João”.
Médico Internista de Carreira, é realmente uma boa altura para o Sr. Dr. António Ferreira voltar a ser médico e a fazer urgência de 24 horas sem gozo de descanso compensatório na manhã seguinte, como vem sendo hábito na instituição a que presidiu.

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