quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

E SE NÃO FOSSE O SEU PROFISSIONALISMO IA SER, AINDA, BEM PIOR



Parteiras,
Liguem estas sequências:
1- O Sr. DGS vem aldrabar, usando o cargo acerca do parto em casa, como fez com o botulismo das alheiras de Mirandela, sem qualquer fundamento, como se diz: científico...
Depois foi dar espectáculo a tentar corrigir o mal que tinha feito, sabe-se lá porquê e para quê ou quem, com a televisão a mostrá-lo a comer uma alheira.
Já tínhamos visto essa cena com a mioleira de vaca, comida pelo Ministro da Agricultura, mas por causa da doença das vacas loucas. Com uma pequena/grande diferença: o Ministro estava a tentar desdramatizar sem antes ter inventado a bronca como no caso do DGS.
2 - Para o passo seguinte temos o Sr. Da Graça, divina, humana, ou satânica, que por estar na Ordem dos Médicos, onde a infalibilidade é congénere da pontifícia quando o Papa fala ex-cátedra.
3 - Para ir completando o cenário, vem uma associação das grávidas, incentivando e promovendo o espírito gregário das grávidas, que em vez de promover a distribuição de Parteiras pelos Centros de Saúde, as quais possam acompanhar e informar as grávidas da normalidade da gravidez e parto, entretem-se a fazer inquéritos tendenciosos para a Graça da Ordem dos Médicos ou desgraça da DGS.
4 - Depois vêm as Parteiras, que não entendemos o que as inibe de se imporem como devem e deviam exigir, como condições de trabalho.
Não gostamos de as ver no seu actual papel secundário escudadas na segurança destas larachas- chalaças do Graça ou do DGS.
Tudo o mais está dependente da imaginação de cada um.
Passaram a arte de partejar aos Médicos-parteiros  e ficam de lado a vê-los trabalhar com os resultados que as parturientes relatam, com os supra-enunciados a pegarem-lhes nas mãozinhas, para escreverem o que lhes convém, porque, como fica demonstrado não sabem muito do que responder.
Como podem optar pelo parto em casa se impedem a criação de condições para o êxito dessa operação?
Cínicos!
Hipócritas!
Grande políticos!

José Azevedo


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